Cartografia

A cartografia, é a área do conhecimento responsável pela elaboração e estudo dos mapas e representações cartográficas em geral, incluindo plantas, croquis e cartas gráficas.
Mapa - um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço geográfico.

Muitas utilidades podem ser atribuídas
à cartografia e aos seus produtos.
A primeira delas é a localização de um determinado referencial na superfície
terrestre, desde áreas das mais extensas, como continentes e países, até pontos
específicos de um determinado lugar,
como um bairro ou uma residência.
Associado a isso, a cartografia serve ainda
para a orientação no espaço e para auxiliar nos deslocamentos, o que é feito com a utilização
de mapas e bússolas ou GPS.

Os egípcios criaram métodos de medição dos campos que posteriormente foram importantes paras os cálculos da circunferência da Terra feitos por Eratós tenes de Cirene (276-196 a.C.), nome que será retoma do posteriormente em nossos estudos.
Entretanto, dentre todos os povos da Antiguidade, os gregos foram os que mais se destacaram no de senvolvimento da cartografia. Eles elaboraram a base do sistema cartográfico atual e, em seus estudos, ad mitiram a forma esférica da Terra, contendo os polos, a Linha do Equador e os trópicos.

De fato, a trajetória científica da cartografia
foi lenta e árdua, assim como a das demais ciências.
O que era extremamente raro no passado está
disponível aos cidadãos comuns na atualidade.
Certamente você utiliza alguns recursos cartográficos
da alta tecnologia, inclusive os mapas impressos no
seu livro de Geografia. A tecnologia dos nossos
dias está em constante e rápida inovação, mas, para atingir esse ritmo, determinados acontecimentos no passado recente foram fundamentais.

O computador é outro equipamento indispensável para a cartografia. Assim como em outras áreas,
ele se tornou uma ferramenta de grande importância,
pois opera programas específicos na produção
cartográfica. Essa tecnologia assegura maior rapidez
e precisão na elaboração dos mapas e armazena
muitas informações em bancos de dados, que poderão ser reutiliza das sempre que necessário.

No passado, cada povo criava as próprias regras para a produção dos mapas. No entanto, com o de senvolvimento da ciência cartográfica, tornou-se necessária a padronização dos elementos principais. Assim, foram estabelecidas as chamadas convenções cartográficas.

Essas convenções integram um conjunto de regras e orientações seguidas por cartógrafos de todo o mundo. Assim, para facilitar a interpretação dos mapas, é utilizada a mesma linguagem de símbolos em sua produção. Os principais elementos e as convenções da cartografia são apresentados a seguir.

A leitura e a análise de um mapa podem ser feitas por meio de cores e símbolos, codificados em legenda, que tem a função de interpretar as informações visuais das cores e símbolos. Para isso é necessário listar os valores ou significados de cada fenômeno ou objeto contido no mapa.

O título é um importante elemento de identificação de um mapa. Ele deve ser claro e preciso. Um título ideal deve expressar o tema e o local que representa; se necessário, deve conter também a data das normalmente informações cartografadas.

A fonte expressa a autoria do mapa; assim, quanto mais específico for o tema, mais informações técnicas serão necessárias. As informações suplementares se encontram na parte inferior do mapa ou na parte lateral, em caracteres reduzidos, para melhor aproveitar o espaço gráfico.

A área cartografada precisa de referências geográficas, que são as coordenadas geográficas. As latitudes e longitudes servem para auxiliar o leitor na localização das informações.

Encontrar determinado ponto na superfície terrestre exige certo conhecimento das direções a serem seguidas. Ao caminhar por uma cidade, por exemplo, normalmente marcamos pontos de referência que servirão para indicar o caminho a ser percorrido.
No passado, a observação dos astros ajudou via jantes a encontrar os locais de destino com mais facilidade e segurança. A Bíblia conta que os reis magos do Oriente seguiram uma estrela para localizar com precisão o lugar do nascimento de Jesus.

PONTOS CARDEAIS: Orientação pelo Sol
Por convenção, chamamos de Leste o lado em que nasce o sol. Esse lado, abreviado como L (ou E, inicial da palavra East, Leste em Inglês), é o oposto de Oeste, abreviado como O (ou W, de West). Se você apontar a mão direita para o nascente, isto é, para o Leste, à sua frente está o Norte (N). Às suas costas, o Sul (S).

PONTOS CARDEAIS: orientação pela Lua e Cruzeiro do Sul
Às suas costas estará o sul. À sua frente estará o norte. Para nos orientarmos pela Lua, procedemos da mesma maneira, pois a Lua também nasce a leste e se põe a oeste. O Cruzeiro do Sul é uma constelação formada por cinco estrelas principais com o formato de uma cruz.

ESCALAS
A escala, em cartografia, é a relação matemática entre as dimensões do objeto no real e a fonte. A menor representação cartográfica-escalar é o ponto. Considerado no valor de 0,2 mm. Esse valor tem sua representação no objeto real.

ESCALA NUMÉRICA
A escala numérica indica a relação entre as dimensões do espaço real e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. Por exemplo, numa escala 1:100 000, 1 centímetro medido no mapa representa uma distância de 100 000 centímetros ou 1 quilômetro na superfície terrestre.

ESCALA GRÁFICA
Escala gráfica: é representada por uma linha estabelecida no sentido horizontal que contém divisões precisas entre seus pontos. Na mesma se expõe as distâncias que existem na superfície real. A escala representa que cada centímetro no papel corresponde a 3 km na superfície real.

CLASSIFICAÇÃO DAS ESCALAS
Basicamente existem dois tipos de escalas ou duas formas de representação da escala: escala gráfica e escala numérica.

PONTOS CARDEAIS: orientação por Bússola e GPS
Os pontos cardeais são quatros: norte (N), sul (S), leste (E) e oeste (W). A combinação entre eles dá origem aos pontos colaterais: nordeste (NE), noroeste (NW), sudeste (SE) e sudoeste (SW).