Kategóriák: Minden - autonomia - governo - poder - descentralização

a Alessandra Barbosa 6 napja

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O Período Regencial

Durante o Período Regencial no Brasil, houve uma série de governos provisórios e permanentes que tentaram estabilizar o país após a abdicação de Dom Pedro I. As regências trinas provisórias e permanentes enfrentaram várias revoltas regionais, incluindo a Revolução Pernambucana, a Revolução Farroupilha e a Revolta dos Malês.

O Período Regencial

O Período Regencial

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O Golpe da Maioridade

Os progressistas estavam sendo excluídos do governo, então, eles decidiram antecipar a eleição de Dom Pedro de Alcântara em 1840, quando ele tinha apenas 14 anos. Para isso, eles influenciaram em uma lei que antecipava a maioridade de Dom Pedro de Alcântara, pensando que seus problemas seriam resolvidos quando ele fosse eleito.

Divisão Política

Liberais Exaltados: Grupo que defendia a liberdade de imprensa e a descentralização do poder político, com poder das províncias.
Liberais Moderados: Grupo que defendia a manutenção da escravidão e governo centralizado.
Restauradores: Grupo que defendia a volta de Dom Pedro I para o Brasil e divulgava as suas ideias. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte de Dom Pedro I.

Revoltas no Período Regencial

Farroupilha (1835-1845) - Também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi uma rebelião no Rio Grande do Sul motivada pela insatisfação com os altos impostos e com o tratamento dado pelo governo central. Liderados por estancieiros gaúchos, os revoltosos proclamaram a República Rio-Grandense, mas depois de uma longa guerra, firmaram um acordo com o governo em 1845.
Revolta dos Papa-méis (1833) - Embora menor e menos conhecida, foi um movimento no Rio de Janeiro, onde populares protestaram contra as cédulas de papel-moeda emitidas pelo governo. Esse dinheiro tinha pouco valor, e a população depreciativamente chamava-o de "papel-moeda" ou "papa-méis". O descontentamento reflete a falta de confiança na moeda e nas políticas econômicas do período.
Revolta dos Malês (1835) - Esta foi uma revolta de escravos muçulmanos, em Salvador, que tentavam resistir ao regime de escravidão e conquistar a liberdade. Embora bem organizada, a revolta foi rapidamente reprimida e teve consequências brutais para os participantes.
Sabinada (1837-1838) - Em Salvador, Bahia, a revolta foi liderada por soldados e pela classe média baiana, com o objetivo de criar uma república independente até que o imperador Dom Pedro II atingisse a maioridade. No entanto, as forças regenciais suprimiram a revolta em poucos meses.
Balaiada (1838-1841) - Aconteceu no Maranhão e foi protagonizada principalmente por camponeses pobres, escravos e artesãos (como o líder Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, apelidado de Balaio). A revolta foi uma resposta às desigualdades sociais e à exploração por parte das elites locais. Após a rebelião crescer, o governo enviou forças militares que reprimiram o movimento.
Cabanagem (1835-1840) - Ocorreu no Grão-Pará e teve como causa a insatisfação das classes populares com as péssimas condições de vida, além do descontentamento com o governo regencial, que era visto como distante e desinteressado nas demandas locais. Os cabanos (como eram chamados os moradores pobres da região) chegaram a tomar o poder por algum tempo, mas foram reprimidos com violência.

Regências Anteriores

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Regência Una de Araújo Lima (1837-1840) Regente único: Araújo Lima. Tentou estabilizar o país, mas também enfrentou oposição e revoltas. Fim da Revolução Farroupilha com o Tratado de Poncho Verde.
Regência Una de Feijó (1835-1837) Regente único: Feijó. Tentou centralizar o poder e realizar reformas, mas perdeu apoio e não conseguiu controlar as revoltas regionais, como a Revolução Farroupilha.
Regência Trina Permanente (1834-1835) Composta por José Joaquim Carneiro de Campos, João Bráulio Muniz e Paulo Fernandes Viana. Criada pela Lei de 1834, que descentralizou o poder, dando mais autonomia às províncias. Enfrentou a Revolução Farroupilha e a Revolta dos Malês.
Regência Trina Provisória (1831-1834) Formada por José da Costa Carvalho, Paulo Fernandes Viana e Francisco de Lima e Silva. Objetivo: estabilizar o país após a abdicação de Dom Pedro I. Enfrentou revoltas regionais, como a Revolução Pernambucana.

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