cateterismo vesical

alivio

OQUE É?

A Sonda de Nelaton, também chamada de Cateter ou Sonda Vesical de Alívio, é um dispositivo muito utilizado em procedimento invasivo vesical que consiste em introduzir um cateter estéril através da uretra até a bexiga. Assim que esse cateter chega à bexiga, a urina é eliminada, causando alívio ao paciente

MATERIAL:

*Cateter uretral de Nélaton, descartável e estéril;
*Um par de luvas de procedimento;
*Um par de luvas estéril;
*Um pacote de gaze;
*Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento;
*Um kit de sondagem vesical: cuba-rim; cúpula; pinça cheron; *campo estéril (0,75 m × 0,75 m);
*Anestésico em gel estéril;
*Material para higiene íntima: bolas de algodão ou gazes não estéreis; * sabão líquido neutro; água morna; luva de procedimento.

contraindicação

O procedimento é contraindicado em casos que o paciente tiver: estonose uretral, ITU (infecção urinaria associada) em curso, trauma uretral, cirurgia de reconstrução uretral ou cirurgia vesical.

SONDAGEM MASCULINA

ANTISSEPSCIA MASCUNA

*Afastar o prepúcio e segurar o pênis com uma gaze com a mão não dominante, mantendo-o perpendicular ao abdome;
*Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica degermante, do meato uretral para a periferia;
*Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos anteriormente;
*Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos, abrir o campo estéril e calçar as luvas estéreis;
*Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antisséptica aquosa, do meato uretral para a periferia; *Manter o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio e aplicar o lubrificante/anestésico, lentamente, através do meato uretral com auxílio da seringa luer slip de 20 mL;
*Aguardar alguns segundos para o início da ação do lubrificante/anestésico e introduzir o cateter vesical até encontrar resistência;
*Inclinar o pênis em um ângulo de 45 o em direção ao abdome e continuar introduzindo o cateter, o que facilita a passagem na uretra bulbar. Introduzir o cateter até a bifurcação em ‘Y’, 15 a 20 cm, e até o refluxo de urina.

Tópico principal

Material para higiene íntima

MATERIAL

*-8bolas de algodão ou gazes não estéreis; *sabão líquido neutro; água morna; luva de procedimento.

*Cateter uretral de Nélaton, descartável e estéril;

*Um par de luvas de procedimento;

*Um par de luvas estéril;

*Um pAcote de gaze;

*Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento;

*Um kit de sondagem vesical: cuba-rim; cúpula; pinça cheron; campo estéril (0,75 m × 0,75 m); *Anestésico em gel estéril;

*Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%).

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

PACIENTE COM CATETER VISICAL DE ALIVIO

*Evitar puxar ou empurrar a sonda vesical, pois pode provocar feridas na bexiga e na uretra;
*Lavar a parte exterior da sonda com água e sabão 2 a 3 vezes por dia, para evitar que as bactérias contaminem o trato urinário;

PACIENTE COM CATETER VISICAL DE DEMORA

*Trocar o cateter de acordo com a indicação do fabricante, esvaziar o saco coletor e verificar sempre se o cateter não está entupido.
*Manter sempre o cateter e o saco coletor bem limpos, assim como os órgão genitais lavados e secos, para evitar contaminação e uma infecção urinária.
*Observar se a cor e aspecto da urina se mantém normal, (amarelada e sem coágulos de urina) caso esteja alterada (rosada, marrom ou verde) pode ser sinal de complicações que devem ser imediatamente informadas ao médico para evitar prolongar o uso do cateter.

*Manter o cateter e o saco coletor limpos para manter limpa e sem cristais de urina, que podem obstruir ou provocar infecção, deve-se:

*Evitar puxar ou empurrar o cateter vesical, pois pode provocar feridas na bexiga e na uretra;

*Não levantar a bolsa coletora acima do nível da bexiga, mantendo-o pendurado na beira da cama ao dormir, por exemplo, para a urina não entrar na bexiga novamente;

*Nunca colocar a bolsa no chão, transportando-o sempre que for preciso dentro de uma sacola de plástico ou amarrado na perna, para evitar que as bactérias do chão contaminem o cateter.

