colonização
espanhola

colonização espanhola na
América se caracterizou
pela modificação da
estrutura política,
econômica e religiosa das
sociedades que habitavam
naquele território.

a colonização espanhola se
iniciou a partir da chegada
dos espanhóis na américa
em 12 de outubro de 1942

Os espanhóis introduziram
no continente americano
uma nova religião, idioma,
organização econômica e
social.

Por sua parte, levaram uma
série de produtos
desconhecidos para Europa
como a batata, o milho e o
chocolate. Além disso, as
fronteiras do mundo
conhecido se alargaram e
se modificaram para
sempre.

Alguns pesquisadores
apontam que a relação de
trabalho na América
Espanhola era escravista.
Para burlar a proibição
eclesiástica a respeito da
escravização do índio, os
espanhóis adotavam a mita
e a encomienda. A mita
consistia em um trabalho
compulsório onde parcelas
das populações indígenas
eram utilizadas para uma
temporada de serviços
prestados. Já a
encomienda funcionava
como uma “troca” onde os
índios recebiam em
catequese e alimentos por
sua mão-de-obra.

contexto: coroação do reis
católicos, grandes
navegações e expulsão dos
mouros da peninsula
ibérica

Os espanhóis, logo após
empreenderem um
sangrento processo de
dominação das populações
indígenas da América,
efetivaram o seu projeto
colonial nas terras a oeste
do Tratado de Tordesilhas.
Para isso montaram um
complexo sistema
administrativo responsável
por gerir os interesses da
Coroa espanhola em terras
americanas. Todo esse
esforço deu-se em um curto
período de tempo. Isso
porque a ganância pelos
metais preciosos motivava
os espanhóis.

As regiões exploradas
foram divididas em quatro
grandes vice-reinados: Rio
da Prata, Peru, Nova
Granada e Nova Espanha.
Além dessas grandes
regiões, havia outras quatro
capitanias: Chile, Cuba,
Guatemala e Venezuela.
Dentro de cada uma delas,
havia um corpo
administrativo comandado
por um vice-rei e um
capitão-geral designados
pela Coroa. No topo da
administração colonial
havia um órgão dedicado
somente às questões
coloniais: o Conselho Real
e Supremo das Índias.

Todos os colonos que
transitavam entre a colônia
e a metrópole deviam
prestar contas à Casa de
Contratação, que recolhia
os impostos sob toda
riqueza produzida. Além
disso, o sistema de porto
único também garantia
maior controle sobre as
embarcações que saiam e
chegavam à Espanha e nas
Américas. Os únicos portos
comerciais encontravam-se
em Veracruz (México), Porto
Belo (Panamá) e Cartagena
(Colômbia). Todas as
embarcações que saíam
dessas regiões colônias só
podiam desembarcar no
porto de Cádiz, na região
da Andaluzia.

Responsáveis pelo
cumprimento dos
interesses da Espanha no
ambiente colonial, os
chapetones eram todos os
espanhóis que compunham
a elite colonial. Logo em
seguida, estavam os
criollos. Eles eram os filhos
de espanhóis nascidos na
América e dedicavam-se a
grande agricultura e o
comércio colonial. Sua
esfera de poder político era
limitada à atuação junto às
câmaras municipais, mais
conhecidas como cabildos.

Na base da sociedade
colonial espanhola,
estavam os mestiços, índios
e escravos. Os primeiros
realizavam atividades
auxiliares na exploração
colonial e, dependendo de
sua condição social,
exerciam as mesmas tarefas
que índios e escravos. Os
escravos africanos eram
minoria, concentrando-se
nas regiões centro-americanas.
A população
indígena foi responsável
por grande parte da mão
de obra empregada nas
colônias espanholas. Muito
se diverge sobre a relação
de trabalho estabelecida
entre os colonizadores e os
índios.

No final do século XVIII,
com a disseminação do
ideário iluminista e a crise
da Coroa Espanhola
(devido às invasões
napoleônicas) houve o
processo de independência
que daria fim ao pacto
colonial, mas não resolveria
o problema das populações
economicamente
subordinadas do continente
americano.