door Santiago Pereira 1 jaar geleden
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• estímular o desenvolvimento institucional – democratizar e humanizar o conhecimento por meio de processos de aprendizagem interdisciplinares e coletivos nas organizações;
• considerar políticas públicas, sustentabilidade ambiental rede social e técnica, entre outros elementos, na tomada de decisões sobre o planejamento urbano, a fim de organizar e facilitar os meios e atividades intensivas em conhecimento;
• atuar de forma tão aberta quanto possível (com base em modelos de inovação aberta) – estimular o fluxo de conhecimento de dentro para fora do ecossistema, acelerando deste modo, a inovação interna e sua distribuição no mercado.
• ator de fomento: bancos, governos, investidores anjo, capitalistas virtuais, e indústrias, fornecedores de mecanismos de financiamento das etapas de edifício do ecossistema de inovação;
• ator empresarial: empresas fornecedoras de requisitos para avaliação de soluções, desenvolvimento de tecnologias e conhecimento em seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Aqui ainda podem ser incluídos empresários, estudantes, pesquisadores, profissionais e indústria, pessoas que possuem uma ideia, descoberta ou invenção (incremental ou disruptiva) e querem transformar em algo útil e/ou comercializável;
• ator de habitat de inovação: ambientes promotores da interação dos agentes locais de inovação, desenvolvedores de P&D e o setor produtivo, colaborando para disseminar a cultura de inovação e empreendedorismo na região;
• sociedade civil: indivíduos que criam na sociedade demandas e necessidades, podendo ser ambientais, afetar profundamente os negócios e impactar no desenvolvimento da inovação.
• liderança (do ecossistema) ou continuidade: uma vez que o ecossistema passa a se estabelecer com robustez e produtividade, inicia a competição pela liderança dentro do ecossistema, ao mesmo tempo em que precisa continuar a cooperar para manter o ecossistema dominante no ambiente. Além disso, também há atores de fora que querem fazer parte do ecossistema. O desafio desta fase é alinhar a trajetória de inovação, diferenciação e valorização;
• renovação: fase em que, devido ao fato de estar estabelecido, há risco de obsolescência. O desafio nesta fase é tentar se renovar, para evitar a perda de recursos e atores e se desarticular por completo.
• produtividade: refere-se a habilidade da rede em tranformar tecnologia e outras matérias primas de inovação em redução de custos e produtos novos. Para mensurar essa variável, o retorno de investimento é uma métrica aconselhável;
• robustez: diz respeito a capacidade que o ecossistema tem de sobreviver frente a mudanças disruptivas, como por exemplo, uma mudança inesperada de uma determinada tecnologia. Essa vari- ável pode ser mensurada pela taxa dos atores que sobrevivem no ecossistema ao longo do tempo ou numa comparação com outros ecossistemas;
• criação de nichos: relaciona-se a habilidade de absorver e incentivar a criação de novos negócios. Para mensusar essa variável, uma métrica robusta é a taxa de criação de novas funções significativas para a inovação que foi desenvolvida.
• holismo: a organização dos agentes ocorre dentro do ecossistemas e o todo resulta em mais do que a soma das partes simplesmente;
• interatividade: a atuação do agentes se dá com base nos princípios das redes inter organizacionais e sob interdependências;
• dinamismo: as propriedades biológicas de sistemas ecológicos (desenvolvimento, metabolismo, reprodução, crescimento e envelhecimento) replicam-se aos ecossistemas de inovação, reconhecidas como dinâmicas ecossistêmicas, que geram a co-evolução e a adaptação mútua dos agentes, tendo uma evolução sinérgica como resultado;
• estabilidade: analisa a manutenção ou reestabelecimento da estrutura e funções do ecossistema num estado de certa estabilidade, determinado pelos fatores de adaptação e auto regulação (resistência, resiliência e redundância funcional);
• hierarquia: o ecossistema de inovação incorpora camadas multiníveis (global, nacional, regional ou setorial) que poderiam ser aceitas como subsistemas de um ecossistema.
• locais para empresas e inovações baseadas no conhecimento e empreendedorismo, visando o desenvolvimento de inovações contínuas;
• espaços de aprendizado coletivo, trocas de conhecimentos e prá- ticas de produção e sinergia entre os diferentes agentes de inovação;
• inicialmente baseada, mas não restrita a parques tecnológicos, parques científicos ou technopolis;
• organizações especializadas que objetivam promover a cultura da inovação e competitividade das empresas e instituições de pesquisa; estimular e gerenciar o fluxo de conhecimento e tecnologia entre universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), empresas e seus mercados; facilitar a criação e consolidação de empresas por meio da incubação e processo de spin-off; gerar sinergia entre os diversos atores, identificando vocações locais e regionais, buscando a viabilidade econômica e tecnológica;
• algumas vezes, a causa, a consequência das políticas de inovação do governo, com a finalidade de incentivar a produção, difusão e uso de inovações para o desenvolvimento socioeconômico;
• envolvimento e esforço integrado entre governo, academia, corporações e empresas não-governamentais. Estes últimos são particularmente importantes no Brasil, pois oferecem diversos serviços especializados aos setores público e privado.