Orientações para Escolas de Referência de alunos cegos ou com baixa visão

Orientações para Escolas de Referência de alunos cegos ou com baixa visão

treino da visão

treino da visão

programas de estimulação visual

organização do ambiente

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A criação de ambientes estruturados integrando estímulos visuais seleccionados e controlados de forma a estimular respostas visuais, nomeadamente a consciência e a exploração visual, bem como comportamentos motores guiados pela visão.

programas de treino de competências visuais

competências visuais básicas

treino da visão em crianças nas primeiras idades

treino de visão em crianças e jovens em idade escolar

competências visuais implicadas na leitura

treino da visão para maior eficiência na leitura

exercicios para grupos especificos de leitores

estratégias para aumentar a velocidade leitora

tecnologias especifícas de informação e comunicação

tecnologias especifícas de informação e comunicação

importância das TIC

equidade no acesso à informação

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A possibilidade que um indivíduo portador de deficiência visual tem de poder agarrar num livro vulgar (desde que se trate de um livro de texto corrido, sem imagens, sem esquemas, sem gráficos complicados...), e digitalizá-lo, com o auxílio de um scanner e ficar com o seu conteúdo à disposição,bastando-lhe para isso possuir um computador, um leitor de ecrã (leitor de voz sintetizada) ou uma linha braille, vem alargar o acesso à informação

especificidade na utilização das TIC

conhecer o teclado

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O deficiente visual precisa de conhecer o teclado docomputador: o nome de cada tecla, e a sua função elocalização, tem que saber utilizar ambas as mãos etodos os dedos, conhecendo as funções que competem a cada dedo.

utilização de teclas de atalho

conhecer o ambiente de trabalho

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O cego precise de uma preparação prévia e muito treino , muitas das vezes necessitando da colaboração de outra pessoa para obter a descrição da disposição da informação disponível no ecrã e o modo como se pode aceder a essa mesma informação.

conhecer a estrutura do computador

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O deficiente visual a conhecer a estrutura do computador, deve saber movimentar-se nas suas unidades, pastas, subpastas, menus.

atividades de vida diária

atividades de vida diária

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As AVD têm como objectivo proporcionaroportunidades educativas funcionais que habilitem o aluno deficiente visual a desenvolver, de forma independente, tarefas que lhe permitam participar activamente no ambiente em que vive.

treino em situações reais

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Só se aprende aquilo que se vive concretamente. Éimportante que se faça as próprias descobertas através da manipulação e exploração do ambiente

trabalho com a família

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É de grande importância o trabalho com a família, paralelamente ao que é feito com o deficiente visual, através de reuniões, permitindo que se desenvolvam estratégias para a prática das Actividades de Vida Diária, com eles desenvolvidas na escola. Muitos pais, diante das dificuldades de seus filhos, tornam-se super-protectores e, assim, impedem a criança de vivenciar experiências que contribuirão para a sua autonomia.

orientações gerais

orientações gerais

organização e gestão na sala de aula

elaboração de materiais adaptados

expansão do currículo

escola inclusiva

escola inclusiva

reforço da autonomia

qualidade do desmpenho

dominio de competências

participação social

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diferenças psicomorfológicas entre a visão e o tato

leitura do braille face à leitura visual

importância do ensino/aprendizagem do braille

independência e coordenação das mãos

predomínio e funções dos dedos indicadores

velocidade de leitura

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Para uma boa velocidade de leitura a pressão exercida pelos dedos deve sertão fraca e constante quanto possível, o que se verificainvariavelmente nos leitores mais hábeis.

desenvolvimento e eficácia da leitura

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Uma boa leitura do Braille pressupõe várias aquisições de ordem cognitiva, verbal, espacial e psicomotora, devendo começar a ser preparada e trabalhada em níveis precoces do desenvolvimento.

iniciação ao braille nos jovens

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Em casos de prognóstico oftalmológico reservado ou de quadros psico-educacionais particularmente complexos e ambíguos, não existe qualquer inconveniente em promover uma aprendizagem paralela e simultânea do sistema visual e do Braille, reservando para mais tarde a eleição do sistema a ser prioritariamente utilizado pelo sujeito.À medida que a idade de iniciação no Braille vai avançando, reduz-se significativamente a dificuldade de apreensão do código em si mesmo, aumentando,inversamente, os problemas de ordem perceptiva e psicomotora envolvidos na aquisição de um ritmo aceitável de leitura.

idade de iniciação ao braille

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Aparentemente, as crianças cegas demonstram progressos relativamente lentos na leitura do Braille até aos 9 anos, revelando apenas um domínio significativo dos mecanismos da leitura táctil por volta dos 11 anos.De uma forma genérica, podemos afirmar que as condições básicas para uma boa aprendizagem do Braille se apresentam razoavelmente propícias e minimamenteestáveis desde os 6 até cerca dos 10/11 anos, verificando-se aparentemente a sua brusca e extremamente acentuada deterioração a partir dos 12/13 anos (Alberto Mendonça e Vítor Reino, 1992/93)

orientação e mobilidade

orientação e mobilidade

necessidade de ensino específico de O&M

intervenção psicomotora

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Intervenção Psicomotora (desenvolver capacidades perceptivas, movimentos básicos fundamentais, coordenação motora e comunicação não verbal)

intervenção cognitiva

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Intervenção Cognitiva (adquirir e concretizar conceitos espaciais, a natureza e função dos objectos, solução de problemas, abstracção, retenção e transferência).

intervenção emocional

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Intervenção Emocional (aumentar sua auto-confiança, auto-estima, motivação) da criança com deficiência visual.

criação de contextos educativos favoráveis

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O treino precoce e intensivo dos sentidos e proporcionar experiências sensório – motoras integradas e significativas vão permitir à criança com deficiência visual utilizar o tacto, a audição e os resíduos visuais sistematicamente de forma eficiente em todas as actividades, garantindo a organização do seu conhecimento e do espaço que o rodeia, e maisautonomia e liberdade.

ensinar espaço sem ver objetos

desenvolvimento psicomotor/treino dos sentidos

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Desde muito cedo é necessário uma ajuda intencional que facilitae os movimentos do bebé cego ou com baixa visão. É preciso criar intencionalmente e de forma metódica situações para o desenvolvimento da coordenação olho - mão / ouvido - mão e adquirir precocemente o conceito de permanência do objecto (utilização de objectos sonoros, com cores fortes e brilhantes dentro do seu campo táctil de acção).

aquisição de conceitos

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A construção da noção de espaço na criança, está relacionada com a condição de deslocar-se e orientar-se com o seu próprio corpo. Na criança com deficiência visual isto inicia-se com o tocar, pela procura do som e pela posição e relação do corpo e objectos no espaço.