por Carla Fabiana Gomes de Souza hace 3 años
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É uma área das ciências de aprendizagem que traz como suporte principal o uso de computador para que grupos de estudantes possam criar conhecimento e compartilhá-lo entre si. Ou seja, investiga como os estudantes podem aprender em grupo com o auxílio do computador. O objetivo é usar a tecnologia para dar apoio à interação e à colaboração das pessoas nas atividades realizadas em grupos, visando a construção e compartilhamento do conhecimento
individual e coletivo. Essa área também dispõe de atividades criativas que exploram o intelectual e a interação do grupo [Gerry et al., 2006].
Um script de colaboração é um conjunto de instruções que indicam como os membros do grupo interagem e colaboram para resolução de um problema. O’Donnell e Dansereau (1992)
Uma maneira formal de representar esses scripts de colaboração para que possam ser utilizados por computador é chamado de scripts de CSCL. Um script CSCL é um design de aprendizado específico(conjunto de instruções, ou seja um conjunto de papéis, atividades, transições, artefatos e ambientes) que enfatiza a colaboração.
Um script CSCL possui atributos como objetivos de aprendizagem, pré-requisitos, justificativa do projeto, grau de coerção, granularidade, duração, público-alvo, contexto de aprendizado, propriedades específicas do script e informações genéricas (por exemplo, ID, nome, descrição, status, criação, data e assim por diante)
https://repository.isls.org/bitstream/1/3713/1/423-432.pdf
CSCL Scripts: Modelling Features and Potential Use
Quando os membros do grupo interagem, um script compartilhado pode ajudá-los a reduzir a incerteza sobre coordenação (Mäkitalo et al., 2004), porque sabem como se comportar e o que esperar em particular situações. Ao fornecer aos alunos um script de colaboração, é possível que os alunos também possam ter como objetivo: objetivos cognitivos, como promover a compreensão ou a lembrança. Além disso, os scripts de colaboração também podem suportar o desenvolvimento de competências meta-cognitivas, motivacionais ou emocionais (Kollar et al. 2003).
O script de colaboração é normalmente representado a mente dos alunos (representação interna) e pode ser representado em algum lugar do ambiente de aprendizagem (representação externa).
Desenvolvimento de competências meta-cognitivas, motivacionais ou emocionais
Objetivos cognitivos
Reduz incertezas sobre colaboração
Interação
Conjunto de instruções
Transições
Atividades
Atributos
Duração
Público-alvo
Contexto de aprendizado
Granularidade
Grau de coerção
Justificativa do projeto
Pré-requisitos
Informações genéricas
Propriedades específicas do script
Objetivos de aprendizagem
PC como ferramenta
Ambientes Virtuais Interativos
O CPBL é um método de ensino baseado na teoria construtivista[Greeno and Engeström, 2014] no qual os alunos aprendem trabalhando em um projeto em grupo e demonstram seu entendimento acerca do domínio a ser aprendido mediante a resolução de problemas relacionados a um projeto [Condliffe, 2017].
A coordenação é condição necessária para que ocorra a colaboração. Uma ferramenta de gerenciamento de projetos pode ajudar a dar suporte para a coordenação da colaboração.
G. Greeno and Y. Engeström. Learning in Activity, page 128–148. Cambridge Handbooks in Psychology. Cambridge University Press, 2 edition, 2014. doi: 10.1017/CBO9781139519526.009.
Condliffe. Project-Based Learning: A Literature Review. Working Paper. MDRC, Oct. 2017. URL https://eric.ed.gov/?id=ED578933.
Coordenação
É um conjunto de diferentes técnicas e métodos que utilizam os mesmo valores e princípios básicos, como desenvolvimento e melhorias iterativos [Cohen et al., 2003]. Essas técnicas e métodos seguem os princípios do Manifesto Ágil [Beck et al., 2001]. Alguns dos princípios são: aceitar mudanças dos requisitos, projeto em torno de indivíduos motivados, entrega frequentemente de partes do projeto e reuniões regulares com reflexão da equipe.
Um projeto de aprendizagem apresenta um grau de dinamicidade que justifica o uso de metodologias ágeis
Na educação (Segundo Noguera):
(Noguera, 2017) http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/
S0360131517302129.
Relatório de diagrama de fluxo cumulativo
Relatório de gráfico de controle
Relatório de pontos da história
Índices Epic Burndown
Relatório de Sprint Burndown
Quantidade média de trabalho
Consistência da equipe (fluxo de trabalho)
Eficiência da equipe (tempo gasto)
Progresso de desenvolvimento
Tempo do projeto
Diagrama de fluxo cumulativo
O diagrama de fluxo cumulativo é um recurso importante para os times ágeis, ele ajuda garantir que o fluxo de trabalho de toda a equipe seja consistente. O uso desse indicador nos mostra a existência de possíveis gargalos quando comparado com estórias prontas, em desenvolvimento e as que ainda estão para fazer.
Gráfico de controle
O gráfico de controle faz um comparativo entre o tempo gasto por cada tarefa individual executada e o tempo total que ela foi estimada.
