A amebíase é uma infecção causada por protozoários, sendo a Entamoeba histolytica a forma patogênica e a E. dispar não patogênica. A transmissão ocorre principalmente pela ingestão de cistos presentes em água ou alimentos contaminados, além do contato pessoa a pessoa.
Saneamento básico;
Educação sanitária;
Tratamento de água;
Controle de alimentos (lavar frutas e verduras);
Tratamento das fontes de infecção;
Cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos)
PATOGENIA
FORMA EXTRA-INTESTINAL
Peritonites (raras)
Pode afetar o fígado, o pulmão, o cérebro e a pele.
FORMA INTESTINAL INVASIVA
Colite amebiana aguda
Disenteria grave - fezes líquidas com muco e sangue
Úlceras intestinais, abcessos
Pode ser grave e até fatal
FORMA INTESTINAL NÃO INVASIVA
Dores abdominais (cólica)
Diarréia - fezes moles
FORMA ASSINTOMÁTICA
SINTOMAS
Febre
Calafrios
Enjoo
Cansaço
Náusea e vômito
Diarréia
TRANSMISSÃO
Ingestão de cistos;
Direta: pessoa-pessoa;
Indireta: água ou alimentos contaminados;
Cistos são viáveis por até 30 dias no meio externo;
Os trofozoítos são destruídos no estômago.
FORMAS DE VIDA
CISTO
São esféricos ou ovalados;
Possuem parede cística rígida;
Reprodução assexuada: esquizogonia;
De 1 a 4 núcleos.
PRÉ CISTO
Intermediário entre cistos e trofozoítos;
Possuem apenas um núcleo.
TROFOZOÍTO
Pleomórficos;
Movimentam-se por meio de pseudópodes;
Reprodução assexuada: divisão binária simples;
Célula possui apenas um núcleo;
Nutrição - fagocitose;
Presença de endoplasma e ectoplasma.
HABITAT
Vida livre - vários gêneros e espécies
Parasitas - E. histolytica
Comensais - E. coli, E. dispar, E. hartmanni, E. gengivalis…
Vida livre e eventualmente parasitas - Acanthamoeba, Naegleria.
EPIDEMIOLOGIA
Cosmopolita
África e Ásia mais atingidos
Regiões mais frias e temperadas - doença ausente
TRATAMENTO
Medicação oral
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico molecular
PCR
Diagnóstico imunológico
ELISA
Cultura de fezes
Parasitológico de fezes
Pesquisa de cistos em fezes sólidas
Clínico
Diarréias, síndrome do cólon irritável
Amebomas e abscessos
CICLO PATOGÊNICO
Trofozoítas na forma invasiva ou virulenta;
Os trofozoítos invadem a mucosa intestinal;
Multiplicam-se no interior das úlceras;
Através de circulação porta podem ir pro fígado, pulmão, rim, cérebro ou pele.
CICLO NÃO PATOGÊNICO
Trofozoítos desprendem-se da parede;
Caem no intestino grosso;
Transformam-se em pré-cistos e cistos mononucleados;
Depois em tetranucleados (cistos maduros);
Até serem eliminados nas fezes.
CICLO DE VIDA
Monoxeno: apenas um hospedeiro;
Fase infectante (cisto) - começa com os cistos maduros, após isso ocorre a eclosão dos cistos, assim se transforma na forma trofozoíta.
Essa forma trofozoíta, pode continuar e fazer fissão binária.
Ou pode se transformar em cistos imaturos. E depois amadurecem e é liberado nas fezes.
E. dispar
Espécie não patogênica;
10x mais frequente;
Portadores são assintomáticos.
E. histolytica
Espécie patogênica;
Potencial invasivo;
Virulência dependente - cepa;
Maior capacidade de adesão;
Provoca lesão na mucosa intestinal;
Resposta do hospedeiro;
Menos frequente.
Causada pelo protozoário Entamoeba histolytica (patogênica) e E. dispar (não patogênica).