Intervenções psicossociais no sistema carcerário feminino
Marcela Ataide Guedes
Psicologia ciência e profissão, vol.26, nº4, Brasília, dez. 2006.
Vivências amorosas e relações de gênero
Falta de relacionamentos afetivos e sexuais.
Envolvimento entre as detentas.
Maternidade e relações familiares.
Preocupação e saudade da família.
Cotidiano prisional.
Não se sentem bem orientadas/defendidas.
Dificuldades para se incluírem em grupos.
14,3% eram analfabetas.
Baixo grau de escolaridade = baixas condições socioeconômicas.
87,8% eram mães.
Relação entre os delitos cometidos e a tentativa de assegurar conforto aos filhos.
30% eram casadas e 7,5% viúvas.
Detidas em função do relacionamento com seus companheiros.
25,3% eram solteiras.
Detidas por uso/tráfico de drogas.
Sessenta e sete mulheres.
De dezoito a quarenta e dois anos.
Tempo de permanência na delegacia: de um mês a três anos.
Aumento da violência na sociedade = aumento da população carcerária.
A prisão não interrompe a violência e criminalidade na vida das detentas.
Agosto de 2004 à julho de 2005, sistema prisional de Belo Horizonte/MG.
Plantão psicológico.
Fornecer um espaço de atenção psicossocial à saúde das detentas.
Inclusão, recuperação e construção de cidadania das detentas.