door AUTRAN DE JESUS OLIVEIRA 2 jaren geleden
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O tratamento do flutter atrial busca controlar a frequência de contração ventricular, restabelecer o ritmo normal do coração e tratar a doença que causa arritmia. - Também podem ser administrados medicamentos para evitar a formação de coágulos de sangue e êmbolos (anticoagulantes). - Geralmente, o primeiro passo no tratamento do flutter atrial é abrandar as contrações ventriculares para que o coração possa bombear sangue com mais eficácia. Geralmente, medicamentos podem desacelerar o ventrículo. - Nas pessoas com flutter atrial, a ablação pode ser utilizada para interromper o circuito do flutter sobre o átrio e restabelecer permanentemente o ritmo normal. Esse procedimento tem êxito em aproximadamente 90% das pessoas.
Os sintomas indicam o diagnóstico de flutter atrial que pode ser confirmado por um eletrocardiograma (ECG). É feita uma ultrassonografia do coração ( ecocardiograma). Com esse exame, é possível avaliar as válvulas cardíacas e verificar a presença de coágulos nos átrios
Os sintomas de flutter atrial dependem principalmente da frequência ventricular e da natureza de qualquer cardiopatia de base. Se a frequência ventricular for < 120 bpm e regular, existe a probabilidade dos sintomas serem escassos ou inexistentes. As frequências mais elevadas e a condução AV variável geralmente provocam palpitação e a diminuição do débito cardíaco pode desencadear sintomas de comprometimento hemodinâmico (p. ex., desconforto torácico, dispneia, fraqueza e síncope).
O flutter atrial é bem menos comum que a fibrilação atrial, mas as causas e consequências hemodinâmicas são semelhantes. Muitos pacientes com flutter atrial também têm períodos de fibrilação atrial.
Flutter atrial é um ritmo atrial rápido e regular decorrente de circuito reentrante atrial. O flutter atrial é um ritmo regular com ondas características em “flutter” em um padrão de “dentes de serra”
Além disso o controle de comorbidades e mudanças no estilo de vida são essenciais, já que fatores como atividade física e a perda de peso podem reduzir significativamente a carga de FA e uso álcool é um fator de risco modificável, e a abstinência naqueles que consomem uma quantidade excessiva parece diminuir o risco de FA recorrente ou o tempo de FA.
Deve-se avaliar a necessidade de prevenção de embolização sistêmica, com o tratamento de anticoagulação e a escolha entre estratégias de controle de frequência cardíaca ou de controle de ritmo com reversão da arritmia.
O foco do tratamento é a prevenção de taquicardiomiopatia e complicações como o AVC isquêmico
Quando presentes, os sintomas mais frequentes são palpitações taquicárdicas, fadiga e dispneia além da possível ocorrência de fraqueza, tonturas, intolerância ao exercício, angina, pré-síncope ou síncope Uma complicação muito temida da FA é a embolização sistêmica de trombos formados nos átrios, principalmente o AVC isquêmico
► É mais comum em pacientes de idade mais avançada e do sexo masculino. ► Apresenta implicações genéticas e de etnia ► Também está relacionada a hábitos como alcoolismo, tabagismo e sedentarismo; ► Além de comorbidades como hipertensão arterial, diabetes melito, dislipidemia, doença renal crônica, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e apneia obstrutiva do sono
É classificada como: ► paroxística (ou intermitente) — quando cessa de maneira espontânea ou com intervenção dentro de até 7 dias; ► persistente — quando sua persiste por mais de 7 dias ou cessa após 7 dias, geralmente com intervenção (cardioversão elétrica ou farmacológica); ► persistente de longa data — dura mais de 12 meses; ► permanente —não há reversão da arritmia;
A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia supraventricular em que ocorre uma completa desorganização na atividade elétrica atrial, fazendo com que os átrios percam sua capacidade de contração, não gerando sístole atrial.
Tratamento da causa Às vezes, fármacos antiarrítmicos, marca-passos, cardioversão-desfibrilação, ablação por cateter ou cirurgia A necessidade de tratamento varia e deve ser direcionada pelos sintomas e riscos da arritmia. As arritmias assintomáticas sem riscos graves não exigem tratamento, mesmo que desenvolvam piora. As arritmias sintomáticas podem exigir tratamento para melhorar a qualidade de vida. As arritmias com probabilidade de colocar a vida em risco exigem tratamento.
