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Mapa holístico da permacultura

A sociocracia é um sistema de governança que visa criar um ambiente de trabalho harmônico, essencial para que as pessoas possam sonhar, planejar, realizar e celebrar juntas de maneira eficaz.

Mapa holístico da permacultura

Energia

Reciclagem

Roda dágua
Eólica
Solar

Estratégias para desperdício zero

Estratégias de criação de solo

Bio-char
Produção de bipmassa
Biofertilizantes
Composteira
Minhocário
Banheiro seco
Reutilização da água
Águas negras

Bacia de Evapotranspiração

Águas cinzas

Círculo de bananeiras

Aquaponia
Captação de água
Tanques

Irrigação

Água potável

Keyline
Canais de infiltração

Tubulações

Barragens

Conexões com canais de infiltração e drenagem

Paredões

Vertedouros

Tipos de barragens

Engenharia de barragens

Pontos de verificação

Ridgepoint

Keypoint

Contornos

Éticas da PARTILHA JUSTA

Retorno do excedente

devolver o excesso de volta para onde ele veio

viver dentro dos limites, para manter nossa população global e o uso de recursos sob a capacidade de carga

ao governar nossas próprias necessidades, podemos definir recursos à parte para focar os princípios anteriores

Estabelecer Limites à População e ao Consumo

Limitar o Uso de Recursos e População

Compartilhar Excedentes

qual o mínimo de acordos e regras para fazer a organização funcionar?

DEFINIÇÕES PERMACULTURA

Consolida ferramentas, conhecimentos, tecnologias e metodologias de forma holística, fundamentado nos princípios éticos de cuidar da terra, das pessoas, e compartilhar

Movimento vanguardista que atua na conscientização e preparo para o colapso ambiental iminente

Conjunto de soluções ecológicas para problemas contemporâneos

É um remédio para curar a humanidade dos efeitos colaterais percebidos nos últimos séculos e causados pelo capitalismo e cultura do consumo

Reúne formas eficientes de resolvermos os problemas ambientais, sociais e econômicos desde a micro à macro escala

Transcende fronteiras da ciência, ecologia, filosofia e espiritualidade

REFERÊNCIAS

LIVROS

PAGINAS

www.sociocracia.org.br
https://permacultureprinciples.com/pt/

LUGARES

PESSOAS

SINTOMAS SINTROPIA

INSPIRAÇÃO

CONEXÃO

ALTRUÍSMO

DESAPEGO

SÓCIO AMBIENTAL

COLETIVO

PRODUÇÃO

SAÚDE

CONVERGÊNCIA

SINTOMAS ENTROPIA

DEPRESSÃO

PUNIÇÃO

ALIENAÇÃO

EGOÍSMO

APEGO

ECONÔMICO

INDIVIDUALISMO

CONSUMO

MONOCULTURA

DOENÇA

ESCASSEZ

DIVERGÊNCIA

TECNOLOGIA SOCIAL

É um conceito contemporâneo que remete a uma proposta inovadora de desenvolvimento (econômico ou social), baseada na disseminação de soluções para problemas essenciais como demandas por água potável, alimentação, educação, energia, habitação, renda, saúde e meio ambiente, entre outras.

MULTIPLICÁVEL

exemplos

saneamento ecológico
bioconstruções
soro caseiro

IMPACTO POSITIVO COMPROVADO

PODEM SER UTILIZADOS POR QUALQUER PESSOA, EM QUALQUER LUGAR, COM BAIXO CUSTO OPERACIONAL

DEVE SER ADAPTÁVEL ÁS DIVERSAS REALIDADES LOCAIS E ECONÔMICAS

SERVEM PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS E PROMOVER A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

FÁCIL COMPREENSÃO E REAPLICAÇÃO

INSTRUMENTOS, TÉCNICAS E PROCESSOS DE BAIXO CUSTO

SINTROPIA

sistemas biológicos, se manejados ecologicamente, são sintrópicos pois acumulam energia

ACÚMULO DE ENERGIA

É um desenvolvimento verdadeiramente sustentável

A natureza realiza sintropia quando desenvolve um ambiente natural clímax, com solo permeável, lençol freático, cadeia e teia alimentar complexas, temperatura e umidade do ar estabilizada, ou seja, com todos os serviços ecossistêmicos funcionando a pleno vapor.

ENTROPIA

todos os sistemas químicos e físicos estão sujeitos à entropia

DISPERSÃO DA ENERGIA

É uma regressão ecológica, um desenvolvimento insustentável

Quando se realiza a agricultura convencional, que derruba a mata, queima a serapilheira, planta monocultivos até a degradação do solo, pratica a entropia, um desenvolvimento não construtivo mas minerador. Neste desenvolvimento minerador, pode-se até gerar um pico de PIB momentaneamente, mas este é seguido pela pobreza, criminalidade, desertificação.

CRIANDO COMUNIDADES

unidade na diversidade

q

devemos aprender a lidar com o fluxo constante de sentimentos, emoções e pensamentos

integração entre coração, alma, espírito, mente e entre pessoas

qualidades fundamentais: amizade, cuidado e apoio mútuo

VISÃO = deve inspirar as pessoas a participar, por identificarem-se e acreditarem nela

o ideal é começar um novo projeto com um pequeno e dedicado grupo central

processos regenerativos envolvem a dor, o perdão e o perdoar

que são uma arte a ser aprendida

deve ter uma estrutura social definida

componente fundamental: CONFIANÇA

intenção coletiva por algum objetivo compartilhado

para a coesão é necessária uma visão comum simples, clara e autêntica

deve ser registrado e divulgado

comunidades fortes são criadas por indivíduos fortes

como ser um humano melhor

falar sem ofender

escutar sem atacar

viver sem fingir

amar sem depender

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

OXIGÊNIO

Fluxos de oxigênio na fotossíntese
O oxigênio também tem um ciclo entre a biosfera e a litosfera. Os organismos marinhos na biosfera criam conchas de carbonato de cálcio (CaCO3) que é rico em oxigênio. Quando o organismo morre, a sua concha é depositada no chão do mar e enterrado ao longo do tempo para criar a rocha na litosfera. As plantas e animais extraem nutrientes minerais das rochas e libertam oxigênio durante o processo.
4FeO + 3O2 → 2Fe2O3
Devido aos minerais da litosfera serem oxidados em oxigênio, o desgaste químico das rochas expostas também consome oxigênio. Um exemplo de desgaste químico da superfície é a formação de óxidos de ferro (ferrugem):
Também no processo de decomposição animais e bactérias consomem oxigênio e libertam dióxido de carbono.
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia
O principal processo de remoção de oxigênio da atmosfera é a respiração.
2N2O + energia → 4N + O2
2H2O + energia → 4H + O2
Um processo adicional de produção oxigênio é a fotólise, na qual energia proveniente de radiação ultravioleta decompõe água atmosférica e óxido de azoto.
6CO2 + 12H2O + energia → C6H12O6 + 6H2O + 6O2
A fotossíntese é o principal processo responsável pela manutenção do oxigênio na atmosfera, no qual repõe o oxigênio que falta pelo processo da respiração. A fotossíntese transforma dióxido de carbono e água em oxigênio e açúcar.
Entende-se por Ciclo do oxigênio o movimento do oxigênio entre os seus três reservatórios principais: a atmosfera (os gases que rodeiam a superfície da Terra), a biosfera (os organismos vivos e o seu ambiente próximo) e a litosfera (a parte sólida exterior da Terra). Este ciclo é mantido por processos geológicos, físicos, hidrológicos e biológicos, que movem diferentes elementos de um depósito a outro. O oxigênio molecular (O2) compõe cerca de 21% da atmosfera terrestre. Este oxigênio satisfaz as necessidades de todos os organismos terrestres que o respiram no seu metabolismo. O principal fator na produção de oxigênio é a fotossíntese, que regula a relação gás carbônico/gás oxigênio na atmosfera. Enquanto a respiração, a decomposição e a combustão consomem oxigênio, a fotossíntese repõe o gás na atmosfera. O oxigênio é o elemento mais abundante em massa na crosta terrestre e nos oceanos e o segundo na atmosfera. Na atmosfera, encontra-se como oxigênio diatômico/oxigênio molecular (O2), dióxido de carbono (CO2), ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de nitrogênio (NO), dióxido de enxofre (SO2), etc. O oxigênio pode ser encontrado na atmosfera sob várias formas. Seja na forma de oxigênio molecular (O2) ou em composição com outros elementos (CO2, NO2, SO2, etc.) o fato é que o oxigênio é o elemento mais abundante na crosta terrestre e nos oceanos (99,5% do oxigênio está contida ali) e o segundo mais abundante na atmosfera (0,49% do oxigênio existente está na atmosfera, os outros 0.01% estão contidos nos seres vivos). O ciclo de transformações do oxigênio por estes reservatórios (atmosfera, oceano e crosta terrestre) constitui o chamado ciclo do oxigênio que é mantido por processos biológicos, físicos, geológicos e hidrológicos. A principal forma de produção do oxigênio é a fotossíntese realizada por todas as plantas clorofiladas e algumas algas. A fotossíntese é um processo pela qual as plantas transformam água e gás carbônico na presença de luz e clorofila em compostos orgânicos bem mais energéticos e oxigênio. Luz 6H2O + 6CO2 --> 6O2 + C6H12O6 Glicose Embora as plantas consumam parte deste oxigênio em sua própria respiração a quantidade produzida pela fotossíntese pode ser 30 vezes maior do que a consumida. Este foi um dos fatores que possibilitou o surgimento de todas as formas de vida que temos hoje no planeta e o principal repositor de oxigênio para a atmosfera. Outra forma de produção do oxigênio é a fotólise: reação pela qual a radiação ultravioleta que entra na atmosfera decompõe a água atmosférica em óxido de azoto. 2H2O + energia --> 4H + O2 O principal meio de consumo do oxigênio no ciclo do carbono é por meio da respiração dos seres vivos. As plantas utilizarão o oxigênio para realizar a fotossíntese como já foi referido e os animais o utilizarão em seu metabolismo. {CH2O} + O2 --> CO2 + H2O Outra forma de consumo do oxigênio é a decomposição da matéria orgânica e a oxidação de minerais em exposição. Um exemplo de oxidação é a ferrugem .

ciclo da agua

HIDROGÊNIO
O hidrogênio é um elemento químico com número atómicoPE ou atômico PB 1 e representado pelo símbolo H. Com uma massa atómica de aproximadamente 1,0 u, o hidrogênio é o elemento menos denso. Ele geralmente apresenta-se em sua forma molecular, formando o gás diatômico (H2) nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP). Este gás é inflamável, incolor, inodoro, e insolúvel em água. O hidrogénio, por possuir propriedades distintas, não se enquadra claramente em nenhum grupo da tabela periódica, sendo muitas vezes colocado no grupo 1 (ou família 1A) por possuir apenas 1 elétron na camada de valência (ou última camada). O hidrogénio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas na sequência principal são compostas primariamente de hidrogénio em seu estado de plasma. O Hidrogénio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogénio elementar é usada "em cativeiro" (o que significa localmente no lugar de produção). Os maiores mercados do mundo usufruem do uso do hidrogénio para o aprimoramento de combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogénio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua obtenção a partir do gás natural. O isótopo do hidrogênio que possui maior ocorrência, conhecido como prótio, é formado por um único próton e nenhum nêutron. Em compostos iônicos pode ter uma carga positiva (se tornando um cátion) ou uma carga negativa (se tornando o ânion conhecido como hidreto). Também pode formar outros isótopos, como o deutério, com apenas um nêutron, e o trítio, com dois nêutrons. Em 2001, foi criado em laboratório o isótopo 4H e, a partir de 2003, foram sintetizados os isótopos 5H até 7H. O elemento hidrogênio forma compostos com a maioria dos elementos, está presente na água e na maior parte dos compostos orgânicos. Possui um papel particularmente importante na química ácido-base, na qual muitas reações envolvem a troca de prótons entre moléculas solúveis. Como o único átomo neutro pelo qual a Equação de Schrödinger pode ser resolvida analiticamente, o estudo energético e de ligações do átomo hidrogênio teve um papel principal no desenvolvimento da mecânica quântica. A solubilidade e características do hidrogênio com vários metais são muito importantes na metalurgia (uma vez que muitos metais podem sofrer fragilidade em sua presença) e no desenvolvimento de maneiras seguras de estocá-lo para uso como combustível. É altamente solúvel em diversos compostos que possuem Terras-raras e metais de transição e pode ser dissolvido tanto em metais cristalinos e amorfos. A solubilidade do hidrogênio em metais é influenciada por distorções ou impurezas locais na estrutura cristalina do metal
PROCESSOS
Precipitação: consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície terrestre (chuva). Infiltração: consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo. Escoamento: superficial é o movimento das águas na superfície terrestre, nomeadamente do solo para os mares. Evaporação: é a transformação da água no seu estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera. Transpiração: é a forma como a água existente nos organismos passa para a atmosfera. Evapotranspiração: é o processo conjunto pelo qual a água que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou evaporação directa (quando não absorvida). Condensação: é a transformação do vapor de água em água líquida, com a criação de nuvens e nevoeiro.
da atmosfera para a superfície
O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. Poderá regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas. A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo, alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em direcção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para regular a vazão dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor. O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, toda a vida na terra. O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente, assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.
Da superfície para a atmosfera
O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida que sobe à atmosfera. Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e em particular nas zonas mais quentes da Terra. A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação é mais elevada são as florestas, enquanto os locais de precipitação mais baixa constituem os desertos. Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais água que recebem pela precipitação.
curiosidades
O volume total da água na Terra mantém-se constante, variando ao longo do tempo a sua distribuição por fases. Se fôssemos dividir a água do planeta - incluindo a congelada, salgada e potável - daria 7 piscinas olímpicas para cada pessoa da Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a potável daria somente 2 litros para cada habitante do planeta por toda a vida. Os oceanos constituem cerca de 96,4% de toda a água do planeta. Dos 3,6% restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75% é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água. 84% da água que evapora para a atmosfera tem origem nos oceanos, enquanto que apenas 16% são oriundos dos continentes. A água que usamos para beber - que está nos rios, lagos e águas subterrâneas - é menos de 0,01% da água existente no planeta. A quantidade total de vapor de água na atmosfera é equivalente a cerca de uma semana de precipitação em todo o globo. Num ano, a atmosfera produz uma quantidade de precipitação na Terra 32 vezes maior em volume do que a sua capacidade total de armazenamento de água. Em média, cada molécula de água evaporada fica aproximadamente 10 dias em suspensão na atmosfera antes de voltar a cair no solo. De acordo com a Organização das Nações Unidas, no último meio século, a disponibilidade de água por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a população aumentou 50%. Devido às forças tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, a Terra não é hoje um planeta uniformemente coberto por uma camada de 3 km de água salgada. A água é o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa é constituída por água. O seu papel nas funções biológicas é extremamente importante e diversificado, sendo necessária, por exemplo, para o transporte de nutrientes e dos produtos da respiração celular e para a decomposição da matéria orgânica, que libera a energia necessária para o metabolismo. A chuva é um purificador atmosférico. A água da chuva é carregada de bactérias
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico. A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando gotículas que permanecem em suspensão na atmosfera (nuvens). Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.
O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas. A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a hidrologia.[1] A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos principais de transferência: Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar. Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar. Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o mar. A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também pode refratar a luz solar para produzir um arco-íris. A determinação dos fluxos entre as diversas componentes do ciclo hidrológico é o objecto da modelação hidrológica.

