Estresse no trabalho
vivência depressiva
Um estado emocional movido pela
fadiga resultante do ambiente de
trabalho de inadequado, e da
sobrecarga de trabalho que se
manifesta no esgotamento físico e
psicosensorial
Sintomas da vivência depressiva
Insatisfação pelo descompasso
entre o que deseja e o que sente
que realizou
Frustração resultante da percepção
de que as atividades que realiza não
se adéquam as próprias
potencialidades e necessidades
Angústia devido ao conflito
intrapsíquico de contradição entre
o que a pessoa deseja e o sente
que possui
Ansiedade diante da aceleração
dos ritmos e tempos do trabalho,
das exigências de produtividade,
da competitividade, da vigilância e
dos controles
Agressividade e hostilidade
produzidas pelas relações do
trabalho com os diferentes agentes
institucionais, como a chefia, os
supervisores, colegas de trabalho
Uso abusivo de álcool e
dependência química: o sofrimento
vivido como fracasso individual pode
levar ao desenvolvimento de
estratégias de amortecimento como
o uso abusivo de álcool e outras
drogas
O estresse no trabalho
resposta natural a
tensões, pode se tornar um
problema sério quando
frequente e intenso.
Causado por más condições
de trabalho e falta de
equilíbrio entre vida
profissional e pessoal,
ele afeta negativamente a
saúde física e mental, a
produtividade e a
qualidade de vida.
sintomas fisologico do
estresse
aceleração dos batimentos
cardíacos, hipertensão,
respiração ofegante,
sudorese, palidez.
Psicológicos: esgotamento
físico/emocional,
hiperatividade,
embotamento do pensamento,
doenças psicossomáticas.
causas do estresse no
trabalho
Relações entre a
organização do trabalho e
o trabalhador.
Fatores externos
percebidos como
desfavoráveis ou
ameaçadores.
Pressões e tensões no
ambiente de trabalho.
precarização do Trabalho
Saúde dos trabalhadores
Nesta rede intricada de elementos,
o trabalho pode produzir
sobrecarga e insatisfação,
insegurança e precarização,
intensificação dos ritmos, pressão
por resultados, individualismo, falta
de reconhecimento, sentimento de
desvalorização dentre outros
fatores que impactam sobre a
saúde no trabalho.
A síndrome de Burnout foi
caracterizada pela primeira vez nos
Estados Unidos, em meados da
década de 1970, como uma
resposta do organismo ao estresse
continuado. Sua sintomatologia foi
descrita como exaustão emocional,
seguida pela despersonalização e
sentimentos de baixa realização
pessoal no trabalho.
O sofrimento psíquico associado
ao contexto de trabalho é um tema
recorrente no contexto da atenção
à saúde do trabalhador.
O esgotamento profissional
ou síndrome de burnout
A síndrome de Burnout,
caracterizada pela primeira vez nos
Estados Unidos, em meados da
década de 1970, é descrita como
exaustão emocional, seguida pela
despersonalização e sentimentos de
baixa realização pessoal no trabalho.
Algumas consequências:
- Alterações psicossomáticas
- Distúrbios no sistema de sono e
vigília
- Problemas musculoesqueléticos
Para Lautert (1997), a Síndrome de
Burnout é produzida lentamente, e
sua manifestação pode ser
percebida em três estágios
evolutivos:
1- sobrecarga de trabalho:
O indivíduo começa a sentir que
as exigências de
trabalho são excessivas, e é aqui
que surgem os
primeiros sinais de exaustão física
e mental.
2- estratégias de enfrentamento e
adequação:
O indivíduo desenvolve esforços
para produzir
uma resposta emocional ao
desajuste vivido. O
sentimento de fadiga e cansaço se
intensifica.
Surgem os primeiros sinais de
distúrbios
psicossomáticos.
3- Enfrentamento defensivo:
O indivíduo muda suas atitudes e
sentimentos de
forma inconsciente, desenvolvendo
atitudes de
distanciamento emocional. A
sensação de fadiga se
agrava, e os distúrbios
psicossociais podem ser
incapacitantes.
Como estratégias de prevenção
ao Burnout, Lautert
sugere desenvolvimento de
estratégias individuais
e coletivas. As estratégias de apoio
coletivo sugeridas
por Lautert consistem em
reorganizar as rotinas
de trabalho da organização como
um todo.