AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO PRÉ-OPERATÓRIO
Força muscular periférica
A sarcopenia é o fator mais significativo na
redução da força muscular periférica e
respiratória, portando, utiliza-se os seguintes
instrumentos para avaliação da força
muscular periférica.
Bioimpedãncia
Timed Up and Go (TUG)
Equação de Novaes
Referência para predição da força de
preensão manual em brasileiros de
meia idade e idosos
Força muscular respiratória
Power Breathe
Modelo K5
Não possui a função de manuovacuometria, realizando a estimativa da força em função do fluxo mobilizado
Modelo KH2
Mais atual. Realiza todas as funções inclusive de manuovacuometria
Manuovacuômetro digital
Nos dá o valor e a visualização de curvas das pressões de pico, pressão inspiratória máxima e platô
Manuovacuômetro anaógico
Autonomia das Atividades Básicas de Vida
CIF
Avaliação mais ampla de biopsicossocial afim de direcionar o tratamento
Equivalentes Metabólicos (MET's)
10 METS ou mais: exemplo de atividades como esportes extremos
5 a 9 METS: exemplo de atividades como subir escadas, caminhar em terrenos inclinados
3 a 4 METS: exemplo de
atividades como vestir-se, comer
ou usar toalete sem ajuda.
Medida de Independência Funcional (MIF)
Utilizado para avaliar o desempenho nos domínios motor e cognitivosocial
Índice de Barthel
Desenvolvido para acompanhar a
evolução funcional composto por
atividades como alimentação,
banho, atividades rotineiras,
vestir-se, intestinal, urinário e etc.
Estratificação de Risco
Classificação de Personnet
Prevê a chance de óbito em cirurgias cardíacas
Leva em consideração o gênero,
obesidade mórbida, diabetes,
hipertensão, fração de ejeção,
reoperações; balão intra-aórtico no
pré-op; aneurisma de ventrículo
esquerdo; cirurgia de emergência pós
estudo hemodinâmico; estados
catastróficos; outras condições;
cirurgia valvar mitral; pressão da
artéria pulmonar>60mmHg; cirurgia
valvar aórtica; gradiente VE -
Ao>120mmHg; cirurgia combinadaco
Ariscat
Prevê a taxa de complicações pulmonares
Leva em consideração fatores como idade, saturação
de oxigênio no pré operatório; infecção respiratória no
último mês; anemia pré operatória; incisão cirúrgica;
duração da cirurgia
Índice de Risco
Prevê complicações pulmonares em pacientes que realizaram algum tipo de ressecção pulmonar através do somatório dos seguintes índices:
Índice de Risco Pulmonar (IRP)
Contempla as seguintes variáveis: IMC > 27kg/m2;
fumo até 8 semanas do procedimento; tosse
produtiva até 5 dias do procedimento; chiado difuso
ou roncos até 5 dias do procedimento; VEF/CVF <
70%, PaCO2 > 45 mmHg
Índice de Risco Cardíaco (IRC)
Contempla as seguintes variáveis: ICC, IAM nos últimos 6
meses; acima de 5 extra-sístoles/minuto; ritmo diferente
do sinusial; idade > 70 anos, estenose aórtica importante;
condição clínica ruim.
Perioperative Respiratory Therapy (PORT)
Prevê o risco de complicações pulmonares de pós operatório de cirurgias, principalmente torácicas e leva em consideração situações clínicas como:
Idade superior a 65 anos
Espirometria
História pulmonar (fumante atual; tosse ou expectoração, doença pulmonar)
Local de cirurgia (torácica, abdominal alta, outro)
Obesidade superior a 150% do peso corpo ideal
EuroSCORE
Preditor de risco de mortalidade em pacientes submetidos em cirurgia cardíaca
Anamnese
Tabagismo
Patologias preguessas
Idade
Exame físico
Ausculta pulmonar
Tiragem intercostal
Expansibilidade torácica
Simétrica ou assimétrica
Cianose
Periférica; central; mista
Expansibiliddade torácica
Padrão respiratorio
Basal; apical; misto
Antopometria
Peso; altura; IMC; relação cintura/quadri; % de gordura; etc.
Dispneia
MRC modificada
Escala de Bord
Secreção
Qauntidade; coloração; presença de odor
Tosse
Eficaz; ineficaz; produtiva; improdutiva.
Tipo de toráx
Normal; tonel; carinnatum; pectus escavatum; retrações; e outras deformidades
Volumes e Capacidades Pulmonares
Irá determinar se o paciente apresenta uma condição de normalidade; distúrbio obstrutivo; distúrbio misto; distúrbio restritivo.
Realizado através da espirometria