São os ciclos que os elementos químicos percorrem na terra e nos organismos vivos

NITROGÊNIO

O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através das plantas e do solo pela ação de organismos vivos é conhecido como ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto. O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais importantes nos ecossistemas terrestres. O nitrogênio é usado pelos seres vivos para a produção de moléculas complexas necessárias ao seu desenvolvimento tais como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos. O principal repositório de nitrogênio é a atmosfera (78% desta é composta por nitrogênio) onde se encontra sob a forma de gás (N2). Outros repositórios consistem em matéria orgânica, nos solos e oceanos. Apesar de extremamente abundante na atmosfera o nitrogênio é frequentemente o nutriente limitante do crescimento das plantas. Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o nitrogênio sob três formas sólidas: íon de amônio (NH4+), íon de nitrito (NO2-) e íon de nitrato (NO3-), cuja existência não é tão abundante. Estes compostos são obtidos através de vários processos tais como a fixação e nitrificação. A maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao seu crescimento através do nitrato, uma vez que o íon de amônio lhes é tóxico em grandes concentrações. Os animais recebem o nitrogênio que necessitam através das plantas e de outra matéria orgânica, tal como outros animais (vivos ou mortos).
O azoto é o componente essencial dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos, vitais para os seres vivos. As leguminosas são capazes de desenvolver simbiose com certas bactérias do solo chamadas de rizóbios, estas bactérias absorvem o azoto directamente do ar, sendo este transformado em amoníaco que logo é absorvido pela planta. Na planta o amoníaco é reduzido a nitrito pela enzima nitrito redutase e logo em seguida é reduzido a nitrato pela enzima nitrato redutase. O nitrato é posteriormente utilizado pela planta para formar o grupo amino dos aminoácidos das proteínas que, finalmente, se incorporam à cadeia trófica. Um bom exemplo deste processo é observado na soja, sendo esta uma cultura que dispensa adubação nitrogenada. (veja: ciclo do nitrogênio). Em 2015, pesquisadores da Universidade Cornell desenvolveram um forma de vida livre de oxigênio com base em metano chamada "azotosoma" que, teoricamente, pode existir no ambiente frio e agreste da lua gigante do planeta Saturno, Titã, desafiando a idéia de que a água é necessária à vida
O nitrogênio é o elemento que as plantas necessitam em maior quantidade. É um macronutriente primário ou nobre. No entanto, devido à multiplicidade de reações químicas e biológicas, à dependência das condições ambientais e ao seu efeito no rendimento das culturas, o nitrogênio é também o elemento que apresenta maiores dificuldades de manejo na produção agrícola mesmo em propriedades tecnicamente orientadas. As formas preferenciais de absorção de Nitrogênio pelas plantas são a amônia (NH4+) e o nitrato (NO3-). Compostos nitrogenados simples, como uréia e alguns aminoácidos, também podem ser absorvidos, mas são poucos encontrados na forma livre no solo. Mas, apesar de ser o nutriente mais abundante da atmosfera terrestre, o N não figura como constituinte de qualquer rocha terrestre. Talvez, seja por este motivo ele é o elemento mais caro dos fertilizantes, pois, para sua formação são necessárias diversas reações químicas, as quais necessitam de muita energia. Tal afirmação e justificada pelo fato da difícil síntese e alto custo energético da formação do NH3. As formas em que o N se apresenta nos adubo nitrogenados são: Nítricas (Ex. Nitrato de Cálcio), amoniacal (Ou ambas como e o caso do Nitrato de Amônia), orgânica e amídica (Uréia). A concentração de N nos adubos podem variar desde 82% na amônia anidra até alguns décimo de 1% nos adubos orgânicos
O azoto, ou nitrogênio, é um elemento químico com símbolo N, número atómico 7 e número de massa 14 (7 prótons e 7 nêutrons), representado no grupo (ou família) 15 (antigo VA) da tabela periódica. É o quinto elemento mais abundante no Universo. Nas condições ambientes (25 °C e 1 atm) é encontrado no estado gasoso, obrigatoriamente em sua forma molecular biatómica (N2), formando cerca de 78% do volume do ar atmosférico. As mais importantes aplicações práticas comerciais do nitrogénio são na obtenção da amônia (NH3) liquida e do gás amoníaco pelo processo Haber. Considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao determinar algumas de suas propriedades. Entretanto, pela mesma época, também se dedicou ao seu estudo Scheele que o isolou.

CARBONO

CICLO BIOLÓGICO
O ciclo biológico do Carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação do carbono atmosférico ocorre a cada 20 anos. Na ausência da influência antropogênica (causada pelo homem), no ciclo biológico existem três reservatórios ou "stocks": terrestre (20.000 Gt), atmosfera (750 Gt), oceanos (40.000 Gt). Este ciclo desempenha um papel importante nos fluxos de carbono entre os diversos stocks, através dos processos da fotossíntese e da respiração. Através do processo da fotossíntese, as plantas absorvem a energia solar e CO2 da atmosfera, produzindo oxigênio e hidratos de carbono (açúcares como a glicose), que servem de base para o crescimento das plantas. Os animais e as plantas utilizam os hidratos de carbono pelo processo de respiração, utilizando a energia contida nos hidratos de carbono e emitindo CO2. Juntamente com a decomposição orgânica (forma de respiração das bactérias e fungos), a respiração devolve o carbono, biologicamente fixado nos stocks terrestres (nos tecidos da biota, na camada de solo e na turfa), para a atmosfera. As equações químicas que regem estes dois processos são: Fotossíntese 6CO2 + 6H2O + energía (luz solar) → C6H12O6 + 6O2 Respiração C6H12O6 (matéria orgânica) + 6O2 → 6CO2 + 6 H2O + energia É possível verificar que a maior troca entre o stock terrestre e stock atmosférico resulta dos processos da fotossíntese e da respiração. Nos dias de Primavera e Verão as plantas absorvem a luz solar e o CO2 da atmosfera e, paralelamente, os animais, plantas e micróbios, através da respiração devolvem o CO2. Quando a temperatura ou umidade é muito baixa, por exemplo no Inverno ou em desertos, a fotossíntese e a respiração reduz-se ou cessa, assim como o fluxo de carbono entre a superfície terrestre e a atmosfera. Devido à declinação da Terra e à desigual distribuição de vegetação dos hemisférios, existe uma flutuação ao longo do ano a qual é visível nos diversos gráficos da variação da concentração anual do CO2, como por exemplo na curva de Keeling. Em 1958 o cientista Charles David Keeling (oceanógrafo do Scripps Institute of Oceanography),iniciou uma série de experiências no monte Mauna Loa, Havai, que lhe permitiram medir, com bastante precisão, a concentração de CO2 na atmosfera. Curva de Keeling: Concentrações de CO2 Atmosférico medidas em Mauna Loa, Havai Mauna Loa Observatory. Apesar do stock atmosférico de carbono ser o menor dos três (com cerca de 750 Gt de carbono), este stock determina a concentração de CO2 na atmosfera, cuja concentração pode influenciar o clima terrestre. Ainda mais, os fluxos anuais entre o stock atmosférico e os outros dois stocks (oceanos e terrestre) são cerca de um quarto da dimensão do stock atmosférico, o que representa uma grande sensibilidade às mudanças nos fluxos. Os oceanos representam o maior stock dos três, cinquenta vezes maior que o stock atmosférico. Existem transferências entre estes dois stocks através de processos químicos que estabelecem um equilíbrio entre as camadas superficiais dos oceanos e as concentrações no ar acima da superfície. A quantidade de CO2 que o oceano absorve depende da temperatura do mesmo e da concentração já presente. Temperaturas baixas da superfície do oceano potenciam uma maior absorção do CO2 atmosférico, enquanto temperaturas mais altas podem causar a emissão de CO2. Os fluxos, sem interferências antropogênicas, são aproximadamente equivalentes, variando lentamente, i.e., a uma escala geológica. As diferenças, do ciclo rápido, são também explicadas pelos processos de fotossíntese e respiração: a vida nos oceanos consome grandes quantidades de CO2, no entanto o ciclo entre a fotossíntese e a respiração desenvolve-se muito rapidamente. O fitoplâncton é consumido pelo zooplâncton em apenas alguns dias, e apenas pequenas quantidades de carbono são acumuladas no fundo do mar, quando as conchas do zooplâncton, compostas por carbonato de cálcio (CaCO3), se depositam no fundo, após a sua morte. Depois de um longo período de tempo, este efeito representa uma significativa remoção de carbono da atmosfera. Outro processo intermediário do ciclo biológico, o qual representa remoção de carbono da atmosfera, ocorre quando a fotossíntese excede a respiração e, lentamente, a matéria orgânica forma depósitos sedimentares que, na ausência de oxigênio e ao longo de milhões de anos, se transformam em combustíveis fósseis. Os incêndios (naturais) são um outro elemento do ciclo rápido que adicionam CO2 para a atmosfera ao consumir a biomassa e matéria orgânica e ao provocar a morte de plantas que acabam por se decompor e formar também CO2.
CICLO GEOLÓGICO
Este ciclo, que opera a uma escala de milhões de anos é integrado a própria estrutura do planeta e iniciou-se há cerca de 4,55 bilhões de anos, quando na formação do Sistema Solar e da Terra, tendo origem nos planetesimais (pequenos corpos que se formaram a partir da nebulosa solar) e nos meteoritos portadores de carbono que colidiram com a Terra. Nesse sentido, mais de 99% do carbono terrestre está contido na litosfera, sendo a maioria carbono inorgânico, armazenado em rochas sedimentares como as rochas calcárias. O carbono orgânico contido na litosfera está armazenado em depósitos de combustíveis fósseis. Numa escala geológica, existe um ciclo entre a crosta terrestre (litosfera), os oceanos (hidrosfera) e a atmosfera. O Dióxido de Carbono (CO2) da atmosfera, combinado com a água, forma o ácido carbônico, o qual reage lentamente com o cálcio e com o magnésio da crosta terrestre, formando carbonatos. Através dos processos de erosão (chuva), estes carbonatos são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu leito em camadas, ou são assimilados por organismos marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se depositam no fundo do mar. Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares de anos, formando rochas sedimentares como as rochas calcárias. O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito marinho são arrastadas para o manto da Terra, por um processo de subducção (processo pelo qual uma placa tectónica descende por baixo de outra). Desta forma, as rochas sedimentares são sujeitas a grandes pressões e temperaturas debaixo da superfície da Terra, derretendo e reagindo com outros minerais, libertando CO2. O manto terrestre participa deste ciclo.[1] O CO2 é devolvido a atmosfera através das erupções vulcânicas e outros tipos de atividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo. Os balanços entre os diversos processos do ciclo do carbono geológico controlaram a concentração de CO2 presente na atmosfera ao longo de centenas de milhares de anos. Os mais antigos sedimentos geológicos, datados de épocas anteriores ao desenvolvimento da vida na Terra, apontam para concentrações de CO2 atmosférico 100 vezes superiores aos atuais, proporcionando um forte efeito de estufa. Por outro lado, medições dos núcleos de gelo retirados na Antártida e na Groenlândia, permitem estimar as concentrações do CO2 que, durante a última era glacial, eram cerca de metade das atuais (em 2005: 379,1 ppmv de CO2). Para o carbono orgânico, com origem na matéria orgânica incompletamente decomposta na ausência de oxigênio, a qual deu origem ao carvão, petróleo e gás natural, qualquer troca significativa entre os diversos depósitos efetua-se também a uma escala geológica. Isto foi correto até cerca de 200 anos atrás, com o início da Revolução Industrial e a exploração e utilização (combustão) em grande escala dos combustíveis fósseis, ações que passaram a libertar para a atmosfera o carbono destes reservatórios em forma de CO2
O Carbono (C) é o quarto elemento mais abundante no Universo, depois do Hidrogênio (H), Hélio (He) e o Oxigênio (O), e é o pilar da vida como a conhecemos. Existem basicamente duas formas de carbono, uma orgânica, presente nos organismos vivos e mortos, não decompostos, e outra inorgânica , presente nas rochas. Pela respiração, decomposição e combustão, o gás carbono é lançado no ambiente. Pela fotossíntese é retirado. No planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior, num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos: o ciclo "lento" ou geológico, e o ciclo "rápido" ou biológico.