Essa métrica serve para verificarmos a eficiência da equipe em relação aos processos de trabalho, permitindo que seja feito qualquer ajuste adicional caso tenhamos grandes diferenças no que foi estimado e no que foi entregue.
Velocidade
Velocidade é a quantidade média de trabalho que uma equipe de scrum completa durante uma sprint, medida em pontos da história, essa métrica é muito útil para a fazer uma previsão dos releases (ou épicos).
O Product Owner pode usar velocidade para prever a rapidez com que uma equipe pode trabalhar no backlog, isso porque, o relatório rastreia o trabalho previsto e concluído em várias interações, quanto mais interações, mais precisa a previsão.
Epic (Release) Burndown
Os índices apresentados pela Epic Burndown acompanham o progresso do desenvolvimento em relação ao escopo de trabalho como um todo, apresentando uma visão maior do que o Sprint Burndown, e orientam o desenvolvimento para as equipes de scrum e kanban. Nessa métrica são avaliados o progresso das sprints individuais, bem como as versões do produto entregue.
Com a visão que temos através da Epic Burndown podemos verificar, em cada sprint, o trabalho que estava previsto, o entregue, o que não foi entregue e o que foi adicionado posteriormente. Desta forma, podemos avaliar a eficiência do planejamento e do trabalho feito pela equipe.
Sprint Burndown
As equipes de scrum organizam o tempo de desenvolvimento em sprints de tempo fixo. No início da sprint, a equipe prevê quanto trabalho pode ser entregue durante esse período. Um relatório de Sprint Burndown acompanha a conclusão do trabalho em toda a sprint. O objetivo é ter todo o trabalho previsto concluído até o final do sprint.
Uma equipe que atende de forma consistente a sua previsão é considerada uma organização ágil e madura quanto a evolução do seu produto. Porém, não deixe que isso tente você a falsificar os números declarando um item completo antes que ele realmente seja. Pode parecer bom a curto prazo, mas a longo prazo só dificulta a aprendizagem e a melhoria.
1 - Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado.
2 - Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento. Processos ágeis se adequam a mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens competitivas.
3 - Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos meses, com preferência à menor escala de tempo.
4 - Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em conjunto por todo o projeto.
5 - Construir projetos em torno de indivíduos motivados, dando a eles o ambiente e o suporte necessário e confiando neles para fazer o trabalho.
6 - O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma equipe de desenvolvimento é por meio de conversa face a face.
7 - Software funcionando é a medida primária de progresso.
8 - Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente.
9 - Contínua atenção a excelência técnica e bom design aumenta a agilidade.
10 - Simplicidade: a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado é essencial.
11 - As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de times auto-organizáveis.
12 - Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo.
Um Framework, ou arcabouço conceitual, é um modelo conceitual utilizado para resolver problemas dentro de um domínio. Ou seja, um template com funções que contém ferramentas, guias, sistemas e componentes que tornem ágil processos para facilitar o trabalho das pessoas.
Lean Development
Kanban
OpenUP
XP
Scrum
Scrum (SCRUM Alliance, 2014) são práticas combinadas através de ciclos iterativos e incrementais de desenvolvimento, que permitem ao grupo resultados em curto período de tempo, dando um rápido retorno ao cliente, gerando satisfação, adaptações ao projeto e melhoria contínua.
Princípios
Ritmo de trabalho suportável
Equipes autogerenciáveis
Trabalhar como um time
Constante planejamento
Entregas frequentes
Aceitar incertezas
Papéis
Stakeholders
Team members
Scrum Master
Product owner
Flexibilidade
Velocidade
Colaboração
Capacidade de inovação
As competências representam: como a gente utiliza o que sabe? Pois estas habilidades estão sendo exigidas pelo empregadores e são essenciais para ensinar aos alunos uma compreensão profunda do conhecimento e facilitar a transferência desse aprendizado para novos ambientes. Essas competências estão relacionadas ao conhecimento, pois não tem como ensinar habilidades sem uma base de conteúdo como suporte.
Pensamento crítico
Inovação
Criatividade
Comunicação
Aprendizado contínuo
Interesse intelectual e curiosidade
Autodidatismo
Iniciativa
Responsabilidade
Cooperação
Trabalho em equipe
Comprometimento
Avaliação
Acompanhamento
Participação
Sem critérios pré-definidos
Não há definição de papéis
Baixos resultados individuais e coletivos
Resultados indesejados
Cooperação inadequada
Pouca interação
Insatisfação
Baixo aprendizado
Melhoram o desempenho individual e grupal.
De acordo com Isotani et al. [2009], existem vários conceitos na literatura, ao agrupar alunos em grupos de aprendizagem, como: formação de grupo/equipe ou composição de grupo/equipe. Esses conceitos servem de base para formar um grupo mais eficaz.
Moreno et al. [2012] define como grupos que buscam o melhor desempenho geral de cada grupo, como também buscam melhores resultados para indivíduos com características diferentes.
