Em 1927 o fisiologista Ivan Pavlov realizou um experimento em cachorros, criando assim o condicionamento clássico.
O trabalho de Pavlov influenciou o psicólogo experimental John Watson, considerado o fundador do Behaviorismo.
O Behaviorismo de Watson enfatizava a importância da objetividade nos estudos dos comportamentos, os quais deveriam ser feitos somente com estímulos e respostas passíveis de observação direta.
Apesar dos esforços da Terapia Comportamental terem se mostrado sistematicamente efetivos, somente foram impulsionados na década de 1950, a partir do estudo retrospectivo de Eysenck.
A primeira fase do movimento da Terapia Comportamental foi embasada em princípios de aprendizagem, muitos desenvolvidos e refinados por meio de trabalhos experimentais em animais.
O foco do trabalho era a modificação do comportamento através da utilização de técnicas derivadas de princípios dos condicionamentos clássico e operante.
A primeira onda focava diretamente as emoções e os comportamentos problemáticos, utilizando-se de condicionamentos e princípios comportamentais.
As décadas de 1950 e 1960 constituem o auge do pensamento mecanicista dentro do comportamentalismo, durante as quais poucas ênfase era dada à relação terapêutica.
Aspectos Históricos
Aspectos Clínicos
Aspectos Históricos
SEGUNDA GERAÇÃO
Em 1960, a Terapia de Aprendizagem Social foi criada pelo psicólogo Albert Bandura, e enfatizava o papel das cognições no desenvolvimento e no tratamento de transtornos psicológicos.
Aron Beck desenvolveu a Terapia Cognitiva e Albert Ellis a Terapia Racional Emotiva. Ambos buscavam a modificação de pensamentos negativos e ilógicos associados com diversas dificuldades psicológicas.
Durante a década de 1960, diversos terapeutas comportamentais passaram a falar em Terapia Cognitivo-Comportamental, a qual incluía mudanças nas cognições mal-adaptativas que contribuíssem para os transtornos psicológicos.
Nos anos de 1970, a Terapia Comportamental começou a ser reconhecida não só como um tratamento aceitável, mas como um tratamento de escolha para certos problemas psicológicos.
Durante a década de 1980, sua aplicabilidade e aceitação aumentaram, tanto em virtude do reconhecimento da TCC como uma grande força na área da psicologia, como em virtude das significantes contribuições que a Terapia Comportamental começou a fazer no tratamento e na prevenção de problemas médicos.
Na década de 1990, a TCC se tornou força dominante em psicoterapia em quase todo o mundo.
Aspectos Clínicos
Os Terapeutas Comportamentais sabiam que necessitavam lidar com os pensamentos e sentimentos de uma forma mais direta e central. Talvez por isso muitos tenham aderido ao movimento da Terapia Cognitiva.
No que tange à sua aplicabilidade, desde a introdução do protocolo original de Beck para depressão, os protocolos da TCC têm sido desenvolvidos para diversos transtornos emocionais, os que utilizam diferentes técnicas terapêuticas.
Os protocolos da TCC compartilham a premissa de que cognições mal-adaptativas estão relacionadas de forma causal ao sofrimento emocional e, portanto, através da modificação das cognições, o sofrimento emocional e os comportamentos mal-adaptativos diminuem.
A segunda onda procurou observar a objetividade e o foco técnico presente na primeira geração, ao mesmo tempo em que tentou valorizar o ser humano racional.
Aspectos Históricos
A terapia Comportamental continuou evoluindo, e o final do século XX e início do século XXI testemunharam o desenvolvimento de terapias que se destinam a aliviar o sofrimento dos clientes através de abordagens que utilizam estratégias de aceitação e mindfulness.
As abordagems de terceira onda mais conhecidas são a da Terapia de Aceitação e Compromisso; A Ativação Comportamental; A Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness; Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness; A Terapia Comportamental Integrativa de Casais; A Psicoterapia Analítco-Funcional; A Terapia Focada na Compaixão e a Terapia Comportamental Dialética.
A nova geração de Terapia Comportamental foi caracterizada por Hayes, em 2004.
Aspectos Clínicos
Fundamentada em uma abordagem empírica e focada em princípios
Estratégias de mudança contextuais e experienciais em adição às estratégias diretas, focadas na função mais do que na forma.
Construção de repertórios flexíveis e efetivos, mais do que a eliminação de problemas estreitamente definidos.
Enfatizar a relevância desses aspectos tanto para clínicos como para clientes.
Sintetiza as gerações préviais
Lidando com questões, problemas e domínios endereçados por outras tradições.
Melhorando a compreensão e os resultados
Dimensões contextuais: Ambiental (ambiente como contexto social interpessoal); Relação Terapêutica (relação terapêutica como contexto de aprendizagem experiencial) e Pessoal (a pessoa como contexto socioverbal).