PIRÂMIDE DA RIQUEZA MUNDIAL

RELAÇÕES ECOLÓGICAS

ECOBIOSE

Ecobiose é o ramo da ecologia que tem por objetivo o estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente.

ALELOBIOSE

A Alelobiose, diferentemente da ecobiose, é o termo utilizado para a definição das relações que ocorrem entre os seres vivos

ECOLOGIA

BIOSFERA

Biosfera (do grego βίος, bíos = vida; e σφαίρα, sfaira = esfera; esfera da vida) ou ecosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, sendo o maior nível de organização ecológica. Ela inclui a biota e os compartimentos terrestres com os quais a biota interage (litosfera, hidrosfera, criosfera e atmosfera), assim como seus processos e inter-relações. O termo foi introduzido em 1875 pelo geólogo austríaco Eduard Suess como o habitat dos seres vivos. Este conceito foi estendido para seu significado atual em 1926 pelo geoquímico russo Vladimir Vernadsky que reconheceu a biosfera como um sistema integrado de processos bióticos e abióticos. A biosfera é um sistema essencialmente fechado para troca de matéria com o universo circundante, constituindo assim uma unidade natural. Trocas materiais ocorrem principalmente pela perda de gases no escape atmosférico (~1x108 kg ano-1) e o ganho de poeira cósmica pela atração gravitacional terrestre (~7x107 kg ano-1), mas representam apenas 1x10-16 da massa da biosfera. Em contraste com a situação da matéria, a biosfera é um sistema aberto para o fluxo de energia, em um processo de troca contínua com o universo circundante conhecido como balanço radiativo. A principal fonte de energia para a biosfera é o Sol, com um aporte médio de ~340 W m-2, com pequena contribuição do energia geotérmica (~0,09 W m-2). Esses ganhos são balanceados por perdas aproximadamente da mesma magnitude, diretamente pelo retroespalhamento da energia incidente (~29%) ou emissão na forma de calor (~71%). O aporte de energia desencadeia os diversos processos bióticos e abióticos, caracterizando a biosfera como um sistema dinâmico , em constante transformação material. Essas transformações estão interligadas na biosfera gerando processos de ciclagem global conhecidos como ciclos biogeoquímicos. São estes ciclos que mantêm as concentrações dos componentes químicos nos diferentes compartimentos da biosfera em equilíbrio dinâmico. A vida, assim como os demais processos da biosfera, é causadora e ao mesmo tempo dependente dos ciclos biogeoquímicos para sua continuidade em um sistema materialmente fechado. A dependência energética destes processos determina que o aporte contínuo de energia é uma condição essencial para biosfera, uma vez que a energia não pode ser reciclada, isto é, os processos de conversão da energia implicam na redução contínua da energia livre em um sistema energeticamente fechado. Sem energia livre, todos os processos da biosfera, incluindo a vida, cessariam. Em seu caminho pela biosfera, uma pequena fração da energia solar é utilizada para a produção primária de organismos fotoautotróficos, que a convertem em energia química, transformando compostos inorgânicos em orgânicos. Este processo sustenta quase a totalidade das teias tróficas. A biota depende da energia solar também indiretamente, uma vez que esta é a força motriz do ciclo hidrológico, que transporta água doce à ecossistemas terrestres e dulcícolas, e desencadeia a movimentação de massas de ar e de água que são essenciais aos ciclos biogeoquímicos e outros processos ecológicos. A alta diversidade e complexidade de entidades e relações da biosfera exige uma abordagem interdisciplinar para seu estudo, e o conjunto de disciplinas aplicadas ao estudo da biosfera é conhecido como Ciências da Terra. Apesar do enfoque na Terra, a única biosfera natural conhecida, o conceito de “biosfera” pode ser expandido para compreender qualquer sistema vivo autoperpetuante que como a Terra é fechado para trocas materiais e aberto para o fluxo de energia. Assim, o termo pode ser aplicado ao conjunto ecossistêmico de outros corpos celestes que por ventura abriguem vida ou para sistemas artificiais e autossustentáveis de enclausuramento de seres vivos.

ESPECTRO BIOLÓGICO

SEQUÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO DO ESPECTRO BIOLÓGICO As moléculas orgânicas mais complexas se organizam em organelas vivas. As organelas vivas se organizam em células vivas. As células vivas se organizam em tecidos vivos. Os tecidos vivos se organizam em órgãos vivos. Os órgãos vivos se organizam em sistemas de órgãos vivos. Os sistemas de órgãos vivos se organizam em organismo vivo. Os organismos vivos se organizam em populações vivas. As populações vivas se organizam em comunidades vivas. As comunidades vivas se organizam num ecossistema vivo. Os ecossistemas vivos se organizam num bioma vivo. Os biomas vivos se organizam num biócoro vivo. Os biócoros vivos se organizam num biociclo vivo. Os biociclos vivos se organizam numa biosfera viva. As biosferas vivas se organizam num Cosmo vivo.
EXEMPLOS: O nível inicial são as moléculas orgânicas, substâncias orgânicas que se organizam em organelas vivas (núcleo, mitocôndrias, lisossomos, ribossomos etc…) organelas vivas dentro das células vivas; essas células vivas (neurônios, leucócitos, hemácias, osteócitos, células epiteliais etc…) essas células por sua vez se organizam em tecidos vivos (tecido nervoso, tecido ósseo, tecido muscular, sangue etc…), os tecidos vivos se organizam em órgãos vivos (coração, baço, pulmões, rins etc…), os órgãos vivos se organizam em sistemas de órgãos vivos (sistema respiratório, sistema digestivo, sistema nervoso, sistema reprodutor, etc…) Os sistemas orgânicos vivos se organizam em organismos vivos e eis o organismo, o Eu, o indivíduo (o rato, a serpente, o homem, o boi, o gafanhoto etc…) esses organismos vivos estão organizados em populações vivas (a população humana, a população de ratos, a população de cobras, a população de gafanhotos etc…) cada espécie tem a sua população no planeta onde nós fazemos parte da população humana. As populações se relacionam entre sí através de relações ecológicas como predatismo, parasitismo, comensalismo, esclavagismo etc. As relações ecológicas são observadas na cadeia alimentar ou teia alimentar em que essas populações de seres vivos estejam participando.
O espectro biológico ou níveis de organização da vida é uma sequencia de eventos evidentes observados na biologia. O elemento químico carbono combinado com outras substâncias inorgânicas organiza moléculas de substâncias orgânicas ainda sem vida como por exemplo os aminoácidos. Os aminoácidos se organizam em moléculas orgânicas mais complexas, as proteínas.. A vida se inicia mais exatamente no ácido desoxirribonucléico ADN sigla em inglês DNA, portanto é o ADN quem consegue organizar outras substâncias orgânicas para que se dê o fenômeno da vida. A vida está organizada em diversos níveis de organização de forma que um nível depende do equilíbrio dos outros níveis do espectro biológico para se manter estável.

ECOSSISTEMA

O termo ecossistema foi proposto pela primeira vez pelo ecólogo inglês Sir Arthur G. Tansley em 1935 na revista científica Ecology. E podemos definir como sendo um conjunto de elementos funcional básico, formada pelos componentes bióticos e abióticos. Como a Ecologia se envolve em pesquisar sobre os seres vivos dentro de uma comunidade biológica e as inter-relações e influências desta com o meio físico, produzindo uma unidade básica de estudo denominada ecossistema, podemos dizer que é a unidade básica ao redor da qual se pode organizar a teoria e a prática em ecologia. Um ecossistema ou sistema ecológico possui aspectos variados. Pode ser formado por uma floresta inteira, em uma grande área chamada de “macro-ecossistema”, ou por uma planta a exemplo das bromélias, ou seja, uma área pequena chamada “micro-ecossistema”. Assim semelhante a um grande ecossistema que apresenta todos os fenômenos e fatores que determinam e definem o ambiente dos seres vivos, no pequeno ecossistema acontece o mesmo. Dessa maneira, seja qual for o ambiente onde há a interação entre o meio físico (natureza solar, luminosidade, temperatura, pressão, água, umidade do ar, salinidade) e os seres vivos consiste em ecossistema, seja ele terrestre ou aquático, grande ou pequeno. Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga, mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema ou seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e sofrendo a ação dos fatores abióticos. São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a Biosfera.
Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + sistema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive), define o conjunto formado por comunidades bióticas que habitam e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que exercem sobre essas comunidades. Segundo Silva J. A.,o ecossistema é constituído por dois elementos inseparáveis, uma área (biótopo) e um conjunto de seres, que o ocupa (biocenose) em uma continua interação mútua

A Ecologia é a ciência que estuda o meio ambiente e os seres vivos que vivem nele,ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra e o conceito foram iniciados em 1866 pelo biólogo alemão Ernst Haeckel da palavra grega "oikos", que significa "casa", e "logos", que significa "estudo".

FOTOSSÍNTESE

A fotossíntese é o principal processo de transformação de energia na biosfera. Ao alimentarmo-nos, parte das substâncias orgânicas, produzidas graças à fotossíntese, entram na nossa constituição celular, enquanto outras (os nutrientes energéticos) fornecem a energia necessária às nossas funções vitais, como o crescimento e a reprodução. Além do mais, ela fornece oxigênio para a respiração dos organismos heterotróficos. É essencial para a manutenção da vida na Terra.

Fotossíntese é um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz solar, de acordo com a equação acima. A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes.

Tópico flutuante

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

BIOCAPACIDADE

Biocapacidade ou capacidade biológica representa a capacidade dos ecossistemas em produzir materiais biológicos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano, utilizando as atuais metodologias de gestão e tecnologias de extração. Materiais biológicos úteis são definidos como aqueles materiais que a economia humana realmente exigiu em um determinado ano. A biocapacidade abrange: Terras cultiváveis para a produção de alimentos, fibras, biocombustíveis; Pastagens para produtos de origem animal, como carne, leite, couro e lã; Áreas de pesca costeiras e continentais; Florestas, que tanto fornecem madeira como podem absorver CO2; Áreas urbanizadas, que ocupam solos agrícolas; Hidroeletricidade, que ocupam área com seus reservatórios. A biocapacidade leva em consideração a área de terra disponível e a sua produtividade, medida a partir das culturas ou árvores inseridas em cada hectare. As lavouras de países de clima seco ou frio, por exemplo, podem ser menos produtivas do que as lavouras de países de clima quente ou úmido. Se a terra e o mar de uma nação são altamente produtivos, a biocapacidade do país pode incluir mais hectares globais do que a quantidade efetiva de hectares terrestres. Da mesma forma, o aumento da produtividade das culturas pode elevar a biocapacidade. As áreas e terras utilizadas para culturas de maior prevalência (por exemplo: cereais) têm-se mantido relativamente constante desde 1961, ao passo que a produtividade por hectare mais que dobrou. A biocapacidade é a medida com a qual a Pegada Ecológica é comparada diretamente. A biocapacidade também é utilizada por outras espécies que usam os recursos naturais disponíveis para o consumo. Desta maneira, é importante que os serviços prestados pelos ecossistemas naturais sejam compartilhados com os outros seres vivos do planeta.

PEGADA ECOLÓGICA

Pegada ecológica é uma expressão traduzida do inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água (medida em h [hectares]) que seria necessária para sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos, gastos por uma determinada população. O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees, um ecologista e professor canadense da Universidade de Colúmbia Britânica. Em 1995, Rees e o co-autor Mathis Wackernagel publicaram o livro chamado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth. A pegada ecológica é atualmente usada ao redor do mundo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerenciar o uso de recursos através da economia. É comumente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações. A pegada ecológica de uma população tecnologicamente avançada é, em geral, maior do que a de uma população subdesenvolvida.

PLANETA TERRA

BIG BANG

Em 1916, Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o Universo estaria se expandindo ou então se contraindo. E, em 1927, Georges-Henri Lemaître, padre, engenheiro civil e cosmólogo belga, formulou a teoria do Big Bang com base na teoria de Einstein e nas equações de Alexander Friedmam.




Segundo essa teoria, há uns 15 bilhões de anos atrás o Universo não existia. Ele surgiu há pelo menos 13,7 bilhões de anos, a partir de um estado inicial de temperatura e densidade muito grandes, onde partículas se movimentavam com a velocidade próxima á da luz. Depois que elas surgiram, se associaram e formaram núcleos de átomos.

