TEXTO 2:
OS COMMUNS COMO INSTITUIÇÃO JURÍDICA

Os commons e a relação comunista

Qualquer pequeno grupo de pessoas que compartilham bens, haveres e responsabilidades

Qualquer pequeno grupo de pessoas que possuem interesses e responsabilidades comuns

O Próprio Direito como um Common

Temos de imaginar uma abordagem do direito afinada com o design ecológico

Precisamos de uma abordagem em pequena escala de um grau de legitimidade muito mais antigo que o nascimento do Estado Moderno

O Commoning e a nova Ordem Jurídica

Os commons devem ser o princípio organizador da nova ordem jurídica, do mesmo modo como a comunidade ecológica constitui o emento fundamental da natureza

E seus deveres

Deve rejeitar a acumulação egoísta e qualquer exploração de recursos pertencentes a todos

Deve evitar a concentração de poder, deve ao contrário difundi-lo pela comunidade ecológica

Recuperar os Commons

é preciso:

Desafiar a comulação capitalista

Reformular o direito de baixo para cima

Transformar a totalidade de nossa compreensão dos usos e costumes locais

A Emergência do Direito Ecológico a partir de Comunidades Auto-Organizadas

Um regime legal capaz de impor controle sobre o nosso sistema desenfreado de exploração precisa surgir de uma ação comunitária auto-organizada

Com base na ecoalfabetização e numa consciência jurídica da necessidade de oferecer proteção aos Commons

A Ética da Comunidade

Um apelo a ética poderia ser uma maneira poderosa de muitos a se preocupar com os communs

Assim como certas sociedades conseguem mobilizar a ética para fazer com que as pessoas lancem mão da autotutela dos seus direitos sem a existência de uma lei formalmente promulgada

TEXTO 3:
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO EM TERRITÓRIO QUILOMBOLA

ABORDA

Conflito socioambiental com foco em seu aspecto jurídico que decorre da sobreposição de unidades de conservação da natureza em territórios quilombolas

Tragédias do Comuns e Tragédias dos Comunitários

Entese-se que apenas uma decisão política e moral seria capaz de alterar o curso de um desastre que se avizinha

Pois a população cresce exponencialmente e o mundo em que vivemos é finito

Mais do que "tragédia dos comuns", o que tem sucedido mais amiúde é a "tragédia dos comunitário", que são expulsos de seus territórios tradicional pela expansão da grande propriedade privada, propriedade pública e do grandes negócios