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Eixos Eixo longitudinal, crânio-caudal ou de comprimento: Linha imaginária traçada no indivíduo unindo o centro do plano cranial ao centro do plano caudal ou podálico. Eixo sagital, ântero-posterior ou de espessura: Linha imaginária traçada no indivíduo unindo o centro do plano anterior ou ventral ao centro do plano posterior ou dorsal. Eixo transversal, laterolateral ou de largura: Linha imaginária traçada no indivíduo unindo o centro do plano lateral direito ao centro do plano lateral esquerdo.
Planos de secção Plano mediano ou sagital mediano: Plano imaginário vertical de secção traçado longitudinalmente através do corpo do indivíduo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Plano frontal ou coronal: Planos imaginários verticais de secção que divide o organismo em parte anterior e parte posterior. Plano transversal: Planos imaginários horizontais, sendo perpendiculares aos planos mediano e frontal. Ele divide o corpo em parte superior e inferior.
Termos de posição e direção Anterior ou ventral: na parte da frente do corpo. Posterior ou dorsal: na parte de trás do corpo. Superior ou cranial: mais próximo da cabeça. Inferior ou podálico: mais próximo dos pés. Mediano: parte central do corpo. Medial: mais próximo do plano mediano. Lateral: mais afastado do plano mediano.
Grecia antiga Aristóteles (384–322 a.C.) foi a primeira pessoa a usar o termo Anatome, uma palavra grega que significa “cortar em pedaços ou separar". Ele também foi o fundador da anatomia comparada.
Renascimento Foi introduzido nas grandes universidades européias estabelecidas em Bolonha, Salermo, Pádua. Montpellier e Paris. A primeira dissecação humana registrada nestes centros de arprendizados foi ibra de William de Saliceto (1215-1280) na Universidade de Bolonha. Leonardo Da Vinci produziu desenhos anatômicos de qualidade sem precedente baseado em dissecações de cadáver humano. Uma das mais importantes contribuições foi a obra–prima de Andreas Vesalius (1514–1564 d. C.): De Humani Corporis Fabrica, publicada em 1543, que marcou uma nova era na história. Naquela época, a anatomia tornou–se uma disciplina objetiva baseada em observações diretas e também em princípios científicos. Giovanni Battista Morgagni, 1682-1771, com o emprego da Anatomia Macroscópica, foi o primeiro a estabelecer rela ções entre os órgãos humanos e os sintomas das doenças, através da realização de necropsias. Em 1868 foi descoberto o “formol” pelo alemão August Wilhelm von Hofmann. A substância química que preserva os corpos humanos. A simplificação e padronização da nomenclatura foi uma inovação importante, pois a literatura científica trazia até o final do século XIX mais de 30 mil termos para estruturas do corpo humano, muitos dos quais eram redundantes.