 


Ao se expandir (não explodir), o Universo também se resfriou, passando por várias cores. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos,a luz pode caminhar livremente. Aproximadamente 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

Big Bang ou Grande Expansão é a teoria cosmológica dominante sobre o desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado. Desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão atualmente. A teoria é sustentada por explicações mais completas e precisas a partir de evidências científicas disponíveis e da observação.[ De acordo com as melhores medições disponíveis em 2010, as condições iniciais ocorreram há aproximadamente 13,3 ou 13,9 bilhões de anos. Georges Lemaître propôs o que ficou conhecido como a teoria Big Bang da origem do universo, embora ele tenha chamado como "hipótese do átomo primordial". O quadro para o modelo se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e em hipóteses simplificadoras (como homogeneidade e isotropia do espaço). As equações principais foram formuladas por Alexander Friedmann. Depois Edwin Hubble descobriu em 1929 que as distâncias de galáxias distantes eram geralmente proporcionais aos seus desvios para o vermelho, como sugerido por Lemaître em 1927. Esta observação foi feita para indicar que todas as galáxias e aglomerado de galáxias muito distantes têm uma velocidade aparente diretamente fora do nosso ponto de vista: quanto mais distante, maior a velocidade aparente. Se a distância entre os aglomerados de galáxias está aumentando atualmente, todos deveriam estar mais próximos no passado. Esta ideia tem sido considerada em densidades e temperaturas extremas, sendo que grandes aceleradores de partículas têm sido construídos para experimentar e testar tais condições, resultando em significativa confirmação da teoria. No entanto, estes equipamentos científicos têm capacidades limitadas para pesquisas em tais regimes de alta energia. Sem nenhuma evidência associada com a maior brevidade instantânea da expansão, a teoria do Big Bang não pode e não fornece qualquer explicação para essa condição inicial, mas descreve e explica a evolução geral do universo desde aquele instante. As abundâncias observadas de elementos leves em todo o cosmos se aproximam das previsões calculadas para a formação destes elementos de processos nucleares na expansão rápida e arrefecimento dos minutos iniciais do universo, como lógica e quantitativamente detalhado de acordo com a nucleossíntese do Big Bang. Fred Hoyle é creditado como o criador do termo Big Bang durante uma transmissão de rádio de 1949. Popularmente é relatado que Hoyle, que favoreceu um modelo cosmológico alternativo chamado "teoria do estado estacionário", tinha por objetivo criar um termo pejorativo, mas Hoyle explicitamente negou isso e disse que era apenas um termo impressionante para destacar a diferença entre os dois modelos. Hoyle mais tarde auxiliou consideravelmente na compreensão da nucleossíntese estelar, a via nuclear para a construção de alguns elementos mais pesados até os mais leves. Após a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas em 1964, e especialmente quando seu espectro (ou seja, a quantidade de radiação medida em cada comprimento de onda) traçou uma curva de corpo negro, muitos cientistas ficaram razoavelmente convencidos pelas evidências de que alguns dos cenários propostos pela teoria do Big Bang devem ter ocorrido. A importância da descoberta da radiação cósmica de fundo é que ela representa um "fóssil" de uma época em que o universo era muito novo, sendo a maior evidência da existência do Big Bang. Ela é proveniente da separação da interação entre a radiação e matéria (época chamada de recombinação)

Estrutura vertical da atmosfera

A composição inicial da atmosfera de um corpo geralmente reflete a composição e a temperatura da nebulosa solar local durante a formação planetária e o subsequente escape dos gases interiores. Estas atmosferas originais sofrem uma evolução com o decorrer do tempo, sendo que a variedade dos planetas se reflete em muitas atmosferas diferentes. Por exemplo, as atmosferas de Vênus e Marte são compostas primariamente de dióxido de carbono, com pequenas quantidades de nitrogênio, argônio e oxigênio, além de traços de outros gases. A composição atmosférica terrestre reflete as atividades dos seres vivos. As baixas temperaturas e a alta gravidade dos planetas gasosos permitem a eles reter gases com baixas massas moleculares. Portanto, estes contêm hidrogênio e hélio e subsequentes compostos, formados pelos dois. Titã e Tritão, satélites de Saturno e Netuno, respectivamente, apresentam composições atmosféricas não desprezíveis, primariamente constituídas de nitrogênio. Plutão também apresenta uma atmosfera semelhante, mas esta se congela quanto o planeta-anão se afasta do Sol.
A gravidade de superfície, a força que segura uma atmosfera, difere significativamente conforme o planeta. Por exemplo, a imensa força gravitacional de Júpiter é capaz de reter gases leves tais como o hidrogênio e o hélio, na sua atmosfera, que normalmente escapam de objetos com pouca força gravitacional. A distância entre um corpo celestial e a sua estrela mais próxima determina a disponibilidade de energia ao gás atmosférico ao ponto onde o movimento térmico excede a velocidade de escape do planeta, a velocidade no qual as moléculas de gás supera a ação da força gravitacional. Assim, o distante Titã, Tritão e Plutão são capazes de reter suas atmosferas apesar da fraca força gravitacional. Exoplanetas, teoricamente, também podem reter tênues atmosferas.
A pressão atmosférica é a força por unidade de área que é aplicada perpendicularmente numa superfície pelo gás circundante. É determinada pela força gravitacional planetária em combinação com a massa total de uma coluna de ar acima de um determinado local na superfície. As unidades de pressão atmosférica são baseados pela atmosfera padrão internacionalmente reconhecido (atm), que é definido como 101,325 Pa (ou 1.013.250 dinas por cm²).
Uma atmosfera (do grego antigo: ἀτμός, vapor, ar, e σφαῖρα, esfera) é uma camada de gases que envolve (geralmente) um corpo material com massa suficiente.[1] Os gases são atraídos pela gravidade do corpo e são retidos por um longo período de tempo se a gravidade for alta e a temperatura da atmosfera for baixa. Alguns planetas consistem principalmente de vários gases e portanto têm atmosferas muito profundas (um exemplo seria os planetas gasosos). O termo atmosfera estelar é usada para designar as regiões externas de uma estrela e normalmente inclui a porção entre a fotosfera opaca e o começo do espaço sideral. Estrelas com temperaturas relativamente baixas podem formar compostos moleculares em suas atmosferas externas. A atmosfera terrestre protege os organismos vivos dos raios ultravioleta e também serve como um estoque, fazendo com que o gás oxigênio não escape.

Camadas do interior da terra

Formação da vida no planeta

LINKS IMPORTANTES

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/fichas-agroecologicas/producao-vegetal

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/fichas-agroecologicas/sanidade-vegetal

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/fichas-agroecologicas/praticas-conservacionistas

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/fichas-agroecologicas/fertilidade-do-solo

MICROCLIMA

FATORES

Estes fatores se sobrepóem às características climáticas de uma região, alterando condições ambientais quanto a

outras formas de precipitação
orvalho
chuva
geada
velocidades do vento
temperaturas e faixas de temperatura
umidade relativa

ESTRUTURAS ARTIFICIAIS

MASSAS DÁGUA

VEGETAÇÃO

É a somatória das condições ambientais num local particular, afetado por fatores locais ao invés de fatores climáticos.

ESCALA DE PERMANÊNCIA DE YEOMAN

SOLO

CERCAS

EDIFICAÇÕES

ESTRADAS

TOPOGRAFIA

CLIMA

4 LINHAS DE REFERÊNCIA

linha chave
linha do mar
talvegues
cumeeiras

ÁRVORES

establiza ladeiras

fornece habitat para diversas espécies da fauna e flora

age como uma bomba na ciclagem de nutrientes

extrai os nutrientes fundo no solo e superficialmente, e a cobertura vegetal ate as folhas

barreira contra ruídos

reduz a poluição sonora

barreiras contra o ar frio

reduz o consumo de enegia

cerca viva

absorve gás carbônico

amolece o solo

cria um microclima diferente abaixo da copa

concentra energia em matéria orgânica

as folhas caem no outono, retornando nutrientes ao revestimento vegetal do solo da floresta.

transforma a luz solar em alimentos para ela e para nós

látex
medicamentos
resinas
madeiras
fibras
sementes
chás

fornece sombra

rduz o consumo de energia mantendo a umidade do ar
previne a evaporação superficial do solo

dessalinizam o solo

De tudo aquilo que pensamos, dizemos e fazemos

Estamos sendo sensatos?

Estamos sendo justos?

Estamos cuidando das pessoas?

Estamos cuidando da terra?

Mantra da permacultura

escoladepermacultura.org

Éticas do cuidado com as PESSOAS

Praticar a autoregulação e aceitar o feedback

Ser humilde sem ser cínico

Ser gentil consigo e com os outros

Doar-se

Estar disposto a ajudar as pessoas

Observar e interagir com zelo e consideração

Praticar a gratidão

Respeitar as pessoas, seu espaço físico, mental e espiritual

Harmonizar os ambientes

Exercer a empatia

Semear alegrias e vida

Amar as pessoas independente da sua forma ou condição

Cozinhar com amor para nutrí-las de vida

Prestar atenção nas pessoas e dar apoio a elas

SUSTENTABILIDADE

TRANSPORTES

CONSUMO GERAL

ÁGUA

ENERGIAS

ALIMENTAÇÃO

FUNDAMENTOS DA GESTÃO SUSTENTÁVEL DO GRUPO

Para a criação de equipes de alta sinergia é importante que todos os participantes conheçam e sigam esses fundamentos, que servem como direcionamento e filosofia do grupo.


O elemento mais importante para a coesão do grupo é o objetivo em comum, que conecte todos e defina a razão de ser do coletivo.

RESILIÊNCIA

OBJETIVOS BEM DEFINIDOS

Cada pessoa pode ter suas caracteristicas, interesses e objetivos individuais, mas para que o grupo permaneça forte, é necessário algum objetivo em comum
O objetivo é a força unificadora e impulsionadora. Pontos de vista, valores e objetivos comuns mantêm coesa a rede. A concentração compartilhada em metas e resultados desejados mantém a rede em sincronia e no trilho certo

ATUAÇÃO EM REDE

Uma rede é um padrão de relacionamentos que conecta vários nós ou centros a muitos outros centros. São conexões de vários pontos para vários outros, não de um ponto para outros. Desse modo, pode ser diagramada como um conjunto de loops de feedback que dão forma ao comportamento do sistema como um todo e à emergência de novas capacitações. Pode ser um padrão de reações químicas, de variáveis econômicas, uma teia alimentar de relacionamentos entre predadores e presas, a rede neural do cérebro ou os complexos relacionamentos sociais de uma comunidade. É o padrão que dá força e capacidade de recuperação a um sistema vivo através de caminhos alternativos e ligações entre os centros. A densidade das ligações é responsável pela vitalidade relativa do sistema

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS

Uma das maiores dificuldades da atualidade é a interação
A aprendizagem baseada em projetos é uma estratégia pedagógica que permite as pessoas assumir maior responsabilidade por seu aprendizado ao tomar decisões e criar soluções para problemas que lhes interessam

EMPATIA

Compaixão

LIDERANÇA COMPARTILHADA

Tomada de decisão por consenso
Autogovernança
Quanto mais você conseguir olhar (algo) da perspectiva de muitas pessoas e tomar decisões com base nisso, mais éticas serão suas decisões.
Proatividade
Autonomia
+ Responsabilidade - autoridade
a soma de um de cada um é muito maior que a soma de um só

SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA

"ser simples é ser incrível"
Opção consciente de reduzir as nossas necessidades de comprar bens e serviços, reduzindo a necessidade de vender nosso tempo por dinheiro

COOPERAÇÃO

todos devem cumprir mais de uma função
Unidade no propósito

ACORDOS COLETIVOS

na medida em que são cumpridos têm o potencial de fortalecer a reciprocidade e aumentar a sinergia
O acordo bem estabelecido e as responsabilidades assumidas pelo grupo permitem a não hierarquização, e evita o uso ou abuso do poder
Tendo os acordos bem definidos e divulgados, evitamos diversos problemas, situações constrangedoras, e ainda temos a possibilidade de educar através do amor, compreensão e autoreflexão

HONESTIDADE

Autoregulação
Humildade
Coerência entre o que se fala e o que se faz. Lidar com as pessoas de forma correta e harmonica

CONFIANÇA

Empoderamento

DISCIPLINA

Coordenação
A disciplina é o que permite a liberdade

PENSAMENTO SUSTENTÁVEL

Significa ter a consciência de que nossos recursos são finitos e cada vez aumenta o número de consumidores, enquanto poucos estão de fato empenhados em produzir e multiplicar os recursos, ou facilitar os processos regenerativos da natureza

CNV

ABUNDÂNCIA

Reciprocidade

FLEXIBILIDADE

Adaptação
Tolerância

COMPROMETIMENTO

Boa vontade
Lista de afazeres

lista de afazeres


A FAZER


FAZENDO


FEITO

Senso de pertencimento

TRANSPARÊNCIA

Registro + publicidade

FLOR DA PERMACULTURA

David Holmgreen


A permacultura é um sistema de desenho fundado em éticas e princípios que podem ser usados para estabelecer, desenhar, coordenar e melhorar todos os esforços feitos por indivíduos, lugares e comunidades que trabalham para um futuro sustentável.

APLICAÇÕES

os princípios de Sociocracia acima são aplicados de diversas maneiras para criar as estruturas e processos da Governança Dinâmica. Alguns exemplos são: Eleições – círculos elegem pessoas para determinadas funções, tarefas e papéis através de consentimento e total transparência. Adesão – adicionar ou remover integrantes de um círculo. Avaliação de desempenho – para integrantes do círculo, feita pelos próprios colegas de círculo. Por fim, as políticas ou diretrizes de uma organização que a movem da direção da sua visão, missão e objetivos são formadas através das aplicações desses princípios fundamentais.

ELOS DUPLOS

Em uma organização eficaz e transparente, feedback, comunicação e informação precisam fluir livremente através de caminhos relevantes entre os círculos. Estes caminhos são desenhados pelas sobreposições entre círculos dadas através de elos duplos . Na holarquia dos círculos dentro de uma organização, o vínculo duplo se dá através da adesão de pelos menos dois integrantes de um círculo inferior a um círculo superior, ou de um círculo periférico a um círculo central. Os elos duplos são formados por um representante escolhido pelo círculo superior ou central e um representante eleito pelo círculo inferior ou periférico. Estes três princípios e suas aplicações produzem organizações excepcionalmente fortes, adaptáveis e produtivas. A Sociocracia / Governança Dinâmica também abarca e integra outras boas práticas de gestão, incluindo a transparência e o aprendizado organizacional continuado.

CÍRCULOS

A tomada de decisão é delegada a uma holarquia de círculos semiautônomos e auto-organizados que refletem a estrutura operacional ou prática da organização. Isto faz com que a tomada de decisão flua pelo ambiente organizacional, quer seja em uma grande empresa ou uma comunidade intencional. Os círculos se reúnem para determinar as políticas ou diretrizes do seu domínio de responsabilidade através da tomada de decisão por consentimento. Os círculos incluem todos os papéis e atividades dentro de uma organização. A responsabilidade pela liderança é distribuída, de forma que os indivíduos são incluídos naquelas decisões que mais afetam seu trabalho ou participação na organização.