ECG A história clínica e o exame físico podem detectar a arritmia e sugerir possíveis causas, mas o diagnóstico requer realização de ECG de 12 derivações ou, de forma menos confiável, um traçado de ritmo, preferivelmente obtido durante os sintomas, a fim de estabelecer a relação entre sintomas e ritmo.
Arritmias e alterações da condução podem ser assintomáticas ou provocar palpitação (sensação de falha de batimento ou batimentos rápidos e vigorosos), sintomas de comprometimento hemodinâmico (p. ex., dispneia, desconforto torácico, pré-síncope e síncope) ou parada cardíaca.
As alterações do ritmo resultam de anormalidades da formação do impulso, da condução do impulso, ou ambas. As bradiarritmias decorrem da diminuição da função do marca-passo intrínseco ou do bloqueio de sua condução, principalmente dentro do nó AV ou do sistema His-Purkinje. A maioria das taquiarritmias é desencadeada por reentrada; porém, algumas decorrem da exacerbação do automatismo normal ou de mecanismos anormais do automatismo.
Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido, mais lento ou simplesmente fora de ritmo. A frequência de batimentos cardíacos em um minuto considerada normal em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100
Longo prazo: geralmente CDI
O objetivo principal é prevenir a morte súbita e não apenas suprimir a arritmia. Isso é alcançado de modo mais adequado com um cardiodefibrilador implantável (CDI). Entretanto, a decisão sobre quem tratar é complexa e depende da probabilidade estimada de TV com risco de vida e da gravidade das alterações cardíacas subjacentes.
Agudo: às vezes, cardioversão sincronizada com corrente direta, algumas vezes antiarrítmicos classe I ou III
Lidocaína age rapidamente, mas é frequentemente ineficaz. Se a lidocaína não for eficaz, pode-se administrar procainamida IV que, no entanto, pode levar até 1 horas para agir. Amiodarona IV é frequentemente utilizada, mas não costuma funcionar rapidamente.
Eletrocardiografia (ECG) O diagnóstico da taquicardia ventricular é feito por ECG (ver figura Taquicardia ventricular com QRS amplo). Qualquer taquicardia com complexo QRS largos (QRS ≥ 0,12 segundos) deve ser considerada TV até que se prove o contrário.
Taquicardia ventricular de curta duração ou de baixa frequência pode ser assintomática. A TV sustentada é quase sempre sintomática, causando palpitação, sintomas de comprometimento hemodinâmico ou morte súbita cardíaca.
TV monomórfica: foco anormal único ou via reentrante e complexos QRS de aspecto idêntico e regulares TV polimórfica: vários focos ou vias diferentes e complexos QRS variáveis e irregulares. TV não sustentada: dura < 30 segundos TV não sustentada: dura ≥ 30 segundos e é interrompida mais precocemente por causa de colapso hemodinâmico.
Medidas gerais e preventivass: hábitos de vida, exercício e dieta As medidas gerais no tratamento da miocardite objetivam cuidados relacionados às formas sintomáticas ou não de insuficiência cardíaca.
Se faz inicialmente através da suspeita clínica A confirmação diagnóstica só é possível através da análise histológica obtida pela biópsia endomiocárdica do ventrículo direito. ● Avaliação laboratorial ● Eletrocardiograma ● Ecocardiograma ● Ressonância magnética cardíaca ● Ressonância magnética cardíaca
Seu desenvolvimento apresenta 3 fases: aguda (alguns dias), subaguda (algumas semanas a meses) e crônica (desenvolvimento da cardiomiopatia dilatada) e além disso, 2 mecanismos patogênicos são descritos: lesão citopática direta induzida pelos microrganismos e resposta imune anticardíaca induzida pelos microrganismos.
● Endocardite subaguda: Em pacientes que não apresentam um quadro agudo, o tratamento empírico nem sempre é necessário, e pode-se esperar o resultado das hemoculturas. O esquema recomendado é Ampicilina 2 g EV 4/4 horas + gentamicina 2 mg/kg em dose única diária. ● Endocardite aguda: Nos pacientes agudos, o tratamento deve ser empírico e iniciado logo após a coleta das amostras para hemocultura. Deve-se utilizar antibióticos que cubram estafilococos, estreptococos e enterococos. Vancomicina (30 mgkg IV pr 24h, em duas doses) é uma escolha apropriada, podendo estar associada a oxacilina (2g, EV, de 4 em 4h), nos casos de endocardite em válvula nativa. ● Cirurgia valvar: A cirurgia (debridamento, reparo ou troca valvar) geralmente é necessária para tratar abscesso, infecção persistente apesar de terapêutica antimicrobiana.
