DISLIPIDEMIA
DIAGNÓSTICO
Nas pessoas a quem se diagnostica uma dislipidemia deve sistematicamente procurar-se a presença de doenças que a possam explicar ou de outros fatores de risco que possam agravá-la, realizando para tal os testes que, em cada situação concreta, se revelem mais adequados.
Os critérios para identificação de pacientes com alto risco de eventos coronários incluem:
Diabete mellitus tipo 1 ou 2.
Doença Arterial Carotídea (Estenose maior ou igual a 50%);
Doença Arterial Periférica;
Doença aneurismática ou estenótica de aorta abdominal ou seus ramos;
Doença Arterial Cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou ataque isquêmico transitório);
Doença Arterial Coronária (angina estável, isquemia silenciosa, síndrome coronária aguda ou cardiomiopatia isquêmica);
Os sinais que caracterizam a dislipidemia ou a presença das suas complicações podem fornecer uma primeira pista para o diagnóstico. Podem, nestes casos, ser importantes a história pessoal ou familiar de aterosclerose precoce – por exemplo, a existência de doença cardíaca coronária antes dos 55 anos no homem ou 65 anos na mulher.
O diagnóstico de dislipidemia é feito através da medição, no plasma sanguíneo, dos níveis de triglicerídeos e dos diferentes tipos de colesterol. Estes doseamentos devem efetuar-se em jejum para maximizar o seu rigor
Como a dislipidemia pode cursar de forma silenciosa, é importante despistá-la logo no início da idade adulta e ir repetindo estas medições de forma regular ao longo da vida. Deve enquadrar-se esta avaliação no contexto da presença de outros fatores de risco cardiovascular como o tabagismo, a hipertensão, a diabetes ou a obesidade.
Nalgumas situações particulares, pode equacionar-se a utilização de outros testes – como o doseamento da lipoproteína a, a proteína c reativa ou a homocisteína – que permitem refinar com maior detalhe o risco de cada indivíduo.
QUADRO CLINICO
Logo, a identificação dos indivíduos assintomáticos que estão mais predispostos é de extrema importância.
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Um evento coronariano agudo é a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos que apresentam essa complicação.
Há uma correlação positiva contínua entre a concentração plasmática de colesterol e risco coronariano.
Tratam-se de alterações, isoladas ou combinadas, nos níveis de determinadas gorduras do sangue. Incluem-se neste grupo as elevações dos valores de colesterol total, de colesterol LDL e de triglicerídeos, bem como a diminuição dos níveis de colesterol HDL.
TRATAMENTO
ESTILO DE VIDA
Promover o aumento da atividade física regular
Otimizar o padrão nutricional, diminuição da ingestão de gorduras, álcool e açúcares; e pelo aumento da percentagem de fibras, anti-oxidantes e hidratos de carbono de absorção lenta na dieta
Excluir fatores de risco e agravamento da doença, dentre os quais: tabagismo, a obesidade ou a hipertensão.
FÁRMACOS
Fibratos
Colestiramina
Vastatinas ou Estatinas
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
ANAMNESE
Diabetes
Hipertensão arterial sistêmica
Fumo
Histórico familiar
Colesterol HDL-C (“colesterol bom”) menor que 40 mg/dl
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
Hipertrigliceridemia isolada Elevação isolada dos TG (≥150 mg/dL).
Hipercolesterolemia isolada Elevação isolada do LDL-C (≥160 mg/dL).
Hiperlipidemia mista Valores aumentados de ambos LDL-C (≥160 mg/dL) e TG (≥150 mg/dL).
HDL-C baixo Redução do HDL-C (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL), isolada ou em associação com aumento de LDL-C ou de TG
RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO
Exames de rotina: Avaliação do perfil lipídico através das determinações bioquímicas do colesterol total (CT), HDL ou HDL-colesterol (HDL-C), TG e do LDL ou LDL-colesterol (LDL-C) após jejum de 12 a 14 horas.
Dieta Saudável
Perda de peso em pacientes com excesso de peso
Exercícios Aeróbicos
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