CONSENTIMENTO

Para garantir que as políticas ou diretrizes organizacionais facilitem a boa execução do trabalho de todos seus integrantes, as decisões que diretamente envolvem essas políticas ou diretrizes são feitas por consentimento. Consentimento significa que não há objeções fundamentadas ou de suma importância. Objeções “de suma importância” aparecem quando uma política proposta está em conflito com a missão e os objetivos da organização. Objeções “fundamentadas” são aquelas que podem ser claramente explicadas a todos os envolvidos – de forma que elas possam ser cuidadas e resolvidas!

SOCIOCRACIA

Sociocracia é um método de governança de organizações que produz maior comprometimento, níveis mais altos de criatividade, liderança distribuída, harmonia mais profunda e uma aumento dramático da produtividade. Os princípios e práticas, baseados nos valores de equivalência, eficácia e transparência, são desenhados para fomentar tanto a união quanto o respeito pelo indivíduo.

A Sociocracia confere poder ao “socius”, aos parceiros, pessoas que regularmente interagem umas com as outras e que compartilham de um objetivo em comum. As decisões são feitas mediante consulta mútua e em consideração das necessidades de cada pessoa dentro do contexto dos objetivos da organização. Em contraste, a democracia confere poder ao “demos”, à população, sem respeitar o entendimento das questões ou o respeito mútuo. Na democracia, a maioria do “demos” pode ignorar a minoria do “demos” quando decisões são tomadas. Isso inevitavelmente acarreta da formação de facções e geração de conflito ao invés de harmonia. Ela nos incentiva a formar alianças, trocar favores e pensar politicamente ao invés de pensar em alcançar os objetivos da organização. Uma autocracia confere poder em uma pessoa ou um grupo de pessoas, um “auto” que pode ignorar o resto da organização e tomar decisões sem consulta. Isso desestimula o desenvolvimento de liderança e ideias criativas na organização. Isso também pode gerar más decisões pois elas são tomadas sem possíveis informações importantes que outros integrantes da organização não compartilham devido a sua natureza negativa ou difícil. Enquanto que algumas associações funcionam democraticamente, a maioria é autocrática com o poder conferido à diretoria. É possível que funcionários e outros integrantes sejam ignorados. Organizações sem fins lucrativos, como empresas, quase sempre são autoráticas. Em uma organização sociocrática, quer ela seja uma empresa, associação, ou comunidade, o poder é conferido ao processo que o distribui a todos os membros da organização. Cada pessoa tem o poder e a responsabilidade de tomar decisões que governam sua própria participação na organização.

PRINCÍPIOS

O principal objetivo da governança dinâmica está em criar um ambiente de trabalho harmônico. Não só porque harmonia é algo bom, mas porque harmonia é essencial para que as pessoas consigam sonhar, planejar, realizar e celebrar juntas de maneira eficaz. A harmonia estimula o sucesso, quer a medida de sucesso seja um valor monetário, número de vidas salvas, área de florestas recuperadas, produtos distribuídos ou relações desenvolvidas. Ao criar harmonia, a governança dinâmica produz organizações de sucesso. Da mesma forma que a implementação da governança dinâmica faz mudanças míninas na operação e grandes mudanças na tomada de decisão, os três princípios da Sociocracia são simples, mas geram grandes efeitos. A governança dinâmica é baseada em uma combinação destes três princípios sociocráticos que juntos criam uma fundação sólida para governança e tomada de decisão eficaz, transparente, e proveitosa.

GOVERNANÇA DINÂMICA

Modelo holístico de design

Plano de Negócios

 O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio.

• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados.

• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa.

• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores.

• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos

• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;

• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado;

• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio;

• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido;

• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto;

• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas;

• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado;

• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em que se atua;

• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços;

• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.




Plano de negócios
Apêndice
Planejamento financeiro
Projeções financeiras
Fontes de financiamento
Serviços
Gerenciamento e organização
Análise de mercado
Análise SWOT
Ameaças
Oportunidades
Fraquezas
Forças
Descrição da companhia
Sumário executivo
Estrutura jurídica

Website & Marketing

Web design
Hospedagem
Logo
Documentação
Video
Fotos

Objetivos em análise

Análise do local

Remediação
Recursos
Disponíveis para troca
Disponiveis para venda
Disponíveis em abundância
Disponíveis para uso atualmente
Potencialidades
Objetivos atuais
Visão do proprietário
Mercado
Solo
Estabilidade
Propriedades e qualidades
Ecologia
Fluxos e setores
Zoneamento
Infraestruturas
Fornecimento de água
Formação geológica
População
Histórico
Localização
Metas

Design do local

Resumo do Projeto
Índice
Produtos comercializados
Campanhas realizadas

feedback

Mal sucedidas

Bem sucedidas

Demandas em ação

Fase

Implementação

Correção

Organização

Sonho

Sistema de negócios

Gestão das finanças

Gestão holística

Fontes de apoio financeiro
Potencialidades de produção mapeadas
Sistema de educação
Sistema de Governança

Auto gestão

Resolução de conflitos

Tomada de decisões

Animais

Micro fauna

Moscas soldado

Minhocas

Abelhas

Aquacultura

Peixes

Aves

Perus

Gansos

Patos

Galinhas

Housing

Pasto

Outros

Porcos

Cabras

Gado

Yields

Food

Breed

Fencing

Infra estrutura

Estufas

Oficinas

Enfermarias

Depósitos

Residências particulares

Banheiros convencionais

Banheiros compostáveis

Casas coletivas

Dormitórios

Salas de aula

Cozinha comunitária

Acessibilidade

Cercas

Trilhas sinalizadas

Trilhas fora do mapa

Trilhas de animais

Sistemas florestais

Forrageiras

Quebra ventos

Revegetação

Madeiras de lei

Lenhosas

Agroflorestas

Plantio de alimentos

Jardins urbanos - demonstrações

Colheita principal

Jardim comunitário

Plantio comercial

Berçário

Seleção e melhoria de espécies

Coleta de sementes

Propagação e clonagem

Mapeamento
Pastagens
Movimentações de terra
Mapa da base

Comunidade

Relacionamento com
Centros espirituais
Centros de saúde
Negócios locais
Organizações
Escolas

Intercâmbios

Universidades

Segundo Grau

Ensino médio

Fundamental

Governo

Internacional

Nacional

Estadual

Biorregional

Municipal

Fornecedores
Vizinhança
Consultores
Residentes
Professores
Gestores
Profissionais
Voluntários
Aprendizes

Agroecologia

agroecologia refere-se ao estudo da agricultura  desde uma perspectiva ecológica. Tem como unidades básicas de análise os ecossistemas  agrícolas, abordando os processos agrícolas de maneira ampla, não só visando maximizar a produção mas também otimizar o agroecossistema total - incluindo seus componentes socioculturais, econômicos, técnicos e ecológicos.


Atualmente, o termo agroecologia pode ser entendido como uma disciplina científica, como uma prática agrícola ou como m movimento socialpolítico.


Nesse sentido, a agroecologia não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que agrega conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e tradicionais

provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades indígenascamponesas.


Portanto, a base de conhecimento da agroecologia se constitui mediante a sistematização e consolidação de saberes e práticas (empíricos tradicionais ou científicos), visando à agricultura ambientalmente sustentável, economicamente eficiente e socialmente justa.

DEFINIÇÃO

A agroecologia refere-se ao estudo da agricultura desde uma perspectiva ecológica. Tem como unidades básicas de análise os ecossistemas agrícolas, abordando os processos agrícolas de maneira ampla, não só visando maximizar a produção mas também otimizar o agroecossistema total - incluindo seus componentes socioculturais, econômicos, técnicos e ecológicos. Atualmente, o termo agroecologia pode ser entendido como uma disciplina científica, como uma prática agrícola ou como um movimento social e político. Nesse sentido, a agroecologia não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que agrega conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades indígenas e camponesas. Portanto, a base de conhecimento da agroecologia se constitui mediante a sistematização e consolidação de saberes e práticas (empíricos tradicionais ou científicos), visando à agricultura ambientalmente sustentável, economicamente eficiente e socialmente justa.
A proposta agroecológica segundo o pesquisador Enio Guterres: "A abordagem agroecológica propõe mudanças profundas nos sistemas e nas formas de produção. Na base dessa mudança está a filosofia de se produzir de acordo com as leis e as dinâmicas que regem os ecossistemas – uma produção com (e não contra) a natureza. Propõe, portanto, novas formas de apropriação dos recursos naturais que devem se materializar em estratégias e tecnologias condizentes com a filosofia-base" Em sentido mais estrito, a agroecologia pode ser vista como uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza, dentre as quais se destaca a sucessão natural, que permite a recuperação da fertilidade do solo, sem o uso de fertilizantes minerais, e o cultivo sem o uso de agrotóxicos, através de ações que buscam o equilíbrio natural dos componentes do solo. A inovação metodológica proposta pelos estudos Agroecológicos é a junção harmônica de conceitos das ciências naturais e conceitos das ciências sociais, o que nos leva a um patamar mais amplo de percepção dessa ciência. Tal junção permite o entendimento acerca da agroecologia como ciência, como movimento e como prática dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética. O resgate de saberes de comunidades indígenas e camponesas tradicionais se liga ao saber acadêmico-científico, buscando-se a cooperação e a unidade desses diferentes saberes na construção da agroecologia. A agroecóloga brasileira Ana Maria Primavesi, reforça em suas teses o laço que deve existir entre o fazer agroecológico e o saber tradicional e popular: "A Ecologia se refere ao sistema natural de cada local, envolvendo o solo, o clima, os seres vivos, bem como as inter-relações entre esses três componentes. Trabalhar ecologicamente significa manejar os recursos naturais respeitando a teia da vida. Sempre que os manejos agrícolas são realizados conforme as características locais do ambiente, alterando-as o mínimo possível, o potencial natural dos solos é aproveitado. Por essa razão, a Agroecologia depende muito da sabedoria de cada agricultor desenvolvida a partir de suas experiências e observações locais." No âmbito da agroecologia encontramos ainda discussões sobre manutenção da biodiversidade, agricultura orgânica, agrofloresta, permacultura, agroenergia, dentre outros temas.

Agroecologia vs agronegócio

Basicamente, a proposta agroecológica para sistemas de produção agropecuária faz direta contraposição ao agronegócio, por condenar a produção centrada na monocultura, na dependência de insumos químicos e na alta mecanização, além da concentração da propriedade de terras produtivas, a exploração do trabalhador rural e o consumo não local da produção. As práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar, perante o processo de exclusão no meio rural e de homogeneização das paisagens de cultivo. Essas práticas se baseiam na pequena propriedade, na força de trabalho familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às condições locais e ligados a redes regionais de produção e distribuição de alimentos. De acordo com Enio Guterres, vivemos uma crise conjuntural no atual sistema de desenvolvimento capitalista. Essa crise teria sido causada em muito pelo modelo de exploração natural e social do agronegócio, ao impulsionar a mercantilização da terra, as privatizações e a precarização das condições de trabalho no campo. Para o pesquisador, o resgate de saberes tradicionais e os avanços nos estudos científicos na área da agricultura ecológica alternativa são fundamentais para a construção de modelos de desenvolvimento mais sustentáveis: "A crise que vivemos é uma crise civilizatória e ambiental. O mundo todo está perguntando: onde está o 'novo', que contenha um conjunto de valores, um novo pensamento, um conhecimento que parece estar longe de nossas comunidades e assentamentos? Uma outra forma de agir, produzir, viver, e não esta do pensamento cartesiano, mecanicista, do individualismo tecnológico (a parte explica o todo), da consciência tecnocrática que nos levou à privatização, à mercantilização e ao cientificismo? Com isso, queremos debater e questionar: onde está o 'novo'? Que valores a agricultura camponesa tem? Onde se estão buscando elementos para a construção de uma estratégia de desenvolvimento humano e sustentável? Urge o resgate de identidades locais, tradicionais e culturais de saberes populares (identidade de classe), para que possamos construir um desenvolvimento rural sustentável, contrapondo o avanço convencional 'modernizador' que se impõe e coloca em risco o futuro do meio ambiente e da população brasileira."

Transição agroecológica

A transição agroecológica é a passagem da maneira convencional de produzir com agrotóxicos e técnicas que agridem a natureza, para novas maneiras de fazer agricultura, com tecnologias de base ecológica, buscando proporcionar de maneira integrada a produção agrícola, o respeito e a conservação da natureza, sem esquecer jamais da meta de proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas, sejam elas consumidores ou produtores agrícolas. A transição agroecológica pode ser interna aos sistemas de produção, e também externa, pois implica mudanças ou alterações nas características culturais, estruturais e/ou ecológicas em sistemas já estabelecidos. A transição externa é aquela que acontece fora das unidades de produção. Alguns dos fatores capazes de influenciar na transição agroecológica externa são: Consciência pública, organização, mercados e infraestrutura; mudanças no ensino, pesquisa e extensão rural; Legislação; e Reforma Agrária. No Brasil, o segmento é ainda tímido, tanto no que diz respeito ao número de propriedades que passaram pelo processo de transição, quanto à projeção de seus produtos no mercado interno. Porém, com a promoção e divulgação cada vez mais constantes da agroecologia esse nicho, ainda predominantemente hortifrutigranjeiro, tende a crescer.[8] Ações governamentais, mesmo que incipientes, também buscam reforçar esse laço com a agroecologia, seja através do financiamento de projetos de redes e ONGs ou de linhas de crédito diretas através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Desde a safra 2003/04, O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) criou novas modalidades para o Pronaf, dentre elas, o Pronaf Agroecologia, que apóia agricultores familiares interessados em não utilizar insumos químicos e também aqueles que já estão em processo de transição agroecológica.

