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af Amanda Schmidt Carvalho 5 år siden

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Literacia Informacional

Muitas instituições de ensino adotam a perspectiva da literacia da informação, que se refere à capacidade de identificar e garantir a qualidade da informação e seu uso eficiente. Um literato informacional deve possuir habilidades de gestão da informação e, mais recentemente, a capacidade de criar e compartilhar informação online.

Literacia Informacional

Nesta perspectiva, um literato informacional é alguém capaz de identificar uma série de características necessárias para garantir a qualidade da informação e seu uso eficiente.

Em alguns estudos, a habilidade de gestão de informação também é considerada um requisito para a literacia informacional e, mais recentemente, a capacidade de criar e compartilhar informação online é também são vistas como necessárias.

Porém, elas geralmente não aparecem com tanta proeminência pela dificuldade de testar a capacidade dos usuários nessas habilidades.

Compreensibilidade

Validade

Confiabilidade

Coerência

Acurácia

Tem grande foco no comportamento informacional do usuário em ambientes formais e acadêmicos

Utilização métodos e ferramentas para medir a capacidade dos usuários nas habilidades necessárias

Muitas instituições educativas adotam essa perspectiva, pois ela é coerente com o contexto insitucional.

LITERACIA DA INFORMAÇÃO

Tradução literal do termo utilizado no texto de referência, mas outros termos (letramento ou alfabetização informacional) também são utilizados para o mesmo conceito.


REFERÊNCIA


ADDISON, Colleen; MEYERS, Eric. Perspectives on information literacy: a framework for conceptual understanding. Information Research, Borås, v. 18, n. 3, p. 1-11, Sept. 2013. Disponível em: http://www.informationr.net/ir/18-3/colis/paperC27.html#.XKnuTehKiUk. Acesso em: 07 Abr. 2019.

Os autores veem 3 perspectivas principais de definição do conceito de literacia da informação.

Literacia da informação como participação em práticas sociais

Como dá ênfase à contextos abrangentes além das bibliotecas, encontra resistência de bibliotecários e profissionais da informação ansiosos por manter a autoridade da profissão e seus atuais empregos.

Não é bem aceita em meios formais, pois não é tão palatável e fácil de mensurar quanto outras perspectivas.

Por levar em consideração tantos fatores e ser multiliteracias, raramente irá produzir um modelo com aplicabilidade em outros contexto

Representa uma séria quebra de paradigma ao dar mais importância ao contexto informacional do que na idealização do comportamento de especialistas.

Participação, segundo essa perspectiva, é o que desenvolve literacia informacional.

Tende a ser mais adaptável ao surgimento de novas tecnologias e novos modos de interagir com elas.

Dá grande importância ao contexto social em que o indivíduo e o problema a ser resolvido se encontra.

Literacia da informação como cultivo de hábitos mentais

Ênfase num conhecimento contextualizado que qualquer pode ter acesso, desvalorizando a autoridade do bibliotecário e também exigindo do profissional da informação um outro conjunto de conhecimentos além da própria profissão.

Dificuldade dos usuários para entender o modelo em toda sua complexidade e aplicá-lo em situações do mundo real.

Dificuldade de propor desafios baseados em problemas que realmente reflitam aqueles encontrados nas escolas, nos locais de trabalho e no dia-a-dia.

Os modelos construídos dentro desta perspectiva também levam em conta a motivação por trás da busca de informação.

Desenvolvimento de modelos mentais para atividades envolvendo informação.

Tais modelos são gerais o bastante para serem aplicados em diversas situações e geralmente envolvem uma série de elementos ou passos para atingir o objetivo.

Modelo de Wilson

O modelo de Wilson (1997 apud ADDISON; MEYER, 2013) envolve os seguintes elementos: contexto; um gatilho que determina se o indivíduo neste contexto vai ou não buscar a informação necessária; influência de variáveis, como fatores socioculturais e relações familiares; outro gatilho que determina a decisão de procurar fontes de informação; e estratégias de informação.

Big 6

Eisenberg e Berkowitz (1990 apud ADDISON; MEYER, 2013), descrevem o modelo Big 6 como uma forma de solucionar problemas informacionais. O modelo contém seis elementos: definição da tarefa, estratégias de busca de informação, localização e acesso de informação, uso da informação, síntese e avaliação.

Focada em domínios cognitivos e na resolução de problemas.

Literacia da informação como habilidades adquiridas
Influência na profissão

Empoderamento da profissão e aumento da autoridade do bibliotecário

Definição
Desafios

Dificuldade do usuário de ver a relevância da literacia informacional

Segundo Dunning e Kruger (1999 apud ADDISON; MEYER, 2013), cunhadores da teoria da competência, usuários com habilidades de busca pouco efetivas não são capazes de julgar o próprio nível de sucesso ou falha e, por isso, se consideram competentes pesquisadores. Ao mesmo tempo, pessoas com um nível maior de eficiência acabam esperando que todos sejam capazes de obter os mesmos resultados, não vendo nada de especial em suas competências.

Diante disto, é difícil que usuários enxerguem a necessidade de programas que busquem promover literacia informacional.

Algumas técnicas utilizadas, baseadas no uso de sistemas de informação bibliográfica, podem não acompanhar as rápidas mudanças na tecnologia digital que tornam tais técnicas obsoletas.

Reforça a autoridade dos bibliotecários, como literatos informacionais capazes de educar outros, enquanto também a enfraquece, devido a falta de conhecimento específico necessário em certas áreas para saber localizar, analisar e utilizar a informação buscada.