O texto aborda a importância do poder e do controle nas organizações, enfatizando que a formulação de estratégias é um processo político que reflete os interesses dos grupos mais influentes dentro da organização.
A formulação de estratégias como um processo político é resultante do papel de indivíduos organizados e refletirão os interesses dos grupos mais poderosos da organização.
Administração das realidades políticas: a formação de grupos (processos de coalizão) executam uma função necessária e influenciam os resultados, cabe à diretoria reconhecer, compreender e aprender a gerenciá-los.
Análise de comportamento: atentar para o fato que estratégias impopulares geram resistências e induzem a formação de grupos oponentes.
Relevância: interesses de curto prazo trocados pelos de longo prazo mais importantes.
Generalização: mudança de foco de questões específicas para outra mais gerais (ex. aumento de produtividade ao invés de redução de custos).
Satisfação: atingir resultados satisfatórios é melhor que fracassar na tentativa de atingir resultados ótimos por uma estratégia impopular.
Objetividade: atingir os resultados com sucesso é mais importante que o método para atingi-lo.
A grande contribuição desta Escola deu-se pela introdução de novos conceitos na administração estratégica como ‘coalizão’, ‘jogos políticos’, ‘estratégia coletiva’, ‘redes de relacionamentos’, ‘alianças’, ‘terceirização estratégica’, ‘análise de interessados’, enfatizando prioritariamente a análise de conflitos e forças decorrentes da luta pelo poder interno e externo nas organizações.
O poder e o controle ocupam um lugar central na vida das organizações e a própria existência dos seres humanos.
Estratégia como um processo de negociação.
Tendem a ser emergentes refletindo mais posições que as perspectivas.
O macro poder ligado as alianças, e outras redes de relacionamento.
Utiliza seu poder sobre os outros e parceiros de alianças para negociar estratégias coletivas do seu interesse.
O micro poder, é um fenômeno político.
Formação de estratégia pela persuasão, barganha ou confronto direto entre os atores que dividem o poder na empresa.
Vantagens: Dividir os riscos do negocio, acesso a novas tecnologias, agregar valor agregado aos negócios.
Desvantagens: Uma das empresas focar apenas nos interesses dela e não nos objetivos mútuos, Escolha do parceiro errado, problemas e resistência com as culturas.
Nestlé S.A. e L’Oréal S.A. anunciaram que assinaram um contrato para formar uma joint-venture: Laboratorios INNEOV. O objetivo desta joint-venture é desenvolver um mercado global para suplementos nutricionais para objetivos cosméticos. O plano é implantar a base da companhia na França. A joint-venture será em proporção de 50% para cada parceira. Estes suplementos nutricionais, resultados das pesquisas, terão a intenção de melhorar a qualidade dos cabelos, pele, e unhas oferecendo os nutrientes essenciais para sua fisiologia. As companhias se uniram para que a Nestlé possa pesquisar os nutrientes de alimentação e a L’Oréal pesquisar os componentes dermatológicos.
