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по Claudio Perpetuo 2 лет назад

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CIMConselho de Identidadee Missão

A Universidade PUC-Rio está desenvolvendo uma Agenda Institucional baseada em sua Visão de Futuro, direcionada para fortalecer sua Identidade e Missão. Este plano visa alinhar as práticas de gestão educacional, pedagógica e administrativa com um enfoque sistêmico e cíclico.

CIMConselho de Identidadee Missão

COOPERAÇÃO Cultura de Rede

1) O estabelecimento de Conselhos de Identidade e Missão (CIM) é uma iniciativa que está se consolidando nas universidades confiadas à Companhia de Jesus (jesuítas) no mundo.


2) Respeitando a legítima autonomia própria de cada universidade, a orientação atual da Companhia de Jesus, é de pensar e redimensionar a gestão destas instituições pelos jesuítas responsáveis, de maneira sistêmica e inovadora, aberta e construtiva.


3) Os Conselhos de Identidade e Missão são um instrumento para isso, um meio de integração fundamental com as demais universidades jesuítas do Brasil e do mundo e uma instância de discernimento necessária à instituição.

1) https://resources.techcommunity.microsoft.com/case-studies/university-uses-yammer-as-change-management-tool-for-campus-relocation/

2) https://www.swoopanalytics.com/

3) https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/yammer/yammer-overview

Companhia de Jesus www.jesuitasbrasil.org.br

SANTO INÁCIO DE LOYOLA

O fundador da Companhia de Jesus nasceu no Castelo de Loyola, em Azpeitia, região basca ao norte da Espanha, em 1491. Filho de família cristã da nobreza rural, o caçula de 13 irmãos e irmãs foi batizado como Iñigo. Mais tarde, entretanto, mudaria seu nome, passando a assinar Inácio.

PUC RIO

O que a PUC pode fazer pelo Brasil hoje e em 2040?
VISÃO: PROCESSO PARTICIPATIVO

O CONSELHO DE IDENTIDADE E MISSÃO quer ajudar a delinear, junto com todos os membros da universidade, esta Visão de futuro da PUC-Rio. Trata-se de uma tarefa urgente, um desafio que se apresenta à todas as grandes instituições que tomam a sério as profundas mudanças que o mundo está vivendo.


Neste sentido existem questões específicas às instituições de ensino superior:



- Como nos propomos que seja a universidade no futuro?

- Como vai funcionar?

- Onde seus esforços e recursos devem ser concentrados?

- Qual será o impacto que esta universidade deseja alcançar?

- E qual é o caráter diferenciador da sua atividade acadêmica?

PRINCÍPIOS NORTEADORES

• Ser uma universidade de inspiração católica, voltada para a promoção dos mais elevados valores humanos e evangélicos, mas ao mesmo tempo plural e inclusiva em ideias, credos religiosos e modos de ser e agir.

• Ser uma universidade sólida, capaz de vivenciar os princípios e valores propostos no seu Projeto Educacional Institucional e no seu Quadro Estatutário.

• Ser uma universidade de alto nível acadêmico, cuja finalidade específica é a formação integral das pessoas e a busca pela excelência humana e acadêmica de seus alunos.

• Ser uma universidade que contribui de forma interdisciplinar para a solução dos problemas humanos, sociais e ambientais, com rigor científico e relevância social.

• Ser uma universidade integrada em um grande país de regiões diferentes, mas com uma perspectiva federativa e global.

• Ser uma universidade comprometida com a ética, a justiça socioambiental e a promoção da dignidade humana, tanto na sua projeção social como no seu exercício interno.

IDENTIDADE E MISSÃO

Cada instituição tem sua própria identidade.


A identidade tem a ver com a herança, a tradição, a herança recebida, a “marca” institucional adquirida; mas também, com a forma como a mesma instituição se recria, se reinventa, se atualiza.


Por sua natureza, ela é uma instituição projetiva, isto é, “projetora” de intencionalidade humana.


A PUC-Rio tem tradição nisso: grande parte da pesquisa no Brasil foi formada aqui, a partir dos anos 1950.

DISCERNIMENTO Pedagogia Inaciana

A experiência de ensino-aprendizagem no contexto da Pedagogia Inaciana não se dá no vazio e sim por meio do EXERCÍCIO DO DISCERNIMENTO.


