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a Hannah Lopes Oliveira 1 éve

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UROPATIA OBSTRUTIVA

A uropatia obstrutiva é uma condição caracterizada pelo bloqueio ou estreitamento do fluxo urinário, que pode afetar um ou ambos os rins, dependendo da gravidade da obstrução. Vários fatores de risco estão associados a essa condição, incluindo hiperplasia prostática benigna (

UROPATIA OBSTRUTIVA

UROPATIA OBSTRUTIVA

EPIDEMIOLOGIA

Picos de incidência: 40 a 50 anos
Homens brancos (2x), populações hispânicas e asiáticas
Sexo masculino
Predominância: climas quentes e secos

QUADRO CLÍNICO:

HISTÓRIA + EXAME FÍSICO
ALTO RISCO: ESCALA DE COMA DE GASLGOW (<15), FR: MAIOR OU IGUAL A 22 RPM E PRESSÃO SISTÓLICA MENOR OU IGUAL A 100 mmHg.
SINAIS DE DISFUNÇÃO ORGÂNICA PRECOCE: TAQUIPNEIA, TAQUICARDIA, HIPOTENSÃO E ESTADO MENTAL ALTERADO
DE ACORDO COM A CAUSA
ESTREITAMENTO MEATRAL
HEMATÚRIA (INFECÇÃO, UROLITÍASE OU MALIGNIDADES)
SENSIBILIDADE NO ÂNGULO COSTOVERTEBRA (GIORDANO +)
PRÓSTATA AUMENTADA OU NODULOR (HPB)
INCAPACIDADE DE URINAR
RETENÇÃO URINÁRIA
ABDOME DISTENTIDO + BEXIGA PALPÁVEL
POLACIÚRIA, URGÊNCIA MICCIONAL, DIMINUIÇÃO DA FORÇA DO JATO E ESVAZIAMENTO INCOMPLETO (EX; HPB)
FEBRE (ITU)
DOR EM FLANCO (UROLITÍASE)

FISIOPATOLOGIA

Esses mecanismos juntos acarretam: ATROFIA TUBULAR+ INFLAMAÇÃO INTERSTICIAL+ FIBROSE TUBULOINTERSTICIAL
Caracterizado pelo bloqueio do fluxo acarretando pressão retrógrada renal que diminui o fluxo sanguíneo renal como também a diminuição do TFG e o up-regulation do SRAA.

ETIOLOGIA

2) UROPATIA BILATERAL
MALIGNIDADES PÉLVICAS
FIBROSE RETROPERITONEAL
CA DE PRÓSTATA
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
1) UROPATIA UNILATERAL
DISTÚRBIOS RENAIS E URETRAIS
NEFROLITÍASE
LESÃO IATROGÊNICA (CIRURGIA GINECOLÓGICA)

DEFINIÇÃO

Dessa forma, podendo afetar um ou ambos dos rins dependendo do nível de obstrução.
Caracterizado como bloqueio ou estreitamento do fluxo urinário.

FATORES DE RISCO

ESTENOSE MEATAL
NEOPLASIA MALIGNA
LESÃO DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇA DE PARKINSON E ESCLEROSE MULTÍPLA
UROLITÍASE
MEDICAMENTOS (AGENTES ANTICOLINÉRGICOS, ANALGÉSICOS NARCÓTICOS E ANATAGONISTAS ALFA-RECEPTORES)
CONSTIPAÇÃO
HPB

TRATAMENTO

3) OBSTRUÇÃO BILATERAL NÃO DECORRENTE DE CÁLCULO E SEM SINAIS DE INFECÇÃO
HPB: Alfabloqueadores com inbidor de 5-alfa-redutase
Tratamento específico da causa
Cateter uretral
MONITORAMENTO GERAL:
Cálculos uretrais: acompanhamento até que o cálculo seja expelido ou cirurgicamente removido
Doença crônica (paciente com uropatia obstrutiva submetido á quimioterapia: necessário a substituição de rotina da endoprótese ou do tubo de nefrostomia a cada poucas semanas
Depende da enfermidade do paciente e do que foi feito como intervenção (causa)
OBSTRUÇÃO A NÍVEL ESTRUTURAL (URETER)
MANEJO CONSERVADOR DEPEDENTE DO TAMANHO CÁLCULO RENAL:

