DISLIPIDEMIA

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO

Exercícios Aeróbicos

Perda de peso em pacientes com excesso de peso

Dieta Saudável

Exames de rotina: Avaliação do perfil lipídico através das determinações bioquímicas do colesterol total (CT), HDL ou HDL-colesterol (HDL-C), TG e do LDL ou LDL-colesterol (LDL-C) após jejum de 12 a 14 horas.

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS

HDL-C baixo Redução do HDL-C (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL), isolada ou em associação com aumento de LDL-C ou de TG

Hiperlipidemia mista Valores aumentados de ambos LDL-C (≥160 mg/dL) e TG (≥150 mg/dL).

Hipercolesterolemia isolada Elevação isolada do LDL-C (≥160 mg/dL).

Hipertrigliceridemia isolada Elevação isolada dos TG (≥150 mg/dL).

ANAMNESE

Colesterol HDL-C (“colesterol bom”) menor que 40 mg/dl

Histórico familiar

Fumo

Hipertensão arterial sistêmica

Diabetes

TRATAMENTO

FÁRMACOS

Vastatinas ou Estatinas

Colestiramina

Fibratos

ESTILO DE VIDA

Excluir fatores de risco e agravamento da doença, dentre os quais: tabagismo, a obesidade ou a hipertensão.

Otimizar o padrão nutricional, diminuição da ingestão de gorduras, álcool e açúcares; e pelo aumento da percentagem de fibras, anti-oxidantes e hidratos de carbono de absorção lenta na dieta

Promover o aumento da atividade física regular

Tratam-se de alterações, isoladas ou combinadas, nos níveis de determinadas gorduras do sangue. Incluem-se neste grupo as elevações dos valores de colesterol total, de colesterol LDL e de triglicerídeos, bem como a diminuição dos níveis de colesterol HDL.

QUADRO CLINICO

Há uma correlação positiva contínua entre a concentração plasmática de colesterol e risco coronariano.

Um evento coronariano agudo é a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos que apresentam essa complicação.

Logo, a identificação dos indivíduos assintomáticos que estão mais predispostos é de extrema importância.

DIAGNÓSTICO

Como a dislipidemia pode cursar de forma silenciosa, é importante despistá-la logo no início da idade adulta e ir repetindo estas medições de forma regular ao longo da vida. Deve enquadrar-se esta avaliação no contexto da presença de outros fatores de risco cardiovascular como o tabagismo, a hipertensão, a diabetes ou a obesidade.

Nalgumas situações particulares, pode equacionar-se a utilização de outros testes – como o doseamento da lipoproteína a, a proteína c reativa ou a homocisteína – que permitem refinar com maior detalhe o risco de cada indivíduo.

Os sinais que caracterizam a dislipidemia ou a presença das suas complicações podem fornecer uma primeira pista para o diagnóstico. Podem, nestes casos, ser importantes a história pessoal ou familiar de aterosclerose precoce – por exemplo, a existência de doença cardíaca coronária antes dos 55 anos no homem ou 65 anos na mulher.

O diagnóstico de dislipidemia é feito através da medição, no plasma sanguíneo, dos níveis de triglicerídeos e dos diferentes tipos de colesterol. Estes doseamentos devem efetuar-se em jejum para maximizar o seu rigor

Nas pessoas a quem se diagnostica uma dislipidemia deve sistematicamente procurar-se a presença de doenças que a possam explicar ou de outros fatores de risco que possam agravá-la, realizando para tal os testes que, em cada situação concreta, se revelem mais adequados.

Os critérios para identificação de pacientes com alto risco de eventos coronários incluem:

Doença Arterial Coronária (angina estável, isquemia silenciosa, síndrome coronária aguda ou cardiomiopatia isquêmica);

Doença Arterial Cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou ataque isquêmico transitório);

Doença aneurismática ou estenótica de aorta abdominal ou seus ramos;

Doença Arterial Periférica;

Doença Arterial Carotídea (Estenose maior ou igual a 50%);

Diabete mellitus tipo 1 ou 2.