Hipertrofia Cardíaca
Aspectos Fisiopatológicos
A sobrecarga mecânica imposta cronicamente ao coração pela hipertensão arterial sistêmica determina uma adaptação miocárdica que resulta em aumento da massa ventricular
Corresponde a um mecanismo de adaptação do coração em face de uma sobrecarga de trabalho, de pressão ou de volume, imposta em determinadas condições, ocasionando um aumento da massa do miocárdio
Irá ocasionar alterações na capacidade de relaxamento e na rigidez da câmara cardíaca
Resultando um aumento da pressão diastólica final e na pressão atrial
Cursa uma hipo diastolia, em conseqüência do aumento da massa e da rigidez ventricular
No ponto de vista fisiopatológico a CMH é caracterizada como uma doença miocárdica
Insuficiência Cardíaca
Sua ocorrência tem um impacto clínico substancial, uma vez que a mortalidade anual de pacientes com insuficiência cardíaca dependente exclusivamente de disfunção diastólica varia entre 9% e 28%, o que corresponde, aproximadamente, à metade da mortalidade atribuível à insuficiência cardíaca sistólica.
Pode ocorrer na história
natural de pacientes com hipertensão
Como resultado da atuação de um amplo conjunto de mecanismos adaptativos desencadeados pelo aumento persistente da pós-carga ventricular, resultando em disfunção diastólica ou sistólica.
Redução da complacência ventricular esquerda
Mecanismo básico da restrição ao enchimento ventricular, é determinada pela magnitude da hipertrofia, bem como pelo grau de deposição de colá- geno na parede vascular e no endocárdio ventricular
Ela pode também ser influenciada pelo aumento da resistência vascular coronariana e pela reduzida reserva coronariana1
A deterioração da função sistólica ventricular na hipertensão
Em parte, esta associada também à ocorrência de destruição celular por necrose ou apoptose17, ainda que a importância clínica desse mecanismo não esteja ainda estabelecida.
Admite-se que esse seja o mecanismo básico que determina a ocorrência de isquemia silenciosa e de angina microvascular em pacientes com hipertensão arterial sistêmica importantes associados à hipertrofia ventricular que ocorre na hipertensão arterial sistêmica são a de posição de colágeno e a fibrose ventricular
Importante elevação da resistência vascular sistêmica total, que é compartilhada pela circulação coronariana
Assim, quando o fluxo coronariano é medido em condições de estimulação fisiológica ou farmacológica determinante de vasodilatação coronariana máxima, verifica-se que a reserva de fluxo coronariano está reduzida significativamente em pacientes hipertensos
O aumento excessivo da pós-carga ventricular decorrente da vasoconstricção periférica
Os efeitos tóxicos das catecolaminas sobre o coração aumentam o risco de arritmias cardíacas e de morte súbita
Como a elevação da freqüência cardíaca
Promovem aumento do consumo de oxigênio miocárdico e do trabalho cardíaco, além de contribuir para redu- ção do fluxo sanguíneo miocárdico
Ativação dos mecanismos adaptativos neuro-humorais.
Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona
Esses sistemas adaptativos possuem elevado grau de interação, de modo que a ativação de um deles resulta na estimulação do outro.
Resultando em expansão de volume e aumento da sobrecarga imposta ao coração
Efeitos sobre a freqüência cardíaca e a contratilidade miocár- dica
Resultam em aumento da estimulação adrenérgica do co- ração
Mecanismos adaptativos
Possível documentar uma redução na contratilidade de fibras miocárdicas isoladas, denotando alterações na expressão gênica de proteínas contráteis
Tendem a manter e preservar a função sistólica global do coração, pelo menos durante uma fase da história natural da doença
Multiplicação em paralelo do número de miofibrilas
Conseqüente aumento da espessura individual dos miócitos, aumento de deposição da matriz extracelular e redução do estresse parietal
Sobrecarga mecânica
Determina uma adaptação miocárdica que resulta em aumento da massa ventricular.
Imposta cronicamente ao coração pela hipertensão arterial sistêmica
Paticipantes:
Matheus Luiz Brandão Santos
201920307
Maria Carolina Tomé Moura
201920045
Ana Helena Marcão Bonato
201920374
Ana Carolina B. Perri
201920376
Aspectos Diagnósticos
A partir dessas informações, seria possível vislumbrar implicações para a indicação de tratamento farmacológico nesses pacientes.
Hipertrofia excêntrica
Aumento da massa do VE em Associação a espessura do VE em Associação a espessura relativa de parede ventricular normal.
Pacientes hipertensos
Hipertrofia concêntrica
Aumento da massa do VE associada aumento da espessura relativa da parede ventricular.
A avaliação quantitativa da massa ventricular esquerdo.
2X espessura diastólica da parede posterior do VE/ Dimensão diastólica do VE.
Espessura relativa da parede ventricular
Ocorre pelo ecocardiografia
Dopper ecocardiografia
Eficaz na qualificação para identificar o envolvimento cardíaco em pacientes com hipertensão arterial.
Avaliar a função diastólica ventricular
Avaliar a função sistólica ventricular utilizando diferente índices de desempenho sistólico.
Caracterizar o padrão geométrico ventricular a partir da relação entre a massa ventricular e a espessura relativa das paredes.
Identificar e quantificar a hipertensão ventricular.
Avaliação das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo.
Caracterização clínica do grau de envolvimento ventricular.
A identificação da ocorrência de hipertrofia ventricular esquerda em pacientes com hipertensão arterial sistêmica
É componente fundamental da abordagem clínica dos pacientes.