*Esvaziar a bolsa coletora sempre que estiver com metade da sua capacidade preenchida de urina.

*Secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho.

*Observar sinais de alerta que indicam que se deve ir imediatamente no hospital ou pronto socorro, para trocar o cateter e fazer exames, são:

*Sangue dentro do saco coletor da sonda vesical;

*Urina vazando fora da sonda;

*Febre acima de 38º C e calafrios.

Dor na bexiga.

ATENÇÃO : O procedimento deve ser realizado pelo médico ou enfermeiro, por ser um procedimento invasivo ao paciente – Resolução COFEN n. 450/2013.

GILMAR MATEUS CARVALHO RA:21236618 TURMA: ENFERMAGEM COMPOS: MOCCA PROF. BARBARA JAQUELINE

DEMORA

Oque é?

É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo médico.

MATERIAL

*Cateter vesical de Foley estéril, duplo lúmen (12 a 16 Fr para adultos; 6 a 10 Fr para crianças);
*Coletor de urina de sistema fechado;
*Duas seringas de 20 mLluer slip;
*20 mLde água destilada;
*Uma agulha de 30 × 10 mm;
*Anestésico em gel estéril de uso único;
*Antisséptico degermante (solução de clorexidina degermante 2%);
*Solução fisiológica 0,9%;
*Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%);
*Fita adesiva;
*Um par de luvas de procedimento;
*Um par de luvas estéril;
*Um pacote de gaze (10 unidades);
*Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento;
*Uma comadre não estéril;
*Kit de sondagem vesical: uma cuba-rim, uma cúpula, uma *pinça cheron, um campo estéril (0,75 × 0,75 m).

SONDAGEM FEMININA

ASSEPSCIA FEMININA

Subtópico

*Utilizar os dedos indicador e polegar da mão não dominante para separar os pequenos lábios e visualizar o meato uretral;

*Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica degermante, no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral até o períneo;

*Usar a gaze uma vez e descartá-la;

*Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos;

*Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;

*Abrir o campo estéril e calçar as luvas estéreis;

*Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antisséptica aquosa, no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral até o períneo;

*Usar a gaze uma vez e descartá-la, mantendo os grandes e pequenos lábios afastados;

*Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral;

*Introduzir o cateter mais 3 a 4 cm, após a urina começar a fluir, a fim de assegurar que o balão não se encontra na uretra.

AMBOS OS SEXOS

Deve-se insuflar o balão com a quantidade de água destilada estéril recomendada. Tracionar o cateter delicadamente até encontrar resistência, indicando ancoragem do balão no trígono vesical. Retirar o campo estéril. Fixar o cateter na face interna da coxa do paciente (cerca de 2 cm da linha inguinal), saindo por cima desta. Ter cuidado para não tracionar o cateter. Fixar a bolsa de drenagem na lateral da cama, abaixo do nível da bexiga. Posicionar o paciente confortavelmente.
Após término do procedimento, realizar higienização adequada e registrar o procedimento no prontuário, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do cateter, volume de água do balão, quantidade, coloração e características da urina, bem como reações do paciente decorrentes do procedimento.
A escolha do tipo de cateter depende do calibre da uretra, finalidade do procedimento, tempo de uso do cateter, doenças urológicas associadas, entre outros. A utilização de cateteres de grandes dimensões não é recomendada, exceto em situações específicas, pois aumentam o risco de erosão do colo da bexiga e da mucosa uretral, causam formação de estenose e impedem a secreção das glândulas periuretrais, propiciando irritação e infecção do canal. Os calibres de cateteres mais comumente usados nos homens são 16 e 18 Fr.

COMPLICAÇÕES

Infecção urinária devido a passagem do cateter possibilitar a invasão de bactérias; trauma uretral ou vesical (deve ser minimizado com adequação do cateter); obstrução do lúmen; formação de falso trajeto (principalmente em homens), quando há persistência de estenose uretral, podendo ocorrer no local do esfíncter externo, imediatamente distal à próstata; perfuração vesical.