Tratamento do Diabetes Tipo II

Consultas e check-ups regulares

As pessoas com diabetes tipo II devem fazer visitas médicas regulares, a fim de avaliar o controle da doença, a necessidade de mudança de tratamento medicamentoso ou ainda a necessidade de tratamento multidisciplinar para auxiliar na adoção das mudanças no estilo de vida (nutricionista, educador físico, etc.).

A cada novo sintoma, o médico também deve ser procurado para reavaliar o quadro de saúde do paciente

A importância da automonitorização:

Os aparelhos que permitem que o próprio paciente monitore o diabetes em casa, no trabalho ou durante uma viagem a quantidade de glicose no sangue têm sido cada vez mais utilizados. Por isso, vale a pena conversar com o médico para avaliar em que momentos a automonitorização da glicemia é recomendada.

Sempre que possível, anote seus índices e mostre ao médico na próxima consulta, como uma forma de ajudá-lo na avaliação da eficácia do tratamento e do controle adequado do diabetes tipo II

O tratamento do diabetes tipo II não é complexo, mas exige muito comprometimento dos pacientes. Além de mudar o estilo de vida, o que já é bastante desafiador, as pessoas com diabetes tipo II precisam ter disciplina na adesão ao tratamento medicamentoso prescrito ao longo de toda a vida.

Com os recursos que nós temos atualmente de medicamentos e monitorização, o paciente de diabetes pode ter uma vida praticamente normal, desde que siga as recomendações médicas. O estigma de que o diabetes é uma doença incapacitante e que leva a complicações fatais em 100% dos casos não é verdadeiro. Quando há adesão ao tratamento, a qualidade de vida melhora demais

Medicamentos para o controle do diabetes tipo II

Biguanidas (metformina);

Sulfoniureias;

Metiglinidas;

Glitazonas;

Inibidores da alfaglicosidade;

Inibidores da DPP4 (gliptinas);

Inibidores da SGLT2;

Miméticos e análogo do GLP1;

Insulina.

Insulina de ação ultra-rápida
Insulina de ação rápida
Insulina de ação intermerdiária
Insulina de ação lenta
Insulina pré-misturada

Entre os pilares do tratamento do diabetes estão:

-Alimentação saudável, com baixa ingestão de gorduras e açúcar;
-Atividades físicas regulares (30 minutos, 5 vezes por semana);
-Perda do excesso de peso e controle do peso;
-Adesão à tomada dos remédios prescritos pelo médico;
-Monitoramento periódico dos níveis de glicose no sangue;
-Visitas médicas regulares para avaliação do controle da doença e monitoramento dos riscos associados.

Enquanto os portadores de diabetes tipo I precisam de um programa terapêutico que libere tanto a insulina basal quanto a bolus, o tratamento voltado ao diabetes tipo II é variável:

Alguns diabéticos tipo 2 só precisam de injeções de insulina basal, já que o pâncreas ainda fornece insulina necessária para as refeições. Nestes casos, uma aplicação diária, antes de dormir, costuma ser suficiente.

Alguns diabéticos tipo 2 necessitam de insulina basal e bolus, com objetivo de controlar a glicemia em diferentes momentos do dia.

Alguns diabéticos tipo 2 não precisam de injeções de insulina. Hipoglicemiantes orais aliados à alimentação saudável e prática regular de exercício físico conseguem chegar a um bom controle glicêmico