TIMPANISMO ESPUMOSO

DEFINIÇÃO

Dilatação anormal do rúmen por retenção excessiva de gases de fermentação na forma de espuma persistentemente dispersa no conteúdo ruminal ou gás livre

OCORRÊNCIA

Associada com o pastoreio de plantas que
provocam fermentação excessiva ou dieta com excesso de grãos finamente triturados

Afeta principalmente bovinos e os bezerros de até um ano de idade são mais resistentes
que os adultos

Susceptibilidade associadas com características hereditárias

Composição das proteínas salivares

Taxa de salivação

Motilidade e capacidade ruminais

MECANISMO DE FORMAÇÃO DA ESPUMA

Associado com o estágio de desenvolvimento das plantas leguminosas e o tipo de proteínas citoplasmáticas solúveis presentes nas folhas dessas plantas

1- Substâncias seriam digeridas mais rapidamente do que o usual pela microbiota ruminal

2- Bolhas de gás resultantes da fermentação permanecem capturadas entre as partículas
dispersas do conteúdo ruminal

PRINCIPAL FATOR DE RISCO

Consumo de pastagens compostas por mais de 50% de leguminosas

Trifolium (T. repens, T. pratense
e T. subterraneum)

Medicago (M. sativa e M. hispida)

Pobres em fibra e têm alto
teor de carboidratos solúveis e proteínas de elevada
degradabilidade ruminal

SINAIS CLÍNICOS

20 minutos após a introdução dos animais nas pastagens

Aumento do volume abdominal (inicialmente esquerdo)

Dispnéia

Dificuldade de eructação

Decúbito

Morte

ACHADOS DE NECROPSIA

Fígado e baço pálidos

Pulmão pálido e enfisematoso

Vesícula biliar repleta

Rins congestionados e de consistência amolecida

TRATAMENTO

Animais devem ser retirados imediatamente
das pastagens onde ocorreu o problema

Casos graves: necessária a ruminotomia de emergência

CONTROLE

Emprego de pastagens consorciadas (leguminosas e gramíneas)

Administração de
antiespumantes aos animais

Larissa do Carmo Rodrigues da Silva