Principios socioculturais e econômicos

AGRICULTURA FAMILIAR
INCLUSÃO SOCIAL
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
AUTOSUSTENTABILIDADE DO SISTEMA
VALORIZAÇÃO DA VIDA RURAL
SOBERANIA ALIMENTAR

Principios ecológicos

ADUBAÇÃO VERDE
plantio direto, sem herbicidas
atua na redução de plantas infestantes, melhoria do solo e equilíbrio biológico
fornece nigtrogênio ao solo, fixado diretamente do ar através de bactérias em simbiose com espécies leguminosas
aumenta a atividade biológica no solo
toleram solos de baixa fertilidade e adaptam-se a solos degradados
melhora a infiltração de água no solo
cultivo de plantas que possuem grande capacidade de produção de biomassa e recuperação de nutrientes. São as plantas melhoradoras de solos
é a forma mais simples e barata para obter, num curto período de tempo, grandes quantidades de matéria orgânica numa área
SOLO VIVO
ROTAÇÃO DE CULTURAS
PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
POLICULTURA
PROTEÇÃO ECOLOGICA CONTRA AS PRAGAS

Bill Mollison

Sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis.


Objetiva a criação de sistemas que sejam ecologicamente corretos, economicamente viáveis, que supram suas necessidades, não explorem, não poluam, socialmente justos e sustentáveis à longo prazo.


É baseada na observação de sistemas naturais, na sabedoria contida em sistemas produtivos tradicionais e no conhecimento moderno, científico e tecnológico.

Princípios de ecologia

Equilíbrio dinâmico

Todos os ciclos ecológicos agem como loops de feedback, de forma que a comunidade ecológica regulamenta e se organiza mantendo um estado de equilíbrio dinâmico caracterizado por flutuações contínuas.

Desenvolvimento

O desenvolvimento da vida se manifesta como desenvolvimento e aprendizagem no nível individual e como evolução no nível da espécie. Envolve o inter-relacionamento da criatividade e adaptação mútua nos quais os organismos e o ambiente interagem na co-volução

Sistemas dentro de sistemas

Em toda natureza encontramos estruturas multiniveladas de sistemas dentro de sistemas. Cada um deles forma um todo integrado dentro de limites, ao mesmo tempo que são parte do todo maior

Fluxos

Todos os organismos são sistemas abertos, o que significa que precisam alimentar-se de um fluxo constante de energia e recursos para permanecerem vivos. O fluxo constante de energia solar sustenta a vida e orienta todos os ciclos ecológicos

Ciclos

As interações entre os membros de uma comunidade ecológica envolvem troca de energia e recursos em ciclos contínuos. Os ciclos de um ecossistema interceptam ciclos maiores na biorregião e na biosfera planetária

Redes

Todos os membros de uma comunidade ecológica estão interconectados em uma vasta e complexa rede de elacionamentos, a teia da vida. Derivam suas propriedades essenciais e, na verdade, sua própria existência, desses relacionamentos

5 R do consumo consciente

Reutilizar

Restaurar

Compilado por Daniel Calfa em 25.8.15

Curta nossa página /escoladepermacultura.org

Críticas, dúvidas, sugestões: ecodecor.lab@gmail.com

Éticas do cuidado com a TERRA

Utilizar tudo até o máximo

Reflorestar a terra e restaurar a fertilidade do solo

Promover a responsabilidade comunitária

Aumentar a soma de produtos

Praticar a diversidade policultural

Cultivar sistemas intensivos

Eficientes em energia e em pequena escala

Reciclagem total

Ajudar as pessoas a se tornarem auto suficientes

Plantar comida em todos os lugares

Usar sistemas biológicos e ambientais de baixo consumo energético

Utilizar espécies nativas

Planejar para a sustentabilidade

Fontes da permacultura

Educação ambiental

Atividades destrutivas e predatórias

Tentativa e erro

Senso de sobrevivência

Leis da natureza

Estudos científicos

Física quântica moderna

Memória ancestral

Desenvolvimento sustentável

Geometria sagrada

Consciência ecológica

Observação e experimentação

Necessidades da humanidade

Escrituras sagradas vedas

Culturas tradicionais indígenas e aborígenes

O design é a integração harmoniosa entre a paisagem e as pessoas.

Componentes sociais

Finanças
Comércio
Cultura
Pessoas
Apoio legal

Componentes do local

Terra
Paisagem
Clima
Plantas

Componentes abstratos

Ética
Dados
Tempo

Componentes energéticos

Fontes
Estruturas
Conexões
Tecnologias

Idéias consolidadas

Todos, sem exceção, têm que contribuir para compartilhar a abundância

Antes de pensar no sentido estético e cosmético de projetos, deve-se ter em mente suas funções utilitárias que justifiquem sua existência

Visa a otimização dos sistemas

Fazer design requer nossa familiaridade com os modelos gerados pela natureza e pela humanidade, assim como nossa habilidade de visualizar alguma nova adaptação, variação ou possibilidade.

Cada pessoa tem que se encaixar no contexto do ambiente, e não o contrário

Economize em tudo o que puder, desde energia, água alimentos, e recursos, para poder investir naquiloe que precisa. Quem economiza sempre tem, quem esbanja fica sem

Design, em permacultura, é um sistema de composição de diversos elementos estruturais, vegetais, animais e sociais visando a criação de um ambiente integrado para a convivência sustentável de pessoas.

Cada elemento deve realizar mais de uma função, e inversamente, cada função deve poder ser realizada de mais de uma maneira

Cada elemento deve auxiliar-se mutuamente

compartilhar o ônus e o bônus

Permacultura reúne ferramentas de auxílio à tomada de decisões éticas

Estabelecer relações positivas, sinérgicas entre os elementos de um sistema

Integração

Diretrizes do pensamento de design

O problema contém a solução

Evite o excesso de algo bom

Faça a menor intervenção necessária

As soluções elegantes são as simples, até mesmo invisíveis

O fracasso é útil desde que aprendamos com ele

Interação prática

acessar a inteligência disponível

Identifique e escape dos becos sem saída do design

A paisagem é o livro texto

Pensamento de cima para baixo, ação de baixo para cima

Cooperação (e não competição) é a chave

Todas as observações são relativas

flexibilidade

PERMACULTURA

Entendemos a permacultura como o conjunto de ferramentas para o planejamento e desenvolvimento humano junto à natureza, que reúne éticas, princípios, metodologias e informações de diversas áreas do conhecimento, para a construção coletiva de um futuro mais sustentável.




Princípios permaculturais

Inerentes à qualquer projeto permacultural, em qualquer clima e em qualquer escala, selecionados a partir de diversas disciplinas: ecologia, conservação de energia, paisagismo, ciência ambiental, entre outros.


Utilização das bordas e padrões naturais
Valorizar a diversidade de indivíduos
Consórcio de espécies
Policultura e diversidade de espécies benéficas, objetivando um sistema produtivo e interativo.
Acelerando a sucessão e a evolução
Sistemas intensivos em pequena escala
Reciclagem local de energias
Gestão e uso de recursos biológicos
Fertilizantes
Controle de pragas
Animais tratores
Planejamento energético eficiente
Sistemas
Funções
Setores
Zonas
Cada função importante é apoiada por muitos elementos
Cada elemento executa várias funções
Localização relativa

Éticas permaculturais

Princípios éticos



O centro da permacultura está nos três princípios éticos: cuidar da terra, cuidar das pessoas e partilha justa. Eles formam a base do design em permacultura e também se encontram na maioria das sociedades tradicionais.


As éticas são mecanismos que evoluem culturalmente regulando os interesses individuais, dando uma melhor compreensão dos resultados bons e maus. Quanto maior o poder da civilização humana, mais critica se torna a ética para a sobrevivência cultural e biológica.


As éticas da permacultura foram elaboradas a partir de uma investigação sobre a ética de comunidades, evidências de culturas que tem existido em equilíbrio com seu ambiente, por um período maior que as civilizações mais recentes. Isto não significa que deveríamos ignorar os grandes ensinamentos da modernidade, mas para a transição para um futuro mais sustentável, necessitamos considerar os valores e conceitos fora da norma social atual.




Ciência do design ecológico, voltada para a melhoria do bem estar das pessoas a longo prazo.
Compartilhamento justo

Tempos de abundância nos proporcionam incentivo para compartilhar com os outros. 


O ícone da torta e uma fatia dela representa a tomada do que precisamos e a partilha do que nós não necessitamos, reconhecendo que há limites para o quanto podemos dar e o quanto podemos tomar. 


Quando uma árvore frutifica, ela normalmente produz muito mais do que uma pessoa pode comer. Faz sentido dividir o que não podemos usar. Leva tempo para pegar, comer, separar e conservar a colheita e há limites para a quantidade de frutos que podemos processar e usar. 


O crescimento do consumo humano e a extinção acelerada de espécies tornam clara a impossibilidade de crescimento contínuo. Às vezes precisamos tomar decisões difíceis e considerar o que é suficiente.


Precisamos nos concentrar no que é adequado para nós fazermos, ao invés do que os outros deveriam fazer. Ao encontrar o equilíbrio certo em nossas vidas proporcionamos exemplos positivos para os outros, para que eles possam encontrar o seu próprio equilíbrio.


Redistribuição dos excedentes
Abundância
Estabelecer limites ao consumo e à reprodução

Se as necessidades das pessoas são satisfeitas de maneira compassiva e simples, o ambiente em torno delas irá prosperar.


O ícone das duas pessoas juntas representa a necessidade de companheirismo e trabalho colaborativo para proporcionar mudanças. 


O cuidado com as pessoas começa com nós mesmos, mas se expande para incluir as nossas famílias, vizinhos e comunidades locais e mais amplas. O desafio é crescer com auto-confiança e responsabilidade pessoal.


A autoconfiança se torna mais possível quando nos concentramos no bem-estar não material, cuidando de nós mesmos e dos outros sem produzir ou consumir recursos materiais desnecessários. Aceitando a responsabilidade pessoal para nossa situação, tanto quanto possível, ao invés de culpar os outros, nós nos fortalecemos. Ao reconhecer que a sabedoria se encontra dentro do grupo, podemos trabalhar com outros para trazer os melhores resultados para todos os envolvidos. 


A abordagem da permacultura foca nos aspectos positivos, as oportunidades que existem ao invés dos obstáculos, mesmo nas situações mais desesperadoras.


Bem estar não material
Cuidar de si mesmo

Para ser capaz de contribuir com um bem maior, deve-se estar saudável e seguro.

A Terra é uma entidade viva que respira. Sem cuidados e carinho, haverá consequências muito grandes para serem ignoradas.


O ícone da planta jovem representa o crescimento orgânico, um ingrediente-chave na manutenção da vida na Terra. 


Cuidar da Terra pode ser entendida como cuidar do solo vivo. O estado do solo é freqüentemente a melhor medida para a saúde e o bem-estar da sociedade. Há muitas técnicas diferentes para se cuidar do solo, mas o melhor método para saber se o solo está saudável é ver quanta vida existe lá. 


Nossa florestas e rios são os pulmões e veias do nosso planeta, que ajudam a Terra a viver e respirar, proporcionando diversas formas de vida. Todas as formas de vida têm o seu próprio valor intrínseco, e precisam ser respeitados pelas funções que elas executam - mesmo se não as vemos tão úteis às nossas necessidades. 


Reduzindo nosso consumo de "coisas", reduzimos nosso impacto sobre o ambiente, que é a melhor maneira de cuidar de todas as coisas vivas.


Biodiversidade
Gerenciamento

Esse recurso estará em melhores condições após o meu manejo?

Solo vivo
Espaçonave Terra

Flor da Permacultura

A flor da permacultura


A jornada da permacultura inicia-se com as Éticas e os Princípios de Desenho e se move através de etapas chaves necessárias para criar um a cultura sustentável.


Estas etapas estão conectadas por um caminho evolutivo em forma de espiral, inicialmente em um nível pessoal e local, para depois evoluir para o coletivo e global.

Manejo da terra e da natureza
Posse da terra e governança comunitária
Economia e finanças
Saúde e bem estar espiritual
Cultura e educação
Ferramentas e tecnologia
Espaço construído

Atitudes permaculturais

Coexistir no planeta utilizando a energia que está naturalmente em fluxo
Observação de sistemas naturais, plantas e animais, em todas as suas funções e possibilidades
Observação atenta e transferível para o cotidiano, em oposto ao trabalho descuidado
Trabalhar com, e não contra, a natureza
Permacultura é intensiva em informação e imaginação
Tudo funciona em dois caminhos
Ecologia cultivada, projetada para produzir alimentos

Éticas permaculturais

Definição
Conjunto de crenças e atitudes morais em relação à sobrevivência em nosso planeta
Ética da vida
Reconhecimento do valor intrínseco de tudo o que vive. O importante é que cada elemento faça sua parte na natureza
Partilhar justa
Após suprirmos as nossas necessidades básicas e projetado nossos sistemas da melhor forma possível, poderemos expandir nossas influências e capacidades para auxiliar outros no alcance desses objetivos, compartilhando nosso excedente em tempo, dinheiro, conhecimento e energia.
Cuidado com as pessoas
Suprir necessidades básicas: alimentação, abrigo, educação, trabalho satisfatório e contato humano saudável.
Cuidado com a terra
Coisas vivas ou não: solos, espécies e suas variedades, atmosfera, florestas, micro habitats, animais e águas.

Princípios permaculturais

Princípios de Desenho 


Os doze princípios de desenho em permacultura são ferramentas para perceber, que quando usadas todas juntas, nos permitem desenhar nosso entorno e nosso comportamento num mundo de baixa energia e recursos.


