DA COSTA, Ricardo. A educação infantil na Idade Média. L. Lauand, Videtur, n. 17, p. 13-20, 2002.

Idade Média

No Brasil Idade Média ainda é citada por muitos néscios como um tempo de ignorância e
barbárie, um tempo vazio, um tempo em que a Igreja escondeu os conhecimentos que
naufragaram com o fim do Império Romano para dominar o “povo”

Mulher, criança, minorias revalorizadas na Idade Média em relação à Antigüidade

a expressão educação era entendida como estando associada à sua raiz etimológica latina: educe, “fazer sair”. Como o conhecimento já existia inato no
indivíduo

Crianças

a criança foi um produto da cidade e da burguesia e, portanto, o mundo rural não a conheceu. Pior: a conheceu sim, mas a desprezou, marginalizando-a

o status da criança naquelas sociedades antigas era praticamente nulo

Cristianismo

Nesse contexto histórico-cultural é que se compreende a força e o impacto do cristianismo, que rompeu com essas duas tradições. O Cristo disse:
Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. (Mt 18, 1-4).

A tradição cristã abriu uma nova perspectiva à criança, uma mudança revolucionária

Educação Infantil

EDUCAÇÃO BARBARA

defendiam o endurecimento do coração já na infância

MONACATO

voltada para uma formação ética e
moral das crianças

recebia, vestia, alimentava e educava as crianças em um sistema integral de educação, criando um verdadeiro "jardim de infancia.

As crianças eram educadas por todos do mosteiro até a idade de quinze anos.

Preocupados com a forma da aquisição, os pedagogos tiveram
uma importante consciência: cabia ao professor “acender uma centelha” no estudante e usar seu ofício para formar e não asfixiar o espírito de seus alunos