Mundo Contemporâneo
CONTRA o Desejo de Filosofia
Repetição, obcecado pela segurança, avesso aos riscos e engajamentos.
Particularidades, o único universal é o dinheiro, os demais se isolam em bolhas, ou tribos especificas.
Averso a lógica, facinio pelo imediato, o fugaz, o incoerente.
Acomodado, que preza pela adaptação independente das mazelas.
Filosofia Contemporânea
Continental X Analítica
A filosofia analítica, sacrifica a revolta e a aposta
sacrifica a aposta, pois preza pela regra. Uma filosofia do academicismo.
Sacrifica a revolta, pois trata como natural o mundo dos valores da sociedade mercantil. Assim como também se estreita em uma crítica gramatical.
A filosofia continental, ou hermenêutica, sacrifica a lógica e a universalidade
Sacrifica a universalidade, pois considera o destino da metafísica ao destino da Europa.
Sacrifica a lógica, pois reduz a ciência mera técnica
Resistência do Pensamento
Para além da Hermenêutica ou da Analítica
Contribuições de Alain Badiou
Que o ser de uma verdade obedece a certas configurações matemáticas. Mas que o processo de uma verdade não se deixa verdadeiramente pensar senão com meios poéticos.
Uma verdade nunca é redutível a uma figura estabelecida do saber. Pode-se pensá-la, mas não conhecê-la.
Encarar a verdade como ao mesmo tempo singular e universal. Pois é o processo de uma verdade uma construção singular de um conjuto generico.
A filosofia deve ligar a verdade a um evento, e não unicamente ao exercício do julgamento. Pois a verdade depende do acaso de um evento.
A filosofia de admitir diferentes tipos de verdade. Sendo que há verdades científicas assim como verdades política, artísticas ou amorosas.
Preservar o sentido de risco, de aposta. Que deve ser não apenas um pensamento do que é, mas um pensamento do que surge, do que é improvável, indecidível.
Preservar a universalidade, aceitando a multiplicidade dos conceitos. Compreender que não se encerram em esquemas ocidentais, ou qualquer outro esquema.
Preservar o desejo de razão e a lógica, sabendo separar a ciência propriamente da técnica produtivista. Admitindo a ciência como pensamento.
Preservando o pensamento crítico à revolta, isto é, não naturalizando a vigente ordem mundial do capital, prezando por uma política da emancipação.
Necessidade de manter vivo o Desejo de Filosofia
Por que há filosofia?
Filósofo
Sujeito Empírico
Ato de filosofar
Revoltas Lógicas
Desejo de Filosofia
Subtópico
Aposta, o gosto pelo encontro e pelo acaso, o engajamento do risco.
Universalidade, a recusa do que é particular e fechado.
Lógica, o desejo de uma razão coerente.
Revolta, a recusa de ficar instalado e satisfeito.
Necessidade de racionalidade, de argumentos.
Descontentamento com o mundo, ou com sigo mesmo.