A erosão é um processo natural que ocorre de diferentes formas devido à ação de elementos como a chuva, o vento, o mar e os rios. A erosão pluvial resulta da ação das águas da chuva sobre solos desprotegidos, provocando salpicamento e selagem do solo, o que intensifica o fluxo superficial e a erosão.
Erosão é o desgaste do solo e das rochas. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, entro outros) que compõem o solo, levando os seus nutrientes e sais minerais existentes para as partes mais baixas do relevo.
A ocupação do solo, impedindo grandes áreas de terrenos de cumprirem o seu papel de absorvedor de águas e aumentando, com isso, a potencialidade do transporte de materiais, devido ao escoamento superficial.
As técnicas agrícolas inadequadas, quando se promovem desflorestações extensivas para dar lugar a áreas plantadas.
O avanço imobiliário em encostas que, além de desflorestarem, provocam a erosão acelerada devido ao declive do terreno.
Os desmantamentos (desflorestamentos) desprotegem os solos das chuvas.
Consequências da Erosão (no geral)
Instabilidade causada nas partes mais elevadas podem levar a deslocamentos repentinos de grandes massas de terra e rochas que desabam pelo talude, causando, no geral, grandes tragédias como deslizamentos de Terra.
Assoreamento: que preenche o volume original dos rios e lagos e como consequência, após grandes chuvas, esses corpos de água transbordam causando enchentes.
Arraste de biocidas e adubos até os corpos de água causarem, com isso, desequilíbrio na fauna e flora nesses corpos de água.
Turbidez nas águas, dificultando a ação da luz solar na realização da fotossíntese, importante para a purificação e oxigenação das águas.
Morte da fauna e flora do fundo dos rios e lagos por soterramento.
Os arrastamentos podem encobrir porções de terrenos férteis e sepultá-los com materiais áridos.
Erosão
Fluvial
Erosão fluvial é o desgaste do leito e das margens dos rios pelas suas águas. Este processo pode levar as alterações no curso do rio. O relevo resultante da sedimentação das rochas no processo de erosão é denominado Colúvio. A erosão das rochas pode gerar ravinas e deslizamentos de terra, no qual estes sedimentos são escoados para as partes mais baixas, formando eflúvios e depósitos de encosta.
Glacial
As geleiras (glaciares) deslocam-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando um vale em forma de U, se este estiver junto ao mar.
Pode também ocorrer devido à suscetibilidade das glaciações em locais com predominância de rochas porosas. No verão, a água acumula-se nas cavidades dessas rochas. No inverno, essa água congela e sofre dilatação, pressionando as paredes dos poros. Terminado o inverno, o gelo funde, e congela novamente no inverno seguinte. Esse processo ocorrendo sucessivamente, desagregará, aos poucos, a rocha, após um certo tempo, causando o desmoronamento de parte da rocha, e consequentemente, levando à formação de grandes paredes.
Marinha
A erosão marinha é um longo processo de atrito da água do mar com as rochas que acabam cedendo transformando-se em grãos. Esse trabalho constante atua sobre o litoral transformando os relevos em planície e deve-se praticamente à ação de um fator presente na termodinâmica: a conveção dos ventos, responsáveis pelo surgimento das ondas, correntes e marés.
Tanto ocorre nas costas rochosas bem como nas praias arenosas. Nas rochosas, a ação erosiva do mar forma as falésias, nas arenosas ocorre o recuo da praia, onde o sedimento removido pelas ondas é transportado lateralmente pelas correntes de deriva litoral.
Química
Envolve todos os processos químicos que ocorrem nas rochas. Há intervenção de fatores como calor, frio, água, compostos biológicos e reações químicas da água nas rochas. Este tipo de erosão depende do clima: em climas polares e secos, as rochas destroem-se pela troca de temperatura; e em climas tropicais quentes e temperados, a humidade, a água e os dejetos orgânicos reagem com as rochas e destroem as mesmas.
Eólica
Ocorre quando o vento transporta partículas de pequena dimensão que chocam contra rochas e se dividem em mais partículas que se chocam contra outras rochas. Podem ser vistas nos desertos na forma de dunas e de montanhas retangulares ou também em zonas relativamente secas.
Pluvial
A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A primeira ação da chuva dá-se através do impato das gotas de água sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para longe, fenómeno conhecido como salpicamento. A força do impato também força o material mais fino para baixo da superfície, o que provoca a obstrução da porosidade (selagem) do solo, aumentando o fluxo superficial e a erosão.
Por Gravidade
Consiste no movimento de rochas e sedimentos por montanhas, colinas, cumes, vales, etc. abaixo principalmente devido à força da gravidade.
