O tratamento do diabetes tipo II envolve uma combinação de hábitos saudáveis e monitoramento contínuo. A alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas são fundamentais, sendo recomendada a realização de exercícios por pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
Enquanto os portadores de diabetes tipo I precisam de um programa terapêutico que libere tanto a insulina basal quanto a bolus, o tratamento voltado ao diabetes tipo II é variável:
Alguns diabéticos tipo 2 só precisam de injeções de insulina basal, já que o pâncreas ainda fornece insulina necessária para as refeições. Nestes casos, uma aplicação diária, antes de dormir, costuma ser suficiente.
Entre os pilares do tratamento do diabetes estão:
-Alimentação saudável, com baixa ingestão de gorduras e açúcar;
-Atividades físicas regulares (30 minutos, 5 vezes por semana);
-Perda do excesso de peso e controle do peso;
-Adesão à tomada dos remédios prescritos pelo médico;
-Monitoramento periódico dos níveis de glicose no sangue;
-Visitas médicas regulares para avaliação do controle da doença e monitoramento dos riscos associados.
Medicamentos para o controle do diabetes tipo II
O tratamento do diabetes tipo II não é complexo, mas exige muito comprometimento dos pacientes. Além de mudar o estilo de vida, o que já é bastante desafiador, as pessoas com diabetes tipo II precisam ter disciplina na adesão ao tratamento medicamentoso prescrito ao longo de toda a vida.
Com os recursos que nós temos atualmente de medicamentos e monitorização, o paciente de diabetes pode ter uma vida praticamente normal, desde que siga as recomendações médicas. O estigma de que o diabetes é uma doença incapacitante e que leva a complicações fatais em 100% dos casos não é verdadeiro. Quando há adesão ao tratamento, a qualidade de vida melhora demais
A importância da automonitorização:
Sempre que possível, anote seus índices e mostre ao médico na próxima consulta, como uma forma de ajudá-lo na avaliação da eficácia do tratamento e do controle adequado do diabetes tipo II
Os aparelhos que permitem que o próprio paciente monitore o diabetes em casa, no trabalho ou durante uma viagem a quantidade de glicose no sangue têm sido cada vez mais utilizados. Por isso, vale a pena conversar com o médico para avaliar em que momentos a automonitorização da glicemia é recomendada.
Consultas e check-ups regulares
As pessoas com diabetes tipo II devem fazer visitas médicas regulares, a fim de avaliar o controle da doença, a necessidade de mudança de tratamento medicamentoso ou ainda a necessidade de tratamento multidisciplinar para auxiliar na adoção das mudanças no estilo de vida (nutricionista, educador físico, etc.).