1- Economia das organizações e análise economica

organizações e competição

2- PORQUE AS ORGANIZAÇÕES EXISTEM?

2.1Teoria microeconomica clássica

Willianson Mercados e Hierarquias - instrumentos altrnativos para completar um conjunto de transações - Mecanismos de governança. Ação administrativa.Hierarquia surge para ressolver os problemas de governança de mercado com investimentos específicos sob condições de incerteza. Limites no seu uso: Disfunções burocráticas.

Adam Smith - Teoria clássica e neoclássica - Mão invisível- teoria da firma

Monitorar a produção da equipe - cada membro - até os custos marginais. Lucros residuais da firma.Alchian e Demsetz. Hierarquias Gerenciais.

TEORIA DA AGêNCIA: Compreender causas e consequências para as organizações da discordância sobre metas.(Alchian e Demsetz). Seres humanos com limite de racionalidade interesseiros e oportunistas. Relações entre os diversos atores.
Custos da agência: Risco moral - ações escondidas d proprietario ou custosas de se observar.
Seleções adversas: Informações que para o proprietário são inobserváveis ou custosas de obtenção.

Delegando autoridade: Delegam autoridade somente se tiverem de o fazer.
1- Gestão da decisão (como é iniciada e como será supervisionada)
2- Controle da decisão(como é aprovada e como será supervisionada)

Monitorando: Tentativa de monitorar com base em informações. reunir informações, basear estabelecimento de metas.
Investidores institucionais monitoram decisões.
Alternativa: Monitorar consequências das decisões.
Uso de conselheiros independentes.
Greenmail e poison pills Takeover hostil.

Vínculos e incentivos: Pacote de remuneração dos agentes. Para se comportar de acordo com os interesses do proprietário. Outras recompensas: promoção aumento futuro de salário. Na verdade os gestores gostariam de pacotes de punição aos agentes.

Críticas Teoria da agência:
Visão irrealista dos seres humanos - motivados por ganhos financeiros(ignoram as teorias institucional, equidade, influencia social);
Foca o investidor (Hirsch et. al.1990)

FUNÇÃO DISCIPLINAR DO MERCADO:
Determinação de acordos e resultados previstos pela teoria da agência. Mercado de controle corporativo. Aquisições indiscriminadas de outras empresas para aumentar o tamanho das organizações mas sem um bom desempenho

5- Alianças estratégicas e cooperação - Maior crescimento do que cartéis. É lícita. IBM, At&T e Corning (centenas de alianças estratégicas)

Tipos de alianças - contratuais e Joint Ventures

Contratuais: Qualquer forma de relacionamento cooperativo entre duas ou mais firmas com objetivo de promover, desenvolver, projetar, produzir novos produtos ou serviços onde não se cria uma nova firma.

Joint Ventures: Relações cooperativas entre duas ou mais empresas com o proposito de desenvolver, comercializar produtos ou serviços. Se cria uma nova firma. Há fornecimento de capital e outros recursos.

Incentivos para cooperar em alianças:
1- Explorar economias em escala
2- Entrada com custo reduzido em novos mercados
3- Entrada com baixo custo em novos segmentos
4- Aprender com a concorrência
5- Administrar incertezas estratégicas
6- Administrar custos e partilhar riscos
7- Facilitar cartelizações tácitas.

Incentivos pra trapacear em alianças:

1- Trapaça por seleção adversa:
Superavaliação dos recursos interpostos a aliança

2- Trapaça por risco moral:
Quando um parceiro da aliança possui os recursos e as capacidades que diz que possui mas simplesmente não os coloca na aliança

3- Trapaça por Roubo(hold up):
Altos níveis de investimento específico em transação e onde aqueles que fizeram esses investimentos são explorados por aqueles que não os fizeram

Reduzindo a ameaça de trapaças:

Monitoramento - governança .
Alta ameaça de trapacear, governança mais elaborada (cara).
Confiança entre as partes.

Ameaças de oportunismo = compensam o investimento em governança.

Maior confiança = maior exploração do potencial econômico.

