A bronquite é uma condição médica que envolve a inflamação das membranas dos brônquios e bronquíolos, resultando em aumento da produção de muco e dificuldade em expeli-lo. O tratamento pode incluir repouso, uso de broncodilatadores, sedativos da tosse, antibióticos, corticoides e anti-histamínicos, todos prescritos pelo médico.
Diagnóstico:
• Sinais e sintomas e exame físico (ausculta pulmonar);
• Rx do tórax;
• Punção pleural, para exame do líquido pleural.
• Toracocentese.
Sinais e Sintomas:
Dor intensa e aguda "tipo pontada" no lado do tórax, que aumenta com o estímulo da respiração devido ao atrito entre as pleuras; pode irradiar-se para o ombro e abdômen;
Respiração curta e superficial tosse seca e dolorosa, febre, mal-estar. A medida que aumenta a quantidade de líquido entre as pleuras, diminui a dor, mas agrava a dificuldade respiratória, devido à compressão exercida sobre os pulmões, que ficam impedidos de se expandir.
Conceito: Inflamação das pleuras pulmonares (parietal e visceral). Pode ser seca, quando não existe aumento do líquido pleural. Caso haja aumento deste líquido, é designado de derrame pleural, e se o líquido for purulento chama-se Empiema.
Tratamento:
• Drenagem pleural, caso aconteça o derrame, para aliviar a compressão e facilitar a respiração; • Tratamento etiológico de acordo com a causa e sintomático, conforme as manifestações clínicas do paciente.
Cuidados de Enfermagem:
• Orientar o paciente para que se deite sobre o lado afetado, isto ajuda a aliviar a dor e facilita a expansão do outro pulmão;
• Cuidados com a drenagem torácica se houver, manter a conexão em frasco estéril, vedado, para não permitir a penetração de ar e o refluxo de líquidos para dentro da cavidade;
• Trocar a drenagem diariamente, medindo a quantidade e observando o aspecto da drenagem;
• Manter o ambiente limpo e confortável;
• Controlar sinais vitais;
• Observar sinais de complicações como: dispneia, dor, calafrios, náuseas, cianose e choque.
Pneumonia
Tratamento:
• Antibióticos especialmente a Penicilina G;
• Oxigenioterapia, sob forma de cateter nasal, máscara, tenda de oxigênio, indicada para pacientes com dificuldade respiratória;
• Umidificação do ambiente, expectorantes;
• Antitérmicos e analgésicos, para combater a febre e aliviar a dor;
• Repouso no leito e exercícios respiratórios;
• Nebulização/hidratação.
Diagnóstico:
• Sinais e sintomas e exame físico;
• RX do tórax e Tomografia de tórax;
• Exame de escarro, para diagnosticar o tipo de infecção;
• Hemocultura
Sinais e Sintomas: Febre alta (39,5 à 40,5 ºC), mal estar, dores musculares, dor torácica, (tipo
pontada no tórax que aumenta com a respiração), taquipnéia, tosse, no início seca, passando
para produtiva, apresentando escarro amarelado, esverdeado ou acastanhado; podendo, ainda,
apresentar-se sanguinolento, batimentos das asas do nariz, sudorese, cianose.
Conceito: Infecção do tecido pulmonar.
Enfisema Pulmonar
Diagnóstico:
• Sinais e sintomas e exame físico;
• Determinação da capacidade vital (espirometria);
• Rx de tórax;
• Exames de laboratório (hemograma completo), determinação dos gases sanguíneos (gasometria).
Sinais e sintomas:
O início da doença é lento, com o paciente perdendo gradualmente a função pulmonar, apresentando durante exercícios, tosse produtiva, infecções respiratórias, anorexia, perda de peso, cansaço fácil e, nos estágios mais avançados, aparece uma deformação da caixa torácica, “tórax em barril”, devido à distensão pulmonar, cianose de extremidade, rosto avermelhado ou arroxeado, deformação das pontas dos dedos que podem ficar achatadas "dedos em baqueta de tambor".
