1880-Cultura

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1889:Chegaram pelo vapor Rio Negro, os funcionários definitivos da Alfândega de São Francisco do sul, sob direção do inspetor, senhor Caetano Martins da Costa.

O telegrafista Inácio Bastos recebe a notícia da Proclamação da República e a formação de um Governo Porvisório.

1888: Em uma única cerimônia ocorrida a 26 de fevereiro, foram libertados 40 escravos. No dia 13 de maio houve uma grande comemoração pela Lei da abolição da escravidão.

"A notícia da sanção...espalhou-se na cidade com incrível rapidez, já á tardinha do domingo e ao anoitecer um numeroso grupo de negros, apesar da chuva torrencial, desfilou pelas ruas da cidade, soltando muito foguetes e dando vivas á Princesa Regente, ao ministério e a Antônio Prado."

Elevação da mesa de rendas de São Francisco do sul á categoria d mesa de rendas Alfandegadas.

1887: Joinville é elevada à categoria de cidade. Produtos como madeira, couro, sapatos, louça, móveis, cigarros e mate são exportados. Ferro, instrumentos musicais, artigos de porcelana e de pedra, sal, medicamentos, máquinas e instrumentos agrícolas, cerveja, vinho, trigo, sardinha e carne seca são importados.

1886: A rede de água potável estava funcionando perfeitamente.

1885: Livro sobre as leis anti-escravistas, "Sexagenários".

Um dos principais acontecimentos desse ano foi a instalação da rede de água.

Inaugurou-se o primeiro ginásio de esino secundário, na escola da "Rua Cachoeira", hoje Colégio Bom Jesus"

Vieram oito vapores da Europa trazendo 784 passageiros.

1884: Com a suspensão da "Gazeta de Joinville", lançou-se em 9 de março o jornal "O Globo".Também nesse ano surgiu um novo jornal sob o título "A União", redigida em, português e uma página em alemão.No final de outubro mais uma folha chega causando comentários, "Balão Correio", que proclama como finalidade primordial a luta pela abolição da escravatura.

A sociedade "Harmonie" mudou a sua sede e deu as primeiras apresentações teatrais.

Grandes festejos foram programados para a visita de Sua Alteza Real, o Conde d'Eu em dezembro. Ele fez breves comentários sobre o efeito deslumbrante da recepcção, agradecendo e manifestando sua satisfação por encontrar em Joinville um recanto tão bonito da terra brasileira.

1881: Concerto das duas sociedades de canto coral "Helvetia" e "Saengerbund" em benefício da instalação do relógio público.

O imigrante alemão Carl Göttlieb Döhler monta um rústico tear de madeira e, junto com a família, começa a fabricar tecidos - brim e xadrez - para abastecer a operosa comunidade local.

1880: Surgimento das primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas na cidade. O mate passa a ser o principal produto de exportação.

Na década de 1880 a cidade também contava com associações culturais de ginástica, de tiro, de canto e de teatro, além de escolas, igrejas, hospitais, lojas maçônicas, corpo de bombeiros, entre outros.

Era preciso uma sede, um lugar onde os artistas pudessem se reunir e se apresentar ao público local, e "Harmonie" foi escolhida. O palco da sociedade é reformado e ela se tornou a mais importante de Joinville. Foi assinado um contrato visando melhores condições para a sociedade e a construção de um palco em seu novo salão.

Na cidade as águas alcançavam o peitoril das janelas das casas, sendo na rua do príncipe o trânsito somente possível por meio de canoas.

Aconteceu a maior catástrofe da vida colonial em SC. Acompanhado de intensas chuvas, o litoral começou a ser castigado por um temporal fortíssimo. Choveu 6 dias sem parar. Nos dias 22 e 23 a água não caia em gotas, começou a cair em massa compacta que inundou as baixadas de Joinville e da zona rural, arrastando casas inteiras, árvores e plantações.

Até 31 de dezembro, havia entrado no Porto de São Francisco sete vapores de Hamburgo com 893 passageiros para a colônia Dona Francisca.

Início do serviço regular de viagens diárias do vaporizado Babitonga entre Joinville e São Francisco.