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
(Antonio Carlos de Campos, Patrícia Callefi e João Batista da Luz de Souza)

NOVO PARADIGMA BASEADO NA TCNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇAO

MODELO DE ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL - PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA
CRESCIMENTO MICRO E PEQUENAS EMP
MENOR DEPENDENCIA DE ECONOMIAS DE ESCALA

Desenvolvimento endógeno: Visão interna da Empresa, fatores internos à região.
Contínua ampliação da capacidade de geração e agregação de valor e capacidade de absorção da região, retenção de excedente econômico...

Substituição do modelo fordista, acumulação flexível, produção descentralizada = ampliação de oportunidades para pequenas e médias empresas.

Pequenas empresas instalam-se em regiões que possibilitam desenvolver diversidade de relações baseadas na complementaridade, interdependência e ações cooperativas.

Fatores possibilitam desenvolvimento regional, melhores perspectivas de crescimento econômico, aprimoramento técnico, redução de custos e geração de emprego e renda.

Inovação papel fundamental: Inovação tecnológica (Schumpeter 1988) - fazer frente a concorrência.

Agentes locais (inst. públicas locais, associações empresariais, inst de ensino e pesquisa e empresas) - papel determinante - na potencialização de fatores

1- AGLOMERAÇÃO PRODUTIVA:
(Marshall) Vantagens do distrito industrial. Apropriar-se de economias externas = ganhos de escala. Atração de fornecedores especializados; Aptidão hereditária.
Qualificação e treinamento de mão-de-obra.
Inovação cria uma ruptura no sistema econômico.
Inovação Radical ou incremental.
Radical: Rápida, novos produtos, forma de organização totalmente nova.

Incremental: Melhoria em algum produto, processo ou organização da produção dentro da empresa sem alteração estrutural.

Origem da Europa - Itália (1950 e 1960)
Redes muito densas de pequenas empresas.
Fortes tradições técnico-profissionalizantes;
Muito inovadoras; produtoras de máquinas e equipamentos;
Consideradas as mais industrializadas do mundo;
produção fracionada faz com que todos participem do processo produtivo - fracionada.
Reduz desemprego e aumenta a renda gerada.

Outros exemplos - Vale do Silício EUA.

Novas formas de organização da produção: Cluster, Arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais e Millieux Inovateurs (ambiente inovador)

CLUSTER: (conceito proposto por Suzigan (2001)):
Aglomerações geográficas e setorias de produtores de bens ou serviços diferenciados, cooperando entre si e com outros agentes especializados (fornecedor, agentes comerciais, agentes transportadores, centros de P&D), mas também atividades de distribuição, marketing, compras, serviços de manutenção e outros serviços.

Base de sustentação de um cluster: Existencia de economias externas, cooperação privada e apoio público.

Inter-relacionamento de empresas. alianças estratégicas e troca de sinergias.

Arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais:
Apresenta relações em nível de consolidação do aprendizado, cooperação e inovação menos intensos do que o conceito de SISTEMAS PRODUTIVOS LOCAIS. Após a consolidação podem evoluir para SPL.
Agentes econômicos, políticos e sociais. Focos específicos em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos e interdependência.

Vínculos entre firmas: Resultam em interações >>>
aumento da capacidade inovativa endógena.

APL - seguintes características: Dimensões territoriais;Diversidade de atividades e atores econômicos, políticos e sociais; conhecimento tácito;Inovação e aprendizado interativo;Governança.

MILIEUX INNOVATEURS (Ambiente inovador):
Análise da territorialidade da inovação enfocando o ambiente ou o meio (milieu) no processo de desenvolvimento tecnológico.
Relacionamento entre firmas e ambiente e o relacionamento deles.

Três espaços funcionais: Espaço de produção, espaço de mercado e espaço de apoio(onde empresas enfrentam as incertezas inerentes ao mercado de competição).

Milieu inovador é um conjunto de elementos materiais (firmas) e imateriais (conhecimento) e institucionais (regras). A firma é considerada parte do todo. Milieu é considrado como rede concreta de atores que interagem dentro de um sistema produtivo local.

CONCLUSÃO:
Progresso a nível teórico;
Tanto comportamento quanto teoria estão preocupados em entender porque existem organizações;

Conseguências dos conflitos entre atores;

Porque algumas superam outras;

Economia das organizações, comportamento organizacional e teoria das organizações convergem.