• Embolia: Vegetações menores de 15 mm, sobretudo causadas por S. aureus e acometendo a valva mitral, são as associadas a maior risco de embolização. • Abcesso: Ocorre em 10% a 40% dos casos, acometendo valvas ou próteses aórticas e estando comumente associado ao S. aureus. Pela proximidade com o nó atrioventricular, pode haver evolução para bloqueio atrioventricular. • Insuficiência cardíaca: A insuficiência cardíaca está associada à destruição valvar ou protética, sendo considerada uma emergência cirúrgica.
• Uso de drogas intravenosas • Próteses valvares • Doença estrutural cardíaca: doença reumática cardíaca, prolapso de valva mitral, doença valvar aórtica • Passado de endocardite infecciosa • Hemodiálise • Infecção por HIV
O tratamento de uma lesão valvar comumente requer apenas observação periódica, sem nenhum tratamento ativo por muitos anos. Em geral, nem estilo de vida nem fármacos alteram a história natural da lesão valvar. A intervenção só é normalmente indicada quando uma lesão valvar moderada ou grave provoca sintomas ou disfunção cardíaca. Como os pacientes podem não reconhecer os sintomas devido ao seu início lento, muitos médicos usam testes de esforço para ajudar a monitorar os pacientes. A intervenção pode envolver valvoplastia (reparo da valva) ou substituição da valva, todos os quais podem ser realizados de maneira percutânea ou cirúrgica.
O diagnóstico das valvopatias é realizado por observação, palpação, ausculta além de ultrassonografia cardíaca, ECG e radiografia de tórax.
Regurgitação aórtica Estenose aórtica Regurgitação mitral Estenose mitral Prolapso da valva mitral Regurgitação pulmonar Estenose pulmonar Regurgitação tricúspide Estenose tricúspide
Uma valvulopatia pode não causar sintomas durante muitos anos, no entanto, pode piorar lentamente ao longo da vida, devido a dificuldade do coração para bombear o sangue para o corpo de forma adequada e causar sintomas como:
Dor no peito; Falta de ar; Inchaço nas pernas, tornozelos ou pés; Cansaço excessivo e constante; Fraqueza; Tonturas; Palpitações cardíacas;
É um conjunto de doenças que afetam as válvulas cardíacas, principalmente a válvula mitral, que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, ou a válvula aórtica, e ocorre devido ao endurecimento das válvulas, dificultando o trabalho do coração em bombear o sangue para todas as partes do corpo, o que pode levar ao desenvolvimento de outros problemas como insuficiência cardíaca, arritmia ou até parada cardíaca
Os objetivos do manejo clínico são minimizar a lesão miocárdica, preservar a função miocárdica e prevenir complicações. A minimização da lesão miocárdica também é alcançada com a redução da demanda de oxigênio miocárdico e com o aumento do aporte de oxigênio com medicamentos, administração de oxigênio e repouso no leito. A resolução da dor e as alterações ao ECG indicam que a demanda e o aporte estão equilibrados; também podem indicar reperfusão. A visualização do fluxo sanguíneo através de um vaso aberto no laboratório de cateterização é evidência de reperfusão.
O diagnóstico de SCA geralmente tem por base os sintomas iniciais + ECG de 12 derivações + exames laboratoriais (p. ex., biomarcadores cardíacos seriados) são realizados para esclarecer se o paciente apresenta angina instável, NSTEMI ou STEMI.
Os pacientes podem apresentar uma combinação de sintomas, incluindo dor torácica (súbita e contínua), dispneia, indigestão, náuseas e ansiedade. Eles podem apresentar pele fria, pálida e úmida. As frequências cardíaca e respiratória podem estar mais rápidas do que o normal. Esses sinais e sintomas, que são causados pela estimulação do sistema nervoso simpático, podem ocorrer por apenas um breve período ou podem persistir.
A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma situação de emergência caracterizada por início agudo de isquemia do miocárdio, que resulta em morte miocárdica (ou seja, IAM) se as intervenções definitivas não ocorrerem imediatamente.