по Maria Ribeiro 6 лет назад
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- Alterações ao nível da existência humana;
- Urbanização maciça e irreversível;
- Fenómeno da urbanização atingiu uma dimensão planetária;
- Transformação do cidadão urbano em cidadão mediático;
- Mediatização como um dado incontornável;
O novo espaço mediático: outra visão do significado e valor do tempo; revolução temporal
O bioespaço da cidade mediática - mudança espacial
Cidadania digital mediatizada suportada pelos e nos meios de comunicação
- Des-locados e des-centralizadas: têm de se projetar para o exterior através de redes de comunicação;
- Adaptáveis e flexíveis;
- Controladoras e automatizadas;
- Instáveis;
- Pouco emotivas;
- Globais: acessíveis a partir de qualquer circunstância espaciotemporal;
- Sensíveis ao sistema económico geral.
- Pessoas conectadas (3 a 4h/dia) e assim tecem as suas relações sociais; comportamentos e a sua relação com o Mundo;
- Regem-se por impulsos e gostam de mudanças a ritmo acelerado;
- Orientam-se para ambientes virtuais higienizados (estado de simulação);
- Consumo como prazer;
- Orientados para a excitação sob a forma de um discurso audiovisual estridente;
- Nível político: arrastados pela manipulação de massas;
- Adaptáveis ao meio/ambiente;
- Gostam de se sentir integrados em comunidades de estilo de vida, de cuja presença obtêm modelos e segurança psicológica (adeptos do comunitarismo);
- Fragmentários: visão composta de fragmentos, de retalhos e discursos descontextualizados e sem memória;
- Instáveis e vulneráveis: falta de segurança e instáveis psicologicamente.
- Tem de aproveitar os valores positivos que a configuração da sociedade digital representa para a Humanidade;
- Deve resgatar os valores que ajudam a configurar a rede audiovisual que está a globalizar o planeta.
Rede audiovisual
Impacto na educação
Educação para os Media
Emergência da nova sociedade digital
Todos estes dilemas, problemas e alternativas devem inspirar a nova Educação para os Media, sendo a melhor resposta para aos valores representados pela rede audiovisual, revelando-se como uma filosofia do presente que antecipa um futuro consciente com as ferramentas e práticas educativas
Negativos
- Sem a devida vigilância, pode introduzir fontes com segundas intenções e pouco rigorosas na aprendizagem;
- A rede, na sua dimensão televisiva, pode afastar-nos do autêntico ato pedagógico e substituir o verdadeiro ensino e esforço/prazer de aprendizagem pela saturação da informação;
- Pode privar de sentido o ato criativo e original da aprendizagem;
- Pode conduzir-nos a uma ilusão de ótica, em que uma grande quantidade de informação vem substituir o conhecimento e a sabedoria da vida.
Positivos
- Pode constituir um veículo perfeito para se relacionar entre si e os aprendizes;
- E-learning: aprendizagem mais profunda, sólida e diversificada;
- Meios telemáticos nas Escolas: novos estilos de aprendizagem, adaptar as tarefas e os recursos didáticos às necessidades de cada aluno;
- Simular situações que permitam a aquisição de experiências impossíveis de obter de outra forma;
- Os professores podem ver o seu trabalho auxiliado e assistido por esta rede de redes.
Aspetos destrutivos
- Armadilha para a autonomia e a independência dos indivíduos;
- Via de penetração e invasão para as estratégias de marketing e comercialização: veículo de manipulação;
- Isolamento do próprio Mundo interior;
- Viciar crianças e jovens: existência vazia, conversas privadas e jogos violentos
A educação para os media deve focar-se numa revisão crítica dos processos e exigir uma transformação dos aspetos negativos
Aspetos construtivos
- Pode representar a união e sentido de comunicação e de comunidade: diálogo, intercâmbio de pontos de vista, procura de acordo e de consenso, aspiração ao fluxo igualitário de informação e eliminação de diferenças de classe e status;
- Representa uma aspiração de unidade e de comunhão na qual a educação para os media deve assentar;
- Contribui para a construção de um estatuto cosmopolita, de uma cidadania global e universal em que todos os cidadãos do Mundo possam comprometer-se.
Potenciar a compreensão das pessoas acerca do próprio Mundo e possibilitar um maior grau de consciência e autonomia
Deu origem à transformação dos modos de vida tradicionais, a programas de reconversão económica e de transformações industriais, a metamorfoses na gestão do trabalho e da educação e transformações na personalidade e modos de ser dos indivíduos
O desenvolvimento das comunicações de massas e das tecnologias da comunicação e da informação afiguravam-se essenciais para o projeto de neoliberalização e globalização económica mundial
Motivos da Globalização dos mercados:
- Existência de uma base real (esperanças de uma melhoria da produção sem aumentar a carga humana); - Flexibilidade, capacidade de adaptação e facilidade da incorporação da interatividade por parte do recetor na utilização das tecnologias digitais, - Abertura total ao fluxo internacional de mensagens e comunicação; - Promessas digitais mostradas aos países menos desenvolvidos; - Omnipresença do digital
Sociedade da informação: ideologia tecnológica que procurava reformular a vida social e podia servir de inspiração a qualquer programa de ação - carácter de inevitabilidade
Reformulação da Educação para os Media
Três aspetos
a) O papel que o mito da sociedade digital desempenha no âmbito da transformação social;
b) A transformação antropológica que este mito está a operar, de maneira ativa, na nossa sociedade e na Humanidade em geral (nova antropologia mediática);
c) Uma linha de defesa da autonomia de consciência e de promoção da dignidade humana, funcionando como uma espécie de contramito e servindo de base a uma Educação para os Media atualizada e renovada
a) Ideia que o futuro se planeia e constrói com o conjunto de decisões e escolhas feitas no presente (nada se encontra predeterminado)
b) A nossa intuição/conhecimento das alternativas que o futuro trará depende, sobretudo, da lucidez e da profundidade da nossa consciência em relação ao passado e ao presente