AÇÕES

É ter uma pequena parte do capital da empresa.

Se a administração da empresa necessitar de mais capital para crescer a empresa, pode decidir abrir esse capital em bolsa.

Imaginando que esse capital representa 50% do capital da empresa , vai ser dividido num certo numero de ações o que vai fazer que cada ação tenha um valor associado.

É esse valor que depois vemos subir e descer nos gráficos.

É ter direito a estar presente na assembleia de acionistas.

É ter direito a receber a sua quota-parte nos lucros distribuídos anualmente.

As empresas normalmente emitem ações do publico para aumentar o capital.

as pessoas que compram ou são partes alocadas são chamadas de acionistas.

As ações são certificados em papel que representam a participação parcial da em uma empresa.

As ações não possuem um período de tempo, o que significa que estas são para a perpetuidade ou enquanto a empresa dura.

Os acionistas são coproprietários de uma empresa.

A incerteza , somada à inexistência de garantia do capital é que faz das ações uma aplicação de risco.

A principal característica de uma ação é ser um titulo de copropriedade e não um titulo de divida , como as obrigações.

Uma ação não tem data, nem preço de reembolso.

Cada ação dá direito a receber uma parte do que resta da empresa, em caso de falência ou liquidação, pelo que pode perder todo o capital investido.

A solidez financeira de cada empresa é um dos aspetos mais importantes e depende de vários fatores: qualidade da gestão, evolução do volume de vendas e dos resultados, montante de dividas de curto e longo prazo, etc.

As ordens de compra e de venda de valores mobiliários admitidos à negociação em bolsa, como è o caso das ações, podem ser dadas através de instituições de credito, que neste caso atuam como intermediários financeiros, sociedades corretoras, sociedades financeiras de corretagem e também de consultores para investimento, agentes vinculados e sociedades de consultoria para investimento.

OBRIGAÇÕES

São pedacinhos de divida de uma empresa.

No fundo é como se a empresa fosse pedir dinheiro emprestado, não aos bancos, mas ao publico em geral.

Cada obrigação é comprada a um determinado valor, com uma determinada taxa (que pode ser fixa ou variável) e com um determinado prazo.

Na prática, a título de exemplo seria assim:

Compras a obrigação, a cada ano recebes o juro que a empresa te paga e, no final do prazo, devolvem-te o dinheiro.

No entanto isto carece sempre de avaliação caso a caso.

É emprestar um determinado montante

A uma determinada empresa

Num determinado prazo

E com determinada taxa de juro.

Assim como uma ação posso obter rendimentos anuais (dividendos) e mais-valias conforme o valor do titulo oscile no mercado.

Com uma obrigação tenho uma rentabilidade fixa em determinado período de tempo.

A empresa tem que reembolsar o valor principal que foi emprestado.

Trata-se, em essência, de um contrato entre uma pessoa e a empresa em que a empresa concorda em pagar juros em vez de empréstimo feito pela pessoa.

São instrumentos utilizados por qualquer empresa para levantar capital do publico.

Os titulares de títulos usam esses certificados como uma forma de investimento em uma empresa e eles são garantidos para obter juros pagáveis anualmente ou meio ano da empresa.

Os obrigacionistas são os seus credores.

Garantia de capital: A maioria das obrigações garante capital na maturidade. caso o investidor pretenda alienar as obrigações antes da maturidade, fica sujeito ao risco de mercado.

Risco de mercado: algumas emissões de obrigações podem ser negociadas no mercado de capitais. Nestes casos, o investidor fica sujeito ás oscilações do preço das obrigações no mercado, podendo o valor do reembolso ser inferior ao preço inicialmente pago para as adquirir.

Risco de crédito: o risco de credito depende da probabilidade de falência da entidade que emite as obrigações, pelo que existe a possibilidade de o investidor não recebe o valor investido e/ou os juros, se o emitente enfrentar dificuldades financeiros. quanto melhor for a situação económico-financeira da entidade emitente, menor será o risco de credito.

Risco de remuneração: o risco de remuneração está associado ao pagamento periódico de juros da obrigação. Nesse sentido, as obrigações clássicas de taxa fixa não estão sujeitas a este tipo de risco, uma vez que o valor dessa taxa é conhecido à partida. este risco pode existir se, pelo contrario, os pagamentos não forem constantes ao longo do tempo, o que se verifica no caso das obrigações que tenham, associada uma remuneração variável.

Risco de liquidez: A facilidade de alienar uma obrigação depende da existência de um comprador para a mesma. Em algumas emissões de obrigações existem condições de mercado para a realização da transação, pelo que o risco de liquidez e reduzido. Existem situações, contudo, em que o grau de dificuldade na alienação é elevado por existir um baixo nível de procura, como poderá acontecer com as obrigações não cotadas ou que estejam cotadas num mercado pouco liquido.