Estes princípios são universais, alguns dos métodos usados para expressá-los variam muito de acordo com o lugar e situação. São relevantes para nossa re-organização pessoal, econômica, social e política como demonstra a flor da permacultura

.


Os fundamentos éticos da permacultura (centro) são guias para o uso desta ferramenta de desenho e asseguram seu uso adequado.


Cada princípio pode ser considerado com uma porta de entrada ao pensamento sistêmico integrado, provêem de diferentes perspectivas e pode se considerar em diferentes níveis de aplicação.

Use e responda à mudanças com criatividade

  Princípio 12: Use criativamente e responda às mudanças


12. Use criativamente e responda às mudanças

‘A verdadeira visão não é enxergar as coisas como elas são hoje, mas como serão no futuro’


 Nós podemos ter um impacto positivo nas mudanças inevitáveis observando cuidadosamente e então intervindo no momento certo.



Ícone & Provérbio 

A borboleta é um símbolo positivo de mudanças transformadoras na natureza, de sua vida anterior como uma lagarta. O provérbio "a verdadeira visão não é enxergar as coisas como elas são hoje, mas como serão no futuro" nos lembra que o entendimento da mudança é muito mais do que uma projeção linear. 


A Hundertwasserhaus, um bloco de apartamentos projetados organicamente em Viena

Relato fotográfico 


A Hundertwasserhaus, projetada por Friedensreich Hundertwasser, é um bloco de apartamentos construídos entre 1983-86, em Viena, Áustria. Ela tem pisos irregulares, um telhado coberto com terra e grama e árvores grandes crescendo a partir do interior das salas, com galhos que se estendem através das janelas. O arquiteto não recebeu pagamento algum para o projeto de construção, declarando que "valeu a pena para evitar que algo feio fosse construído em seu lugar". 


Com uma mistura de apartamentos, escritórios, terraços públicos e privados, um café e 250 árvores e arbustos ela se tornou um dos edifícios mais visitados em Viena. Sua visão tornou-se uma inspiração para outras construções semelhantes que desde então já foram construídos na região.

Pensamento a longo prazo, ciclos em larga escala

Os padrões pulsantes da vida na terra

Equilíbrio de gênero e sustentabilidade
Propriedades emergentes

Engenharia genética: evolução explosiva ou sonho tecnológico?

Ecossíntese

A humanidade como parte da natureza

Ecossistemas recombinantes ripários de Hepburn Springs

Ripários de Melbourne

Ecossistemas urbanos recombinanets como sucessão ecológica e ecossíntese

Evolução do sistema
Mudança evolucionária

A analogia da mesa de bilhar

Evolução pós darwiniana

Evolução e extinção das espécies

Seleção vegetal e animal

O pulso em larga escala de combustíveis fósseis
Sucessão econômica e social

Ciclos sócio políticos como um sistema pulsante

Sucessão nouveu riche

Gentrificação

Pioneiros de volta para o campo

Modelo quadrifásico de mudança de ecossistema
Lições para o design permacultural e o manejo da terra

Sucessão de florestas de alimentos

Serrapilheiras e alternativas de sucessão

Ecossistemas agrícolas pulsantes

Corte e queima tropical

Rebrote e conservação de solo

Linhas de pasto cultivado

Pastoreio em células

Plantas vêm antes de animais

Incêndios como pulso nos ecossistemas

Teoria do caos

Evoluição da paisagem

Modelo pulsante de sucessão ecológica

Experiência a partir de pdcs

Collingwood: uma fazenda de crianças

Uso permacultural de sucessão vegetal e animal
Modelos ecológicos de sucessão

Composição florística inicial

Sucessão clássica

Perspectivas sistêmicas sobre mudanças

Capacidade de renovação versus durabilidade no ambiente construído

A entropia como uma fonte constante de mudança

Flexibilidade

Resistência à mudança que vem de cima

Design permacultural como mudança de cima para baixo

Mudança administrativa de cima para baixo

Use as bordas e valorize os elementos marginais

 Princípio 11: Use as bordas e valorize os elementos marginais11. Use as bordas e valorize os elementos marginais

‘Não pense que está no caminho certo somente porque ele é o mais batido’


 A interface entre as coisas é onde os eventos mais importantes acontecem, estes são geralmente os mais válidos, diversos e produtivos elementos do sistema.



Ícone & Provérbio 

A paisagem das montanhas alimentando um rio ao amanhecer ou ao pôr do sol evoca um mundo definido por bordas. O provérbio “Não pense que está no caminho certo só porque ele é o mais batido” nos lembra que o mais comum, óbvio e popular não é necessariamente o mais significativo ou de maior influência.



Um grupo de pessoas protestando contra a mineração de urânio em terras aborígenes

Relato fotográfico 

Este protesto contra o urânio em um shopping de Darwin no norte da Austrália em 1997 foi o início de ações que mais tarde envolveram milhares em todo o país, com centenas de detenções. Nesta ação silenciosa os ativistas deitaram no shopping, seus contornos traçados com giz, uma reminiscência das "sombras de Hiroshima".

A mina de Urânio Jabiluka encontra-se dentro dos limites ecológicos do Parque Nacional Kakadu área de Patrimônio Mundial, em terras pertencentes aos povos aborígenes Mirrar, que opunham-se a mina. Obras de reabilitação para fechar a mina começaram em 2003 e em 2005 os proprietários tradicionais foram concedidos direitos de veto sobre os desenvolvimentos futuros do local.


A franja social é onde as pessoas podem se expressar de forma criativa para transmitir mensagens importantes.

a interface entre dois ecossistemas representa um terceiro, mais complexo, que combina ambos.

Use e valorize a diversidade

 Princípio 10: Use e valorize a diversidade10. Use e valorize a diversidade

‘Não coloque todos seus ovos numa única cesta’


 A diversidade reduz a vulnerabilidade à uma variedade de doenças e tira vantagem da natureza única do meio onde se encontra.



Ícone & Provérbio 

A adaptação notável do Spinebill (pássaro australiano do gênero Acanthorhynchus) e do beija-flor de pairar no ar e saborear o néctar de flores longas e delgadas com seu bico em forma de espinho simboliza a especialização da forma e da função na natureza. O provérbio "não coloque todos os seus ovos numa única cesta" nos lembra que a diversidade oferece segurança contra as variações do meio ambiente. 


Muitas diferentes variedades de milho a venda em um mercado de Ollantaytambo, Peru

Relato fotográfico 

Os mercados de Ollantaytambo, no Peru, são muito populares tanto para os turistas quanto para os moradores locais. A população local da região vem para comercializar sementes, produtos frescos e corantes, enquanto que os turistas vêm visitar as ruínas da cidade antiga e comprar produtos têxteis e artesanatos.

O milho é um alimento básico para a população local e a rica diversidade de variedades disponíveis garante boas colheitas durante as flutuações dos ciclos naturais, cada variedade tendo suas próprias qualidades e preferências climáticas específicas.

A manutenção de uma linhagem pura de milho (ao contrário de muitos outros vegetais), exige a maior habilidade de proteção das sementes. Estas técnicas foram aperfeiçoadas pelos povos andinos ao longo de centenas, senão milhares de anos.



Use soluções pequenas e lentas

  Princípio 9: Use soluções pequenas e lentas


9. Use soluções pequenas e lentas

‘Quanto maior, pior a queda’ 

‘Devagar e sempre, ganha-se a corrida’


Sistemas pequenos e lentos são mais fáceis de manter do que os grandes, fazendo melhor uso dos recursos locais e produzindo resultados mais sustentáveis.



Ícone & Provérbio 

O caracol é pequeno e lento, ele carrega sua casa nas costas e pode se esconder para defender-se quando ameaçado.O provérbio "Quanto mais alto, maior o tombo" nos lembra das desvantagens do tamanho e crescimento excessivo enquanto que "devagar e sempre ganha a corrida" incentiva a paciência, ao mesmo tempo em que traz uma reflexão sobre uma verdade comum na natureza e na sociedade. 



Uma foice num platô no alto dos Andes, Peru


Relato fotográfico 

No alto dos Andes, no Peru, este pequeno acampamento acolhe os caminhantes a caminho de Choqek'iraw. Forrageiras são cultivadas entre as árvores frutíferas para alimentar os burros que servem estes pequenos postos avançados, e são colhidas quando necessário usando uma ferramenta manual, a pequena foice mostrada.

Embora possa ser mais lenta do que usar uma máquina, esta ferramenta é realmente a solução perfeita para o trabalho. Ela não usa combustíveis fósseis, pode ser reparada no local, é relativamente barata e pode executar muitas tarefas.

As poucas áreas de terra plana nesta região montanhosa fazem os espaços de plantio preciosos. Esta ferramenta permite que cada pedacinho de pastagem possa ser facilmente arrancada para ser utilizada.

Fundamentalismo e valores reacionários
O paradoxo do radical e do conservador
A economia da informação

Permacultura e a tecnologia da informação: dançando com o demônio

Comer devagar
Desenvolvimento infantil
Estratégias de crescimento lento na agricultura e silvicultura

Pecuária

Sequoia californiana

Silvicultura de longa rotação

Plantas de viveiro fortalecidas

Produção vegetal

Culturas perenes

Pensamento a longo prazo

Construindo muros de pedra

Crescimento corporativo e soluções efêmeras

Vida útil corporativa

Desmaterialização corporativa

O gigantismo cria o nicho aberto

Alternativas corporativas

O pequeno é bonito
Escala e velocidade industriais

Tecnotimismo

Uso pré industrial da terra
Autorregulação
Pesquisa agrícola e oportunidades em pequena escala
Depois que os peixes grandes se forem
Restrições éticas ao tamanho
Escala e velocidade ótimas
Lento é sensato
Escala permacultural
Design celular
Limites energéticos
Integre ao invés de segregar

 Princípio 8: Integrar ao invés de segregar


8. Integrar ao invés de segregar

‘Muitos braços tornam o fardo mais leve’


 Colocando as coisas certas nos lugares certos, as relações se desenvolvem entre essas coisas e trabalham juntas para suportar uma a outra.



Ícone & Provérbio 

Este ícone representa um grupo de pessoas de uma visão panorâmica, juntas de mãos dadas em um círculo. O espaço no centro poderia representar "o todo é maior que a soma das partes". O provérbio "Muitos braços tornam o fardo mais leve" sugere que, quando trabalhamos juntos o trabalho se torna mais fácil. 


Um grupo de pessoas preparando composto na comunidade de Carters Road

Relato fotográfico 

Esta é uma oficina de “como fazer composto”, executado na Comunidade de Carters Road em Margaret River, Austrália Ocidental, por Gwyn Hitchin e Tim Lane.

O composto é feito a partir de um conjunto de vários elementos: restos de comida, água, vegetais, esterco, cinzas, etc, que quando adicionados individualmente no jardim tem benefícios limitados. Quando estes itens são reunidos nas proporções corretas isso se torna uma rica fonte de alimento que pode ser facilmente absorvido pelas plantas. Trabalhar em conjunto para um objetivo comum fornece a motivação que falta na ação individual.

Características de uma comunidade sustentável

Áreas públicas coletivas ou feudalismo

Uso da ecologia para descrever a comunidade

Comunidades intencionais na origem da permacultura

Coabitação

Busca de melhores condições de moradia para si mesmo

Planejando a comunidade

Cultura alternativa

Possibilidade de desenvolvimento por passos incrementais

Acessibilidade e baixa dependência de tecnologia cara e centralizada

Fecundação cruzada - biogenética, racial, cultural e intelectual

Estruturas políticas e econômicas biorregionais

Reconstruindo a comunidade
Materialismo e espiritualidade
Cultura corporativa e ecologia
Conflito tribal
Padrões de competição e cooperação na natureza e sociedade

Cooperação interna, competição externa

A natureza determina a sociedade

Nichos de mercado

Cooperação no capitalismo

Comunidades pioneiras

Cooperação e integração

Modelos de posse de área urbana

Usos integrados da terra

Plantio consorciado e guildas de permacultura

Integração industrial

Simplificação e segregação

Separação entre igreja e estado

Segregação étnica e apartheid

Controles de áreas para segregar os usos da terra

Design segregado de propriedade rural

Design de abastecimento de água

Água para irrigação

Abastecimento doméstico

Cada função importante é sustentada por muitos elementos

Arbustos forrageiros

Contribuição complementar

Sistema de backup

Cada elemento desempenha muitas funções

Análise funcional

A falácia do rendimento máximo

Multifunção e complexidade

Tipos de relações ecológicas

Opostos polares ou união emergente

Simbióticas

Mutualismo

Evitação

Competitivas

Parasitárias

Predatórias

A integração na natureza
Projete partindo dos padrões para chegar aos detalhes

Princípio 7: Design partindo de padrões para chegar aos detalhes


7. Design partindo de padrões para chegar aos detalhes

‘Às vezes as árvores nos impedem de ver a floresta’


 Dando um passo para trás, podemos observar padrões na natureza e na sociedade. Estes podem ser a “coluna vertebral” em nossos designs, com os detalhes sendo preenchidos ao longo do tempo.



Ícone & Provérbio 

Cada teia de aranha é exclusiva para a sua situação, mas o padrão geral de raios radiais e anéis em espiral é universal. O provérbio "as vezes as árvores nos impedem de ver a floresta" nos lembra que quanto mais nos aproximamos de algo, mais somos distraídos da visão geral. 


Uma planície de inundação na seca paisagem marroquina

Relato fotográfico 

Partes de Marrocos são muito secas, mas as áreas baixas seguram a água e os nutrientes necessários para sustentar a vida.

