Formação dos profissionais da educação e base comum nacional: construindo um projeto coletivo.
União da teoria e prática.
Então, a Anfope percebeu que o objetivo era a rapidez e a modificação dos índices educacionais, ao invés da necessidade da formação de profissionais de educação.
Compreende-se que a formação unificada/unitária dos profissionais da educação, envolvendo todas as licenciaturas, e tendo como eixos norteadores desta formação a base comum nacional, acompanhada da redefinição das Faculdades/Centros/Institutos específicos/Departamentos, em uma perspectiva interdisciplinar e articulada aos sistemas de ensino, é fator de contribuição para o desenvolvimento de uma nova qualidade da formação com reflexos na qualidade social da educação básica.” (ANFOPE, 2000)
Tem centrado esforços na construção de uma política global de formação dos profissionais da educação que aponte as alternativas institucionais e curriculares para a melhoria da qualificação e profissionalização dos educadores.
Com o neoliberalismo, a Educação deixa de ser parte do campo social e político para entrar no mercado e funcionar a sua semelhança.
Percebeu que o objetivo era a rapidez e a modificação dos índices educacionais, ao invés da necessidade da formação de profissionais de educação.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A ANFOPE configura-se como uma associação político-acadêmica, produtora de conhecimentos, fomentadora e socializadora de experiências formadoras no campo dos profissionais da educação.
O Projeto defendia um curso de Pedagogia com maior preparação dos profissionais, com uma duração mínima de 4 anos, com 3.200 horas, e não mais 2.500 como era.
O objetivo da ANFOBE era criar um Projeto com uma boa formação e valorização dos professores, unindo a teoria e prática de qualidade.
Fala que os documentos orientam por paradigmas bem distintos, com ênfase numa concepção que toma por base o desenvolvimento de competência pelos professores, ou seja, “estamos retornando ao que se poderia denominar uma "taxionomia das competências", trazendo uma nova onda no âmbito das exigências dos organismos internacionais: certificação de docentes por competência, vinculada a processos avaliativos do desempenho dos professores.” (ANFOPE, 2000)
Tem concepção fragmentada e instrumental de formação, como também, uma concepção individualista na sua essência e imediatista em relação ao mercado de trabalho. Os princípios orientadores das referidas Diretrizes, caracterizam uma concepção limitada e limitadora em relação à perspectiva da formação humana unilateral, tal como defende a ANFOPE historicamente.
Sua preocupação é a defesa do ensino, pesquisa e extensão para todos os cursos de formação de professores.