NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
Nível Primário
Composto pelas Unidades Básicas de Saúde (postos de Saúde), mantida e organizada pelo município.
Desempenha o papel de criação de políticas públicas para promover a saúde e bem estar da comunidade (campanhas por higiene, vacinação, entre outras). É a porta de entrada para o SUS, nela são realizados os exames básicos (hemogramas, por exemplo) e a marcação de consultas.
Acerca da tecnologia disponível para esse nível, esta não precisa ser tão avançada, consiste em máquinas de raio X, ultrassonografia e afins.
Os profissionais são em geral médicos especializados em saúde da família e clínicos gerais.
Nível Secundário
Composto pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade. Esse nível fica aos cuidados do estado, geralmente sendo divididas entre macro e micro regiões. Suas instalações consistem em ambulatórios e hospitais.
Desempenha o papel de intervenção e tratamento de doenças crônicas e agudas. São os locais que recebem os encaminhamentos do nível primário. Além disso, o foco está também nos atendimentos de emergência. Esses locais devem estar preparados para lidarem com casos de internação e emergências/atendimentos de média complexidade.
A tecnologia nesses setores já é mais desenvolvida, contanto com equipamentos de ecocardiogramas e endoscopias entre outros, além de ter os mesmos aparelhos do nível primário porém com tecnologia superior para garantir mais precisão nos exames.
Os profissionais são de áreas especializadas (tais quais cardiologia, oftalmologia, ortopedia, etc.)
Nível Terciário
Composto pelos hospitais de grande porte preparados para lidar com situações de alta complexidade. O diferencial desses hospitais é que além da esfera estadual, costumam ser subsidiados também pela esfera privada.
Desempenha o papel de intervenção nos casos mais sérios e complexos, muitas vezes onde a vida do usuário está em risco. Ele realiza manobras mais invasivas, cirurgias e procedimentos de alta complexidade. A expectativa é a de que esses hospitais estejam prontos para receber os casos que não puderam ser tratados no nível secundário, e resolver casos saúde de extrema complexidade.
A tecnologia é ainda mais desenvolvida, contando com equipamentos extremamente diversificados, desde tomógrafos até aparelhagem necessária para hemodiálise.
Os profissionais são especialistas, como no segundo nível, mas com uma formação muito mais específica, como por exemplo neurocirurgia e nefrologia pediátrica