Cálculos maiores que >10mm devem ser feitos litotripsia (LECO)

Cálculos <5 mm passará sem intervenção e os pacientes são tratados de forma conservadora com reidratação (oral ou intravenosa), analgesia e enviado para análise da sua composição

2) OBSTRUÇÃO UNI/BILATERAL DECORRENTE DE CÁLCULOS SEM SINAIS DE INFECÇÃO
CÁLCULOS PEQUENOS (<10mm))

Exames de imagem: verificar o local

Se o cálculo não for expelido em até 4/6 semanas recomendada intervenção definitiva (Ex: litotripsia extracorpórea)

Cálculos entre 5 e 10mm: manejo conservador

Cálculos <5mm: expelidos sem intervenção

Analgesia + reidratação (oral ou IV)

Opção primária: Cetorolaco 30mg por via intramuscular em dose única

Tentativa de expulsão com analgesia e reidratação

1) ABORDAGEM INCIAL COM OBSTRUÇÃO UNI/BILATERAL COM SINAIS DE INFECÇÃO
NEFROSTOMIA OU ENDOPRÓTESE URETERAL

TRATAMENTO DEFINITIVO:

LITOTRIPSISA PARA REMOÇÃO CÁLCULOS OBSTRUTIVOS SENDO REALIZADA COM A NEFROSTOMIA OU STENT IN SITU ASSIM QUE A INFECÇÃO FOR RESOLVIDA

ASSOCIAR A ATB:

Tazobactam 4-5g por via intravenosa a cada 8 horas

CEFTRIAXONA: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas ou

CEFOTAXIMA 2 g via intravenosa a cada 8 horas ou

ATB DE AMPLO ESPECTRO EM ATÉ 1 HORA APÓS SUSPETIA

EVITAR DANO RENAL E SEPSE GENERALIZADA

DIAGNÓSTICO (ABORDAGEM)

É baseado no reconhecimento da possibilidade de obstrução + confirmação + identificação do nível + causa
SINTOMAS URINÁRIOS CRÔNICOS

UROGRAFIA POR RM: ANORMALIDADES ANATÔMICAS

RENOGRAMA NUCLEAR: HIDRONEFROSE

USG RENAL: INSUFICIÊNCIA RENAL

EAS: INFECÇÃO

A) RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA:

EXAME DO TOQUE: PODE REVELARB HPB OU MALIGNIDADE JUNTAMENTE COM OS SINTOMAS COMO PERDA DE PESO E LINFADENOPATIA

USG DE BEXIGA: VOLUME VESICAL >300 ml

CÓLICA RENAL

EXAMES QUE PODEM SER PEDIDOS: USG DE ABDOME E PELVE DOPPLER (RINS, URETERES E BEXIGA), UROGRAFIA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E PIELOGRAMA IV

SE NÃO IDENTIFICADA UROLITÍASE: SOLICITAR TC DE ABDOME E PELVE COM OU SEM CONTRASTE

SE SUSPEITA DE UROLITÍASE: SOLICITAR TC SEM CONTRASTE

1) SE DOR DE INÍCIO AGUDO E NO FLANCO UNILATERAL: INVESTIGAR UROLITÍASE.

SINTOMAS INFECCIOSOS

PACIENTE COM FEBRE E DOR NO FLANCO:

PERFIL METABÓLICO BÁSICO

HEMOGRAMA, EAS E JATO MÉDIO

EXAMES DE IMAGEM: USG E/OU TC SEM CONTRASTE

UROCULTUTA + DUAS HEMOCULTURAS

SOFA escore (SEPSE (ALERTA)

SUSPEITA DE MALIGNIDADE

TC DE ABDOME E PELVE

MARCADOS TUMORAIS: PSA