Conceito: Doença pulmonar obstrutiva crônica, de caráter irreversível, onde existe uma dilatação permanente dos alvéolos com perda da elasticidade pulmonar, devido ao rompimento dos alvéolos e formação de tecido cicatricial.
Tratamento:
• Não existe tratamento especifico, uma vez que se trata de uma doença irreversível, o tratamento visa apenas aliviar os sintomas produzidos e evitar o agravamento dos distúrbios pulmonares;
• Antibióticos, se houver infecção;
• Expectorantes e bronco dilatadores;
• Oxigenioterapia;
• Exercícios respiratórios.
Cuidados de Enfermagem:
• A assistência de enfermagem prestada a pacientes portadores de enfisema pulmonar são os mesmos que da bronquite e asma brônquica.
Asma Brônquica
Sinais e Sintomas:
As crises asmáticas caracterizam-se por:
• Dispneia intensa, respiração ruidosa (chiados no peito, sibilos) e tosse;
• Sensação de sufocação, angustia;
• Expectoração espessa;
• Palidez, cianose de extremidades e sudorese;
• Estado de mal asmático: as crises podem durar algumas horas, mas podem persistir durante dias.
Observação: A excitação física e emocional, podem desencadear as crises asmáticas.
Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispneia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta de ar ( dispneia) ocorre devido ao edema da mucosa, que reveste internamente os brônquios e ao acúmulo de secreção. Esta manifestação é reversível. A tríade sintomática é: tosse, dispneia e sibilos.
Diagnóstico:
O diagnóstico é feito por ocasião da crise asmáticas, pois fora destes períodos o paciente, geralmente, apresenta as funções pulmonares normais:
• Sinais e sintomas e exame físico;
• Rx de tórax;
• Exame de sangue;
• Teste de sensibilidade (alergias em geral).
Tratamento:
O tratamento do ataque asmático é feito através de bronco dilatadores (adrenalina, efedrina, aminofilina), sedativos, oxigênio e, quando o paciente não melhora com esse tratamento, o médico poderá prescrever corticoides.
O tratamento de manutenção visa reduzir a frequência dos ataques.
Cuidados de Enfermagem:
• Proporcionar medidas de apoio e segurança para o paciente;
• Acalmar o paciente, deixá-lo em posição de fowler (o paciente geralmente prefere ficar nesta posição);
• Manter o ambiente umidificado; aquecido, livre de qualquer fator irritante. (deve-se orientar o pessoal da limpeza para que evite a cera, ou o uso de desinfetantes fortes);
• Cuidados especiais na administração de oxigênio;
• Observar a frequência e a intensidade respiratória, cor da pele, pulso, aspecto da expectoração e estado emocional;
• Incentivar a ingestão de líquidos;
• Administrar medicamentos, conforme prescrição e observar os efeitos tóxicos como: palpitações, nervosismo, palidez, tremores, edema, retenção de líquidos;
• Orientar o paciente e a família para que, em casa, evitem todos os fatores alérgicos; tapetes, cortinas geralmente abrigam poeira, travesseiros e cobertas de pena e lã, fumaça, bolor, inseticidas que apresentam cheiro, flores dentro de casa; animais como o cão, gato e aves também devem ser evitados;
• Ensinar e estimular os exercícios respiratórios;
• Orientar quanto ao uso de bronco dilatadores sob a forma de aerossóis.
Estas orientações devem ser dadas com o objetivo de prevenir um agravamento do quadro asmático e o aparecimento do estado de mal asmático.
Bronquiectasia
Cuidados de Enfermagem:
• Proporcionar repouso, conforto e higiene, especialmente a higiene oral constante;
• Orientar o paciente para a drenagem postural e exercícios respiratórios;
• Cuidados referentes à administração de medicamentos e oxigênio;
• Cuidados gerais, conforme as manifestações do paciente;
• Hidratação oral;
• Assistência específica a pacientes que vão se submeter á cirurgia pulmonar, (vide enfermagem cirúrgica).