Na literatura, o estudo realizado por Chen and Kuo [2019] mostra que, em CPBL, a formação de grupos otimizados (membros com máxima heterogeneidade de conhecimento e homogeneidade na preferência de interação social) é superior ao esquema de formação de grupos de maneira aleatória em termos de desempenho de aprendizagem em CPBL. Além disso, a formação de grupos de alto desempenho também foi mais eficaz em termos de interação significativas dos pares dos grupos quando comparado com o esquema de formação de grupos aleatórios e de auto-seleção.
Tipos
Grupos inter-homogêneos e intra-heterogêneos
A principal característica desse método é que ele permite a consideração de tantas características dos alunos quanto possível, traduzindo o problema de agrupamento em otimização multiobjetivo.
Um novo método para alcançar grupos inter-homogêneos e intra-heterogêneos.
► Permite a inclusão de tantas características dos alunos quanto possível.
► É eficiente do ponto de vista da otimização multiobjetivo.
► Não requer grandes recursos computacionais.
► Foi validado com sucesso em um ambiente educacional real.
A otimização multiobjetivo é utilizada para auxiliar na resolução de problemas, sendo composta, geralmente, por duas ou mais funções objetivas e as restrições do problema. As funções objetivas são otimizadas simultaneamente e contemplam as variáveis de decisões.
Grupos efetivos
Leva em consideração teorias de aprendizagem.
Grupos otimizados
São grupos onde contém membros com máxima heterogeneidade de conhecimento e homogeneidade na preferência de interação social.
Surge do termo aprendizagem cooperativa do artigo:
(https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877705812005991)
Para melhorar o desempenho da aprendizagem dos alunos, os professores precisam empregar técnicas que possam efetivamente ajudar os alunos na sala de aula. Entre técnicas úteis, a aprendizagem cooperativa é uma da mais populares.
A aprendizagem cooperativa é uma abordagem para organizar as atividades da sala de aula em experiências de aprendizado acadêmico e social. Além disso, a aprendizagem cooperativa é uma pedagogia ativa que promove maior desempenho acadêmico.
Equipes de trabalho
Uma "equipe de trabalho de alto desempenho" refere-se a um grupo de indivíduos focados em objetivos, com experiência especializada e habilidades complementares que colaboram, inovam e produzem resultados consistentemente superiores. O grupo busca incansavelmente a excelência do desempenho por meio de objetivos compartilhados, liderança compartilhada, colaboração, comunicação aberta, expectativas claras de papéis e regras operacionais do grupo, resolução precoce de conflitos e um forte senso de responsabilidade e confiança entre seus membros.
As equipes de trabalho são unidades contínuas responsáveis pela produção de bens ou pela prestação de serviços. Seus membros são normalmente estáveis, geralmente em período integral e bem definidos. As equipes de trabalho são encontradas nas configurações de fabricação e serviço e são tradicionalmente dirigidas por supervisores que tomam a maioria das decisões sobre o que é feito, como é feito e quem o faz. Equipes de autogerenciamento envolvendo funcionários que tomam decisões que antes eram tomadas pelos supervisores estão ganhando favor.
Formação adequada de grupos
Moreno, Ovalle e Vicari (2012) indicaram que ter grupos adequados possibilita uma boa interação entre os membros do grupo e é fundamental para obter resultados de aprendizagem adequados. Lei et al. (2010) também indicaram que os grupos de aprendizagem colaborativa devem ser estruturados de uma boa maneira para melhorar a cooperação e facilitar a aprendizagem dos alunos dentro dos grupos.
É quando se alcança os melhores resultados individuais e coletivos
Melhores resultados individuais e coletivos
Definição de papéis
Cooperação adequada
Melhor aprendizado
Boa interação
Segundo Hilton and Phillips [2010], são grupos onde os componentes do podem ser selecionado pelos alunos ou pelo instrutor. Os grupos selecionados pelos alunos são formados com pouca ou nenhuma intervenção do instrutor, ou seja, os próprios alunos se escolhem entre si. Já os grupos selecionados pelo instrutor, são grupos de composição homogênea, onde os membros do grupo são selecionados pelo instrutor baseado nas habilidades e características semelhantes dos componentes do grupo.
Prejuízo no desenvolvimento da atividade
Afinidade prejudica o aprendizado
Grupos de estudo sem critérios pedagógicos
Grupos de estudo regulares
Não há critérios pedagógicos
Baseia-se na afinidade dos membros
Pouca intervenção do professor
Feita pelo aluno ou professor
São grupos formados por indivíduos sem levar em consideração as características individuais do grupo, como antecedentes culturais, diferença de gênero, idade, traços de personalidade, etc [Paul et al., 2004].
Beneficios
Bom para atividades de curta duração
Rapidez na formação
Caracteristicas/Elementos básicos
Participação desigual dos membros
Barkley, Cross; Major, 2005, Isotani, Mizoguchi, 2008
Extraído da Tese da dra. Rachel Reis
Sem critério de seleção
Atividades de curta duração
Feita pelo professor
Limitações e Potenciais problemas
Resistência do trabalho em equipe
Comportamento inadequado dos membros
Menor desempenho
Falta de motivação
Características individuais
Traços de personalidade
Idade
Diferença de gênero
Antecedentes culturais
Não alcança heterogeneidade
De acordo com Moreno et al (2012)
Escolha errada dos membros