A Pedagogia Inaciana considera todas as dimensões da pessoa e também as instâncias da sociedade que podem intervir no seu desenvolvimento. E se a meta é o desenvolvimento integral do aluno, o diferencial são os valores: amor, justiça, paz, honestidade, solidariedade, sobriedade, contemplação, gratuidade, respeito e compaixão. Assim, a orientação central do processo formativo jesuítico é o de exercitar o discernimento para educar integralmente e romper com o modelo de educação utilitarista (focado na transmissão de conhecimento do professor para o aluno) e passar para um modo de atuar dentro e fora da sala de aula que tem como pontos centrais a experiência e a reflexão, mas que passa também pela contextualização, pela ação e pela avaliação.


Se em uma pedagogia que prevê a ação, os sujeitos não estiverem afetados, motivados para aquela ação, ninguém irá fazer nada.


A informação sem afeto não mobiliza o agir.



Em síntese, mais do que transmitir informações e conhecimentos técnicos, a proposta inaciana é formar homens e mulheres competentes, conscientes e comprometidos na compaixão. Pontos que ficaram conhecidos como os quatro “cêsda Pedagogia Inaciana, para levar os alunos ao domínio de si mesmos, à iniciativa, à integridade, à exatidão, à profundidade e a rejeitar formas de pensar fáceis, superficiais e despersonalizadas.

Preferências Apostólicas Universais
Cuidar da nossa casa comum

Trabalhar, com profundidade evangélica, na proteção e na renovação da Criação de Deus.

Acompanhar os jovens no caminho

Acompanhar os jovens na criação de um futuro pleno de esperanças.

Caminhar com os excluídos

Caminhar junto aos pobres, os descartados do mundo, os destituídos de dignidade, em uma missão de reconciliação e justiça.

Mostrar o caminho até Deus

Mostra o caminho que leva até Deus mediante os exercícios espirituais e discernimento.

ASPECTOS FORMAIS

A estrutura e o funcionamento do Conselho de Identidade e Missão (CIM), não devem se limitar a um novo organismo conduzido pela Vice-reitoria geral, isso fugiria de um modelo sistêmico. Sabemos que somente o que é sistêmico, isto é, que não se setoriza, pode entrar na “corrente sanguínea” da universidade. Não se trata de um conselho a mais. Nem um conselho de notáveis. A inovação só acontece de fato em um “ecossistema” que, além de dinâmico, seja projetivo.

ASPECTOS ESTRATÉGICOS

1º) Nos move a convicção de que o usuário, ou os destinatários, isto é, os alunos (atuais e futuros), devem estar no centro. E se eles são as pessoas mais importantes, podemos perguntar:


O quanto o olhar do aluno atual estará presente na projeção desta visão de futuro da universidade? E o quanto as inquietações e projetos dos alunos futuros estarão representados na PUC-Rio 2040? 


2º) Neste sentido, a metodologia é fundamental: pensamos primeiro em “fóruns” para garantir a

participação de todos na constituição desta Visão. Mas, podemos ir além. Utilizando uma metodologia de projeção, que mobilize a capacidade criativa dos agentes atuais, colocando em foco a categoria da experiência dos destinatários (alunos atuais e futuros).

PERGUNTA FUNDAMENTAL

RESPOSTA

AGENDA INSTITUCIONAL

A partir da Visão proposta, poderá ser elaborada uma espécie de Agenda Institucional, focada nos elementos estruturais e projetivos da Identidade e Missão da PUC-Rio, que permitiria traduzi-los em elementos de formação institucional transversal.

Consequentemente, o esforço da Comunidade Educativa, será o de alinhar as práticas de:

. gestão educacional:

Promover o engajamento de toda a comunidade acadêmica com o dia a dia da instituição para garantir o fluxo dos processos educacionais numa perspectiva de evolução contínua.

. gestão pedagógica;

Oportunizar o uso de novas tecnologias/metodologias voltadas para o apoio à prática docente; promover a capacitação continuada dos professores com ações que auxiliem no uso de recursos capazes de aumentar o engajamento dos alunos e a percepção do mercado.

. gestão administrativa.

Garantir que a instituição esteja “funcionando” de forma fluída e alinhar processos operacionais diversos.

Função permanente, Temporalidade cíclica, seguindo um modelo sistêmico.

LUGAR

Centro Loyola: um equipamento que será ser colocado à disposição da universidade de maneira nova.


Espaço interdepartamental, com vocação interdisciplinar. Lugar de convergência, de formação e de ação.


Resposta à demanda de convergência das iniciativas de formação (fé, cultura), de pesquisa e extensão e de solidariedade (campanhas).

TEMPO

Elaborar, em conjunto com toda a universidade, a Visão de Futuro da universidade.

A proposta é motivada por um pensamento sistêmico, atento às tendências de futuro, uma visão da PUC daqui 20 anos.

Função articuladora Gestão participativa Ação efetiva