Onde a água e os nutrientes são mais abundantes, nas planícies de inundação, culturas intensivas de curta duração são plantadas. Indo mais para longe do rio, variedades mais longevas e resistentes são plantadas. As casas são construídas em locais mais altos, onde o risco de inundação é menor, mas ainda há o acesso ao barro e a outros materiais de construção, bem como para as terras férteis abaixo. A casa mais moderna mais acima na encosta parece ser construída com materiais importados e acessada com um veículo. Eu me pergunto se a idéia vai pegar?

A estética do declínio
Arquitetura biorregional
Avaliação e mapeamento da terra
Padrões de paisagem de permacultura

Subtópico

Limitações

Aplicações

Sistemas terrestres

Bacia

Design de áreas de permacultura

Escalas ótimas de produção e crescimento

Pensamento linear versus pensamento em áreas

Declives

Zonas, setores e escalas

Design de áreas como design celular

Plantas e animais ótimos

Animais de pastoreio

Biomassa vegetal e animal como indicadores de fertilidade

Plantas que gostam de fertilidade ou de infertilidade

Árvores perenes e caducifólias

Aglomerados de energia no espaço e no tempo

Florestas como modelos para agricultura

Floresta análoga

Floresta de alimentos

Agrofloresta

Padrões estruturais de vegetação

Padrões de solo

Floresta tropical versus floresta de eucaliptos

Parões da paisagem

Escalas espaço temporais

Funcional

Física

Pensamento em padrões
Não produza desperdícios

Princípio 6: Não produza desperdícios



6. Não produza desperdícios

‘Não desperdice para que não lhe falte’

‘Um ponto na hora certa economiza nove’


 Valorizando e utilizando todos os recursos que estão disponíveis para nós nada será desperdiçado



Ícone & Provérbio

O ícone da minhoca representa um dos mais eficazes recicladores de materiais orgânicos, transformando resíduos vegetais e animais em valiosos alimentos para as plantas. O provérbio" um ponto na hora certa economiza nove" nos lembra que a manutenção periódica evita desperdícios, enquanto que "não desperdice para que não lhe falte" nos lembra que é fácil desperdiçar em tempos de abundância, mas esse desperdício pode ser uma causa de sofrimento mais tarde. 


Pessoas consertando bicicletas na Oficina das Bicicletas no CERES

Relato fotográfico 

A Oficina das Bicicletas no CERES, em Melbourne, na Austrália, oferece treinamento para os membros através de mecânicos voluntários que ensinam as pessoas a reparar suas próprias bicicletas utilizando ferramentas do local. Ajudando as pessoas a se tornar mais auto-suficientes, e mantendo os custos baixos, as pessoas podem manter suas bicicletas bem conservadas - e andar com mais freqüência.

O grupo recolhe bicicletas abandonadas e doadas que são desmontados para utilização das peças ou reparadas e vendidas a um custo mínimo para arrecadar dinheiro para ferramentas e equipamentos na oficina. Quando as pessoas compram uma bicicleta reciclada são convidadas a deixá-la por algumas horas para modificá-la e consertá-la antes de levarem embora.

Lixo como natureza
Recursos humanos desperdiçados
Plantas e animais parasitas como recursos desperdiçados

Afluência

Água, nutrientes e terra disponíveis

Durabilidade e manutenção

Engenharia de manutenção

Modelos industriais

Eficiência industrial e engenhosidade humana

Uma segunda revolução industrial?

Reciclagem industrial como estratégia de transição

Minimização de desperdício

Reciclar

Reparar

Gestão de alimentos e água

Reaproveitar

Limitações ao reaproveitamento

Reduzir

Recusar

Desperdício ou troca na natureza
Use e valorize recursos e serviços renováveis

Princípio 5: Use e valorize os serviços e recursos renováveis




5. Use e valorize os serviços e recursos enováveis

‘Deixe a natureza seguir seu curso’


 Aproveite a abundancia da natureza para reduzir nosso comportamento consumista e a dependência de recursos não-renováveis.



Ícone e Provérbio

O ícone do cavalo representa tanto um recurso renovável (pode ser consumido) como um serviço renovável – puxando uma carroça, arado ou tronco (um uso sem consumir). O provérbio “deixe a natureza seguir seu curso” nos lembra que o controle sobre a natureza através de uso excessivo de recursos e alta tecnologia não é só dispendioso, mas pode ter um efeito negativo em nosso meio ambiente.



Gustavo Ramírez demonstra um fogão solar

Relato fotográfico

Gustavo Ramírez, co-fundador da Ecovila Gaia na Argentina, demonstra um fogão solar que, quando orientado para o sol, concentra os raios solares na panela para esquentar água ou cozinhar. Apesar de ter utilizado recursos para construir o fogão, ele consome muito pouco, somente a energia para movê-lo e mantê-lo.

A construção ao fundo é feita de uma mistura de cob de terra, palha, areia e água sobre uma base de cimento com uma camada de barro como piso. O telhado é feito de uma estrutura de toras de eucalipto e bambu coberto com palha trançada. A grande maioria dos materiais utilizados para construir esta casa são recursos renováveis disponíveis localmente.

Serviços do ecossistema

Tecnologia ambiental

Compostagem

Purificação da água

Serviços renováveis da natureza

Exemplos clássicos

Animais de trabalho

África

Trator de galinhas

Uso sustentável de recursos renováveis

A caça para uma produção sustentável

Extração sustentável de florestas nativas

Regulação da coleta em sociedades tradicionais

Recursos flutuantes e móveis

O papel apropriado das células solares
Árvores, centrais de energia solar da natureza
Investimento em energias não renováveis
Critérios

Uso apropriado

Avaliação total do processo

Múltiplos produtos a partir de cada recurso

Tempo de reposição de recursos e meia vida do produto

Assegurar que o uso esteja dentro dos limites renováveis do recurso

Aproveitar da melhor maneira possível

Como fonte de energia
Pratique a autorregulação e aceite feedback

Princípio 4: Pratique a auto-regulação e aceite feed back

4. Pratique a auto-regulação e aceite feed back

‘Os pecados dos pais recaem sobre os filhos até a sétima geração’


 Precisamos desencorajar atividades inapropriadas para garantir que os sistemas possam continuar a funcionar bem.



Ícone e Provérbio

O ícone da Terra é o maior exemplo que temos de um ‘organismo’ auto-regulado que está sujeito a controles de feed back, como o aquecimento global. O provérbio “os pecados dos pais recaem sobre os filhos até a sétima geração” relembra que o feed back negativo pode demorar a aparecer.


As ilhas flutuantes Os Uros no lago Titicaca, Peru

Relato fotográfico

As ilhas Os Uros, no lago Titicaca, Peru, são feitas de junco flutuante. Os juncos totora, que crescem no lago, são continuamente amontoados no topo das ilhas para repor o material que apodrece na parte de baixo. O junco tem muitas outras aplicações. Ele é fonte de comida; ele prove material para a contrução de casas e barcos; ele é usado como medicamento e como combustível para cozinhar.

Historicamente tem havido um equilíbrio entre a quantidade de nutrientes despejados na água pelos dejetos humanos e a quantidade de nutrients absorvidos pelos juncos para seu crescimento. Porém, o aumento da população devido ao turismo desequilibrou esta taxa, contaminando a água que é utilizada para beber e é onde se encontra grande parte dos recursos alimentícios dos nativos.

Sistemas sob stress

Design resiliente

Preparo para desastres

Como ação política

Dependência
Autoavaliação
Responsabilidade pessoal

O indivíduo como um sistema integral

Falta de mecanismos de feedback direto

Decadência institucional e reviravolta organizacional

Riqueza e poder individuais

Pensamento de cima para baixo e ação de baixo para cima
Estratégias de transformação social de cima para baixo e de baixo para cima
O fracasso da autorregulação pelas elites
Hierarquia de energia
Sustento, feedback negativo e autorregulação em sistemas manejados
Altruísmo tripartite
Sustento e controle na natureza
Obtenha um rendimento

 Princípio 3: Obtenha rendimento


3. Obtenha rendimento

‘Você não pode trabalhar de estômago vazio’


 Assegure que está obtendo rendimento realmente útil como resultado do trabalho que está fazendo.



Ícone e Provérbio 

O ícone do vegetal com uma mordida nos mostra que existe um elemento de competitividade em obter um rendimento, enquanto que o provérbio “Você não pode trabalhar de estômago vazio” nos lembra que devemos obter retorno imediato para nos sustentar.


David Holmgren e o filho Oliver cortando madeira em Fryers Forest

Relato fotográfico

A área de mata da comunidade de Fryers Forest, em Central Victoria, está sendo trabalhada para promover o crescimento das árvores mais antigas através do corte das árvores menores e menos desenvolvidas. David Holmgren, o co-fundador da comunidade e também do conceito da permacultura, está com seu filho Oliver, cortando um conjunto de árvores. Ao retirar a casca dos troncos, nutrientes são deixados no local, e a madeira pode ser vendida num preço mais elevado.

Depois de cortar os troncos, os tocos são limpos para que a casca cresça sobre a ferida, eventualmente deixando troncos grandes e de qualidade para corte.

Este manejo de longo prazo provê retorno imediato como lenha e madeira boa para costrução, ao mesmo tempo em que melhora os recursos ecológicos e de madeiras desta terra comunitária.

Os problemas do sucesso
Simplicidade voluntária
Avaliação de impacto ambiental
Contabilidade de emergia
Pegada ecológica
Talento para números
O uso eficiente dos recursos como uma armadilha
Timing e flexibilidade

A loucura do just in time

Cultura do gota a gota

Autossuficiência

Relações sociais

Utilidade X estética na horticultura

Aumentando a fertilidade

Espécies rústicas

A estratégia de produção de alimentos básicos

Feedback positivo
Lei da máxima potência

Valores do consumidor X valores do conservador

Benefícios da competição
Modelos da natureza

Sucessão natural

Cooperação e simbiose

Competição e predação

Capte e armazene energia

 Princípio 2: Capte e armazene energia


2. Capte e armazene energia

‘Produza feno enquanto faz sol’


 Através da criação de sistemas de coleta de recursos durante tempos de abundância, poderíamos usá-los em tempo de escassez.



Ícone & Provérbio

Este ícone representa a energia armazenada em um recipiente para uso futuro, enquanto que o provérbio, “produza feno enquanto faz sol”, nos recorda que temos um tempo limitado para capturar e armazenar energia, antes que a abundância sazonal ou ocasional desapareça.


Casa de design solar passivo, jardim e cisterna de água

Relato fotográfico

A eco-vila, Aldina Arts, próximo de Adelaide no Sul da Austrália , tem alguns exemplos excelentes de desenho de energia solar passiva. Esta casa de terraço tem um muro “trombe” dentro do edifício, que armazena calor enquanto o sol está baixo no céu (durante os meses mais frios). O ar frio flui no interior da casa por uma janela na base, esquenta e volta a casa por outra janela na parte superior do mesmo muro. As tampas das janelas se abrem apenas para um lado, prevenindo o frio a noite e são fechadas durante o verão quando não precisa de calor.

Outro exemplo deste princípio é a captação e o armazenamento de água de chuva do teto da casa em um tanque na parte direita da foto. Este tanque é alto, para a gravidade poder criar pressão, e está ao lado do jardim para usar na mangueira e tubos para regar. O jardim armazena energia em forma de alimento, que pode ser consumidos imediatamente ou conservados para o futuro.

Características do capital natural

Resistência à monopolização, furto e violência

Fácil aproveitamento

Baixa taxa de depreciação

Automanutenção

Como a natureza incorpora energia

Sementes

Árvores

Carbono

Nutrientes

Depósitos de energia

Na cultura

Idealismo x pragmatismo

Uso apropriado de recursos não renováveis

Cultura sustentável futura

Atitudes e valores de adaptação ao declínio

Doméstica

Na paisagem

Fontes de energia

Água

Biomassa

Vento

SOL

Padrão moderno
Leis da energia
Observe e interaja

 Princípio 1: Observe e interaja


1. Observe e interaja

‘A beleza está nos olhos do observador’


 Se tomamos tempo para interagir com a natureza podemos desenhar soluções aptas para nossa situação particular.



Ícone e provérbio

Este ícone representa uma pessoa convertendo-se em árvore. Quando observar a natureza é importante tomar diferentes perspectivas para ajudar-nos a compreender o que ocorre com os variados elementos do sistema. O Provérbio, “a beleza está nos olhos de quem vê” nos recorda que impomos nosso próprios valores sobre o que observamos, mesmo na natureza, não existe certo ou errado, somente o diferente.


Grupo de pessoas plantando árvores em Commonground


Relato fotográfico

Desde 1985 pessoas tem vindo às jornadas de plantios de árvores em “Commonground”em Seymour, Austrália, para passar o fim de semana plantando árvores, arbustos e pastos nativos.

A propriedade, originalmente cuidada pelo povo Taungurong do centro do estado de Victoria, foi despejada para converter-se em terreno para pastagem.

Os participantes passam por uma breve demonstração técnica, mas se deixam a sóis para descobrirem seu próprio lugar e estilo de plantar. As crianças geralmente demonstram muito entusiasmo para sujar as mãos e plantar algo a sua maneira. Alguns jovens competem para demonstrar quem pode plantar mais em menos tempo, enquanto outros ficam felizes em plantar cuidadosamente apenas algumas. As pessoas voltam ano após ano para revisar o trabalho e contribuir para a diversidade que está voltando a esta paisagem previamente baldia.

A importância do ceticismo

A adaptação ao declínio de energia depende de um equilíbrio dinâmico de valores, conceitos relativos e relacionamento, em vez de cruzadas sagradas do bem contra o mal, ou de soluções simplistas e universais

Observação e interação em um mundo pós moderno
Contexto moderno do aprendizado pela experiência
Educação formal e meios de comunicação
Revolução do pensamento e do design
Interaja com cuidado, criatividade e eficiência
Reconheça padrões e aprecie detalhes