1ª fase - Fase Prévia envolve crenças, atitudes e processos de um estudante antes de se envolver em uma atividade acadêmica. Zimmerman (2008) organiza esses fatores em duas categorias gerais: analise da tarefa / crenças motivacionais.
1 - Crença de autoeficácia e diz respeito ao julgamento que o estudante faz de sua capacidade para realizar determinada tarefa (Bandura, 1997),
i) Análise da tarefa, refere-se aos esforços dos estudantes para decompor a tarefa em seus componentes chave.
ii) As crenças motivacionais, como as crenças de autoeficácia, as expectativas de resultados, o interesse pela tarefa e a orientação de objetivos
1 - definição de metas
2 - planejamento estratégico
2 - Expectativa e crença sobre o resultado em seu desempenho (Zimmerman, 1989)
2ª fase - denominada realização ou desempenho. Envolve os esforços para aprender e destina-se a facilitar:
O autocontrole e refere-se ao uso de técnicas para direcionar a aprendizagem, tais como a autoinstrução e imagens mentais
O automonitoramento do próprio desempenho
O monitoramento metacognitivo (rastreamentos mentais do próprio processo de aprendizagem) e autorregistro (criação de registros formais dos processos de aprendizagem ou resultados)
O estudante pode fazer ajuste em relação ao planejamento estratégico realizado anteriormente, aos objetivos e às metas escolhidos, bem como às crenças motivacionais.
A terceira fase, denominada de fase de autorreflexão. Ocorre após os esforços para aprender, destina-se a aperfeiçoar as reações de uma pessoa aos seus resultados e é composta por duas categorias: Autojulgamento. Autorreação.
O autojulgamento
i) A autoavaliação possibilita que o estudante julgue o quão bem foi realizada uma tarefa, comparando sistematicamente seu desempenho com um padrão específico, com os níveis anteriores alcançados ou com o desempenho de outros.
ii) As atribuições causais referem-se às crenças sobre as causas de resultados de algum comportamento ou evento.
As autorreações,
A autossatisfação é entendida como as reações cognitivas e afetivas a respeito da satisfação ou não satisfação em relação ao desempenho.
As inferências adaptativas são conclusões de como o estudante precisa alterar sua abordagem durante os esforços posteriores para aprender.
As inferências defensivas, por sua vez, desencadearão a insatisfação e a aversão, como a procrastinação, a evitação da tarefa, o desengajamento cognitivo, a apatia e o desamparo (Zimmerman, 1989, 2008; Zimmerman & Moylan, 2009).
Nesse caso, além da interação cíclica das três fases planejamento, execução e avaliação -, há em cada uma delas uma sobreposição do movimento cíclico completo.
Quatro níveis de desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem,
1 - Nível observacional, o indivíduo, por meio da observação de modelos vivos ou modelos simbólicos (como vídeos e narrativas), forma representações cognitivas de habilidades e adquire conhecimentos básicos da competência.
2 - No nível emulação, o indivíduo, com a prática, com o feedback e com o encorajamento, executa a habilidade e se aproxima do padrão geral do modelo.
3 - No nível autocontrole, o indivíduo pratica a habilidade sem a presença de um modelo, mas, ainda que não dependa diretamente do modelo, ele continua dependente de representações pessoais dos padrões de desempenho modelado.
4 - No nível autorregulação, o indivíduo aprende a adaptar sistematicamente suas habilidades às mudanças das condições pessoais e contextuais.
“Conhecimentos e habilidades são internalizados quando estão sob o controle autorregulatório do estudante, diferentemente de ações não internalizadas que estão sob o controle dos outros”.
Seis diferentes dimensões
1 - motivo, os principais processos atuantes são os objetivos de autoeficácia;
6 - ambiente social, os principais processos atuantes são o relacionamento social e a busca de ajuda seletiva
5 - ambiente físico inclui a estruturação ambiental como processo principal;
2 - método abarca as estratégias e a rotina de realização
3 -tempo tem como principal processo o gerenciamento de tempo
4 - comportamento inclui os processos de auto-observação, autojulgamento e autorreação;
Tópico flutuante
Fontes bibliográficas: Polydoro, Pelissoni, Carmo, Emilio, Dantas, Rosário, (2015)Promoção da autorregulação da aprendizagem na universidade: percepção do impacto de uma disciplina eletiva . in Rev. educ. PUC-Camp., Campinas, 20(3):201-213, set/dez., 2015 in textos académicos da UAb
Dimensões tomadas em conta por quase todas as taxonomias acerca da qualidade dos sites Educativos
Comunicabilidade
O seu propósito
Interatividade
Bom designe gráfico
Classe das ferramentas agregadas
Credibilidade, fidedignidade e legalidade da informação disponibilizada
Navegabilidade
Colaboratividade
Eficiência técnica do hardware.
A construção de objetos educacionais deverá tomar em consideração quatro aspetos fundamentais
Sobrecarga cognitiva
Ergonómicos.
Teorias de aprendizagem
Efeitos Cognitivos do Design de Páginas Web
Minimização da carga cognitiva
Uso de imagens e gráficos
Cores confortaveis
Simplicidade do texto, em quantidade e qualidade.
Formatação confortável.
Segmentação
Grando,A., Lúcia, M. Pedroso Konrath, P., Tarouco, L., (2003) Alfabetização visual para a produção de objetos educacionais in CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação V. 1 Nº 2, Setembro, 2003 in textos académicos da Uab
Ser estruturado em agregados que possam constituir objetos mais complexos e assim sucessivamente, (Wiley 2003).
Plágio = cópia de trabalho, obra ou texto de outro autor assumido como sendo próprio.
É punível por lei
Cópia de resultados de pesquisa utilizados em várias pesquisas como dados novos.
Cópia de parte de ideias e publicações
Trabalhos copiados na íntegra dos autores de teses, artigos e livros sobre os outros autores e trabalhos
Apropriação de textos com tentativa deliberada de descaracterização da sua origem;
Cópias literais de obras, ditas “involuntárias”
Tipos de plágio
Motivação para o plágio
Má gestão de prazos na entrega de trabalhos académicos
Necessidade de produção para garantir ascensão na carreira ou na sua preservação,
Fins lucrativos.
Ética necessidade de sensibilização social para uma conduta ética de responsabilidade
Fraude = geram informações incorretas utilizadas como se fossem adequadas há premeditada intencionalidade
Uso de falsos resultados
Uso de dados duplicados em experiências distintas
Tipos de fraude
Motivos para a Fraude
O próprio sistema de incentivos à pesquisa e a competitividade impelem à publicação rápida e em quantidade considerável.
Económicos
Impunidade na corrupção
O Erro
Reprecurssões da fraude
Descrédito nas Instituições
Descredito na própria ciência
Perda do direito ao exercício profissional
Reprecussões do págio
Desclassificação académica
Expulsão institucional
É possível, embora não desejado
Pouca seriedade
Desleixo na pesquisa
Depõe contra o pesquisador
Fonte Bibliográfica: Sauthier, M., Almeida Filho, A. J., Matheus, M. P., & Fonseca, P. (2011). Fraude e plágio em pesquisa e na ciência: motivos e repercussões. Revista de Enfermagem Referência, 3(3), 47–55. https://doi.org/10.12707/RIII11Per1