o trabalho nas diferentes sociedades

O trabalho nas diferentes sociedades

Em nossa sociedade, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede
de trabalho e de trabalhadores.

Na ponta de todo esse trabalho, estão as padarias, mercadinhos e super-
mercados, onde o pãozinho finalmente chega às mãos do consumidor.

São necessários equipamentos, como a máquina para preparar a massa e
o forno para assar o pão, fabricados em indústrias que, por sua vez, empregam
outras matérias-primas e trabalhadores.

tipo de energia proporcionada pelo fogo

madeira ou carvão ou energia elétrica (que é gerada em hidroelétricas ou termo-
elétricas). As usinas de energia, por sua vez, precisam de equipamentos, linhas

de transmissão e trabalhadores para fazer tudo isso acontecer.

Outros tipos de sociedade, do presente e do passado,

apresentam características bem diversas.

A produção nas sociedades tribais

As sociedades tribais diferenciam-se umas das outras em muitos aspectos,
mas pode-se dizer, em termos gerais, que não são estruturadas pela atividade
que em nossa sociedade denominamos trabalho.

Nelas todos fazem quase tudo.

Por outro lado, os povos tribais têm uma profunda
intimidade com o meio em que vivem.

Os equipamentos e instrumentos utilizados, comumente vistos
pelo olhar estrangeiro como muito simples e rudimentares, são eficazes para
realizar tais tarefas.

as sociedades tribais como de economia de subsistência
e de técnica rudimentar, passando a ideia de que elas viveriam em estado de

pobreza, o que é um preconceito.

Marshall Sahlins, antropólogo estadunidense, chama essas sociedades de
“sociedades da abundância” ou “sociedades do lazer”,

não há um “mundo do trabalho” nas sociedades tribais.

Escravidão e servidão

Nas sociedades grega e romana era a mão de
obra escrava que garantia a produção suficiente para suprir as necessidades da
população.

o trabalho escravo era fundamental.

— os servos, os camponeses livres e os aldeãos — e
aqueles que viviam do trabalho dos outros — os senhores feudais e os mem-
bros do clero.

Existiam outros trabalhadores além dos escravos, como os meeiros,
os artesãos e os camponeses.

os trabalhadores livres eram
explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários.

Nas cidades, o artesanato tinha uma organização rí-
gida baseada nas corporações de ofício.

Labor, poiesis e práxis

os gregos utilizavam os termos
labor, poiesis e práxis para expressar suas três concepções para a ideia de trabalho.

filósofa alemã Hanna Arendt (1906-1975),

O labor é o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade
passiva e submissa ao ritmo da natureza.

Poiesis corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um
instrumento ou mesmo das próprias mãos.

A práxis é a atividade que tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso
como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos.

As bases do trabalho na sociedade moderna

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aluno: GILBERTO GEOVANI DE OLIVEIRA MENDES

o trabalho “mudou de figura”.

Na vida real, a história era bem outra. O trabalhador estava livre, quer di-
zer, não era mais escravo nem servo, mas trabalhava mais horas do que antes.

Vejamos agora as mudanças que ocorreram na estrutura do trabalho.

Primeiro, casa e local de trabalho foram separados;

separaram o
trabalhador de seus instrumentos;

tiraram dele a possibilidade de
conseguir a própria matéria-prima.

A santa segunda-feira

costume arraigado em vários países da Europa: o de não trabalhar na chamada santa segunda-feira.

Não se trabalhava nesse dia por várias razões,

Nas siderúrgi-cas, estabeleceu-se que as segundas-feiras seriam utilizadas para consertos de máquinas

Trabalho e necessidades nas sociedades primitivas

"Trabalham" para viver, para prover às festas, para presentear. Mas nunca mais que o estritamente necessário:

quando se trabalha um pouco mais que o necessário à satisfação do "consumo" regular.

GILBERTO MGEOVANI DE OLIVEIRA MENDES

3 ANO 06

GILBERTO MENDES, 3 ANO 06