Na década de 1980, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ganhou reconhecimento e aceitação, solidificando-se como uma abordagem significativa na psicologia. Este período marcou uma mudança importante, com a TCC começando a ser vista como uma intervenção eficaz para problemas médicos e psicológicos.
Dimensões contextuais: Ambiental (ambiente como contexto social interpessoal); Relação Terapêutica (relação terapêutica como contexto de aprendizagem experiencial) e Pessoal (a pessoa como contexto socioverbal).
Melhorando a compreensão e os resultados
Lidando com questões, problemas e domínios endereçados por outras tradições.
Sintetiza as gerações préviais
Enfatizar a relevância desses aspectos tanto para clínicos como para clientes.
Construção de repertórios flexíveis e efetivos, mais do que a eliminação de problemas estreitamente definidos.
Estratégias de mudança contextuais e experienciais em adição às estratégias diretas, focadas na função mais do que na forma.
Fundamentada em uma abordagem empírica e focada em princípios
A nova geração de Terapia Comportamental foi caracterizada por Hayes, em 2004.
As abordagems de terceira onda mais conhecidas são a da Terapia de Aceitação e Compromisso; A Ativação Comportamental; A Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness; Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness; A Terapia Comportamental Integrativa de Casais; A Psicoterapia Analítco-Funcional; A Terapia Focada na Compaixão e a Terapia Comportamental Dialética.
A terapia Comportamental continuou evoluindo, e o final do século XX e início do século XXI testemunharam o desenvolvimento de terapias que se destinam a aliviar o sofrimento dos clientes através de abordagens que utilizam estratégias de aceitação e mindfulness.
A segunda onda procurou observar a objetividade e o foco técnico presente na primeira geração, ao mesmo tempo em que tentou valorizar o ser humano racional.
Os protocolos da TCC compartilham a premissa de que cognições mal-adaptativas estão relacionadas de forma causal ao sofrimento emocional e, portanto, através da modificação das cognições, o sofrimento emocional e os comportamentos mal-adaptativos diminuem.
No que tange à sua aplicabilidade, desde a introdução do protocolo original de Beck para depressão, os protocolos da TCC têm sido desenvolvidos para diversos transtornos emocionais, os que utilizam diferentes técnicas terapêuticas.
Os Terapeutas Comportamentais sabiam que necessitavam lidar com os pensamentos e sentimentos de uma forma mais direta e central. Talvez por isso muitos tenham aderido ao movimento da Terapia Cognitiva.
Na década de 1990, a TCC se tornou força dominante em psicoterapia em quase todo o mundo.
Durante a década de 1980, sua aplicabilidade e aceitação aumentaram, tanto em virtude do reconhecimento da TCC como uma grande força na área da psicologia, como em virtude das significantes contribuições que a Terapia Comportamental começou a fazer no tratamento e na prevenção de problemas médicos.
Nos anos de 1970, a Terapia Comportamental começou a ser reconhecida não só como um tratamento aceitável, mas como um tratamento de escolha para certos problemas psicológicos.
Durante a década de 1960, diversos terapeutas comportamentais passaram a falar em Terapia Cognitivo-Comportamental, a qual incluía mudanças nas cognições mal-adaptativas que contribuíssem para os transtornos psicológicos.
Aron Beck desenvolveu a Terapia Cognitiva e Albert Ellis a Terapia Racional Emotiva. Ambos buscavam a modificação de pensamentos negativos e ilógicos associados com diversas dificuldades psicológicas.
Em 1960, a Terapia de Aprendizagem Social foi criada pelo psicólogo Albert Bandura, e enfatizava o papel das cognições no desenvolvimento e no tratamento de transtornos psicológicos.
SEGUNDA GERAÇÃO
Aspectos Clínicos
Aspectos Históricos
As décadas de 1950 e 1960 constituem o auge do pensamento mecanicista dentro do comportamentalismo, durante as quais poucas ênfase era dada à relação terapêutica.
A primeira onda focava diretamente as emoções e os comportamentos problemáticos, utilizando-se de condicionamentos e princípios comportamentais.
O foco do trabalho era a modificação do comportamento através da utilização de técnicas derivadas de princípios dos condicionamentos clássico e operante.
A primeira fase do movimento da Terapia Comportamental foi embasada em princípios de aprendizagem, muitos desenvolvidos e refinados por meio de trabalhos experimentais em animais.
Apesar dos esforços da Terapia Comportamental terem se mostrado sistematicamente efetivos, somente foram impulsionados na década de 1950, a partir do estudo retrospectivo de Eysenck.
O Behaviorismo de Watson enfatizava a importância da objetividade nos estudos dos comportamentos, os quais deveriam ser feitos somente com estímulos e respostas passíveis de observação direta.
O trabalho de Pavlov influenciou o psicólogo experimental John Watson, considerado o fundador do Behaviorismo.
Em 1927 o fisiologista Ivan Pavlov realizou um experimento em cachorros, criando assim o condicionamento clássico.