Tratamento:
O tratamento geral visa à drenagem do material purulento e manutenção do estado geral do paciente:
• Antibióticos para combater a infecção;
• Drenagem postural e nebulização;
• Expectorantes;
• Dieta nutritiva;
• Repouso.Tratamento:
O tratamento geral visa à drenagem do material purulento e manutenção do estado geral do paciente:
• Antibióticos para combater a infecção;
• Drenagem postural e nebulização;
• Expectorantes;
• Dieta nutritiva;
• Repouso.
Tratamento cirúrgico (último caso):
• Extirpação da área afetada, indicada como um meio de cura, em pacientes que apresentam uma pequena parte ou apenas um pulmão lesado;
• Lobectomia: retirada de um lobo pulmonar;
• Ressecção segmentar: quando apenas um segmento de um lobo pulmonar é retirado;
• Pneumectomia: quando o pulmão é retirado inteiro;
Os pacientes que não podem se submeter à cirurgia devido à extensão da doença, ou quando não apresentam condições para tal, o tratamento é apenas paliativo, visto que os brônquios afetados não se recuperam.
Diagnóstico:
• Exame físico;
• anamnese;
• broncoscopia;
• Rx do tórax;
• Exame de escarro.
Sinais e Sintomas:
• Escarro abundante, espesso, coloração amarelo esverdeado ou ferruginoso e fétido;
• Tosse, principalmente pela manhã e a noite;
• Anorexia,
• Perda de peso, podendo, ainda, ocorrer dificuldade respiratória e hemoptise.
Conceito: Doença infecciosa crônica onde ocorre uma dilatação anormal dos brônquios e bronquíolos. Nestes locais ocorre um acúmulo de secreção purulenta. A retenção de secreções leva ao abscesso pulmonar e consequentemente à fibrose irreversível.
BRONQUITE
Cuidados de Enfermagem:
• Manter o ambiente umidificado, aquecido, evitar pó, fumaça e qualquer fator irritante;
• Observar e anotar dados sobre a expectoração (coloração, aspecto, quantidade);
• Incentivar o paciente a fazer exercícios respiratórios, indicados pelo fisioterapeuta;
• Estimular a ingestão de líquidos, como prevenção de desidratação e para auxiliar na expectoração;
• Controlar sinais vitais, especialmente a frequência respiratória e a temperatura;
• Administrar medicamentos, conforme prescrição médica e observar efeitos colaterais. Quanto à medicação, a enfermagem deve ter cuidados especiais na administração de bronco dilatadores, especialmente se forem administrados por via EV. Devem ser aplicados lentamente e manter uma vigilância maior nos dados vitais, porque esses medicamentos atuam também sobre os vasos sanguíneos, provocando vasoconstrição;
Tratamento:
• Repouso;
• Medicações: bronco dilatadores, aliviam o espasmo brônquico e facilitam a expectoração; sedativos da tosse, utilizados em caso de tosse seca; antibióticos, se a origem da bronquite for infecciosa; corticoides, utilizados em pacientes que não melhoram com as outras formas de tratamento; anti-histamínicos, utilizados na bronquite alérgica, todos segundo prescrição médica.
• Vapor úmido;
• Inalações e nebulizações, com agentes fluidificantes para auxiliar a expectoração;
• Para alguns pacientes, é recomendado modificar seus hábitos de vida, local de trabalho e clima;
• Prática de esportes que estimulam a respiração, como a natação, ginástica aeróbia e outros (fora da crise).
Sinais e Sintomas:
• Tosse persistente e produtiva, apresentando uma expectoração muco purulenta, espessa e de coloração amarelo esverdeado; as crises de tosse aparecem mais frequentemente pela manhã;
• Dispneia;
• Roncos no peito;
• Febre e cansaço fácil
Diagnóstico:
• Anamnese;
• Exame físico;
• Rx do tórax;
• Testes de sensibilidade alérgica, para diagnósticos da substância ou fator alérgico: existem muitos pacientes que são alérgicos à lã, fumaça, poeira, pólen de algumas flores, pêlos e penas de animais, perfumes etc.
Conceito:
É uma doença caracterizada pela inflamação das membranas que revestem os brônquios e bronquíolos, ocorrendo um aumento da produção de muco e dificuldade em eliminá-lo.