Estudiosos com orientação comportamentalista > visão demasiada simplista;

Estudiosos economia > criticas a pressupostos confusos e mal definidos da pesquisa comportamental.

CONCLUSÃO:
Modificações no processo produtivo. Declínio de regiões fortemente industrializadas e ascensão devido a mudanças no cenário mundial pela globalização da economia e desenvolvimento de um novo paradigma tecnológico baseado nas formas de comunicação.

Impactos consideráveis na reestruturação funcional do espaço, surgindo novas regiões dinâmicas industrialmente;

Formas de cooperação e de interação entre firmas e atores do aglomerado.

Pequenas e Médias empresas processo de desenvolvimento regional endógeno, melhora suas condições de sobrevivência e de crescimento.

Coisas em comum:
continuo interesse em organizações; interesse entre a relação de competição e organizações.

Modelo de ecologia populacional de organizações;

Teoria de Dependência de Recursos

Teoria Institucional

Teoria das Agências - Cooperação intra e interfirmas

3 - Porque algumas organizações superam outras? Teoria da agência + Teoria CT Explicam porque as firmas existem, mas não porque umas superam outras.

Desempenho econômico Normal : Pagam fornecedores, capital, pessoal, tecnologia.

1- Paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho (SCP). 2- Penrosiana, Escola Austríaca e Teoria Evolucionária da Firma.

Paradigma SCP

Críticas:

conveniência a unidade de análise - o ramo ou o grupo estratégico.

Consequências desses modelos para o bem estar social (moralmente inaceitável)

Estrutura do ramo e desempenho da firma

Concentrações do Ramo: Reduzido nº de firmas poderia acertar entre si medidas de forma, implicita ou explicita, redizundo a produção a um nivel que eliminaria a competitividade e baixaria os preços abaixo do nível de competitividade. Maior nº de firmas em um ramo diminue implementação de estratégias de cartelização.
Economias de escala: relação próxima a custos econômicos e de produção.

Nível de diferenciação de produtos: firmas com níveis maiores de valor percebido de produtos > Podem cobrar um preço maior por seus produtos (Chamberlain, Tirole - monopolístas)

Barreiras a entrada : Novas entradas continuarão até que os lucros do ramo tenham baixado. Teoria dos Mercados Contestáveis > Ameaça de entrada de empresas com custos baixos.
Maior nível de diferenciação e maior concentração > maior valor economico potencial da entrada.
Economias de escala, diferenciação de produto, vantagens de custo independentemente de escala, retaliaçoes planejadas., restrições impostas pelo governo.

Gestão Estratégica e Paradigma SCP = Porter

Modelo de ameaças ambientais e 5 forças

Modelo Genérico análise do ramo e oportunidades


Conceito de Grupos Estratégicos (conjunto de firmas de um ramo que adota estratégias similares) - Barreiras a mobilidade

Perspectiva da Dependência de recursos e o desempenho da Firma (RBV)

Unidades de análise e os pressupostos básicos da lógica da dependência de recursos (recursos e capacidades controlados pela firma). Recursos financeiros, recursos físicos, recursos humanos e recursos organizacinoais.

Pressupostos: que os recursos e capacidades podem variar significativamente entre firmas e que estas diferenças podem ser estáveis. Difere muito dos neoclássicos e da SCP.

Recursos da firma e manutenção da vantagem competitiva:

Barney(1991) sugere que desempenho superior de recursos e capacidades.

1- valiosos
2- raros entre concorrentes
3- custosos de imitar
4- Sem substitutos estratégicos e próximos.

Implicações Administrativas - Constratam com o SCP. Enquanto SCP escolhem entre entrar e conduzir negócios, aqui a ideia é olhar para dentro da firma descobrir seu proprio valor, singularidades, tornando mais onerosa a imitação.

Bem estar social: Difere da SCP, pois esse modelo pressupõe bem estar social em consonância com atividades com desempenho acima da média.

Incentivos para cooperar - atuar como grandes players
Incentivos econômicos;
incetivos para trapacear
Incentivos para monitorar as trapaças - acordos implícitos (cartéis e conluios)

Cartéis: Coopera ou reduz para reduzir a oferta de produtos ou serviços num ramo abaixo do nível necessário.

Incentivos para cooperar: Majorar a margem de lucro.

Incentivos para trapacear: Trapaceando (quebrando o acordo) conseguiria uma margem maior do que os outros concorrentes
Trapaça de Bertrand - levará as firmas a obterem retornos iguais aos de firmas que atuam em mercados perfeitamente competitivos.

Cartéis explícitos - riscos de imagem
Desencorajar comportamentos de trapaça as regras.

Intenção para formar cartéis: Varia de acordo com vários atributos importantes do ramo de atividades.
Poucas firmas, interpretar sinais de intenções enviados,

4- COMO AS FIRMAS PODEM COOPERAR?

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES: ENTENDENDO A RELAÇÃO ENTRE AS ORGANIZAÇÕES E A ANÁLISE

Jay B. Barney e William Hesterly

Rafael Desconsi - 15/06/2016

PROBLEMAS: INCERTEZA E INVESTIMENTOS ESPECIFICOS EM TRANSAÇÃO. Sem incerteza, racionalidade limitada é irrelevante. Investimentos: Mudanças em tecnologia física, políticas...Noutras linguagens especiais... Investimentos específicos: aumenta a ameaça do oportunismo.Ex. Investimentos para atender a outra firma especifica.

Os envolvidos são racionais mas de modo limitado - contratos complexos desaparecem em meio a incerteza.

Modelo de ameaças ambientais e suas
cinco forças (Porter)

Nível de ameaças do ramo

Ameaça dos concorrentes

Ameaças das novas entradas

Ameaça dos consumidores

Ameaça dos substitutos

Ameaça dos fornecedores

Modelo Genérico análise do ramo

ramos emergentes

ramos maduros (serviços e prod inovadores)

Ramos globais

ramos fragmentados

ramos em declínio

TCT Não considera todos os atores como oportunistas. por vezes podem se comportar dessa forma e há custos para distinguir.

Gerenciar custos de Transação > Teoria de custos de transação.

Racionalidade Limitada

Oportunismo

Pensamento econômico - Mainstream. Interesse próprio com astúcia. Williamson roubar, mentir, trapacear. Mundo sem oportunismo = base da promessa.

Escolha da governança: Intuito de formalizar relações e reduzir problemas transacionais da racinalidade limitada e oportunismo. É onerosa.

Aplicações na TCT

Integração vertical > transação como unidade de análise.

A forma multidivisionalizada: "Inovação organizacional mais significativa do século 20". Formato em M da organização. Facilidade para tomar decisões e administrar a empresa. Organiza as firmas por região ou divisão geográfica. Decisões operacionais delegadas a executivos dentro da divisão da operação. Mercado de capital em miniatura. Vantagens em desempenho. Críticas - enfa^se no lucro de curto prazo.

Mercados, burocracias e clãs: Mercados coordenam por meio de preços, burocracias por meio da autoridade e clãs autoridade com valores e crenças compartilhados. A eficiência varia de acordo com as condições da transação.

Empresa Multinacional: Mercados de diferentes ativos, a empresa pode internalizar ou terceirizar uma transação. Mercados imperfeitos. Transaçoes com grande incerteza e complexidade, produtos heterogêneos favorcem internalização.
Quando conhecimento é dificil de ser negociado, vantagem internalizar.

Formas híbridas de organização: Estruturas hierárquicas que n são nem de governança, nem de mercado. Contratos de longo prazo. Joint Ventures, Franquias...Indústria cinematográfica, automobilística, vale do silício.
Porque formas híbridas existem? Incentivos e capacidade de adaptação mais forte que hierarquias.

Outras aplicações: Organização interna do congresso dos EU, administração pública, papel confiança procedimentos de troca, funções de governança, como as firmas são financiadas.

Ouchi(1979) CT advém de uma demanda por igualdade e incluem qualquer atividade realizada para satisfazer cada uma das partes de uma troca. Mercados eficientes quando a incongruência das metas é alta e a ambiguidade de desempenho é baixa.

Críticas TCT

Minimização dos custos: economizar é mais fundamental que traçar estratégias (Williamson)

Subestima custos de organizar-se as transações dentro da firma: Autoridade mais eficiente para resolver as disputas internas.

Subestima o papel das forças sociais e culturais: Visão calculista das pessoas. Granovveter aponta que transações estão inseridas nas redes de relações sociais