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по Salomé Coelho 2 дней назад

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O IMPACTO DA SUPERPROTEÇÃO NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA (Conceitos Chave)

A superproteção é um tema relevante para o desenvolvimento psicológico das crianças, conforme explorado por John Bowlby e Winnicott. Bowlby defende a teoria do apego como um mecanismo essencial para criar vínculos afetivos, principalmente entre mães e filhos, promovendo um ambiente seguro para o crescimento emocional.

O IMPACTO DA SUPERPROTEÇÃO
NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA (Conceitos Chave)

O IMPACTO DA SUPERPROTEÇÃO NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA (Conceitos Chave)

John Bowlby (1989)

Teoria do Apego
Em suma, tanto Bowlby quanto Winnicott ressaltam a importância da figura materna e do apego na formação da identidade e segurança da criança, evidenciando a necessidade de um equilíbrio nos cuidados para promover um desenvolvimento saudável.
Consequências As consequências de uma relação materna inadequada são diversas. As crianças que crescem sob a superproteção podem-se tornar adultos com dificuldades em lidar com frustrações e desafios da vida, refletindo as suas interações sociais e na sua saúde mental. A segurança e autonomia formadas na infância influenciam diretamente na capacidade do indivíduo de enfrentar os desafios da vida adulta.
Importância A relação mãe-bebé, e pelo suporte que a figura materna oferece, é fundamental para o desenvolvimento psicossocial da criança. Winnicott enfatiza a importância de uma “mãe suficientemente boa”, que cumpre o seu papel de forma instintiva e intuitiva, permitindo que a criança desenvolva a sua independência e realize as suas próprias escolhas de maneira saudável.
Aspeto Negativo Por outro lado, a falta de apego seguro pode levar a consequências negativas. Quando a relação com a figura materna é interrompida ou prejudicada, como na superproteção, a criança pode tornar-se dependente e insegura. A superproteção inibe a capacidade da criança de enfrentar os desafios e limitações do cotidiano, o que pode resultar em défices emocionais e sociais, mesmo na vida adulta
Aspeto Positivo A presença de uma figura de apego disponível e responsável (como uma mãe suficientemente boa) proporciona à criança um sentido de segurança e confiança. Isso permite que a criança se sinta livre para explorar, desenvolver a sua autonomia e construir a sua identidade. A relação saudável com a mãe, conforme abordado por Winnicott, facilita a organização do ego da criança e ajuda-a a desenvolver defesas e padrões pessoais.
Definição Bowlby considera a teoria do apego como um mecanismo biológico fundamental que estabelece laços afetivos entre a criança e sua figura de apego, geralmente a mãe. Esse apego é crucial para o desenvolvimento emocional e psicológico da criança, funcionando como uma base de segurança para a exploração do mundo exterior.

Winnicott (1999)

Mãe suficientemente boa

As consequências de ter uma “Mãe Suficientemente Boa” são geralmente positivas, pois isso forma a base para uma vida emocional saudável. As crianças que experimentam este tipo de cuidado tornam-se adultos equilibrados, capazes de enfrentar desafios e de se relacionar de forma saudável com os outros. Em contrapartida, a falta deste tipo de cuidado pode levar a consequências negativas, como inseguranças crónicas, problemas de autonomia e dificuldades nas relações interpessoais na vida adulta.

Conceitos Associados

A ideia da “Mãe Suficientemente Boa” está intimamente ligada aos conceitos de “holding” e “handling”, que descrevem como o cuidado materno deve ser físico e emocional. O “holding” refere-se à maneira como a mãe sustenta o bebé, proporcionando apoio e segurança, enquanto o “handling” diz respeito ao toque e ações práticas que ajudam o bebé a explorar o seu corpo e limites. Outro conceito associado é o apego, estudado por John Bowlby, que enfatiza como a relação da mãe com o bebé impacta profundamente o desenvolvimento da criança e a formação do self.

Aspeto Negativo Por outro lado, se a “Mãe Suficientemente Boa” não consegue exercer este papel de forma equilibrada e cai na superproteção, isso pode ter efeitos prejudiciais. A superproteção retira da criança a oportunidade de desenvolver a sua autonomia, levando a inseguranças, dificuldades e em lidar com frustrações e uma dependência excessiva de figura materna. Isto pode causar prejuízos não apenas na infância, mas também na vida adulta, afetando a capacidade de enfrentar os desafios do cotidiano e as suas interações sociais.
Aspeto Positivo O aspeto positivo da “Mãe Suficientemente Boa” é que ela contribui para o desenvolvimento de um ego saudável na criança, ajudando-a a tornar-se um indivíduo criativo, seguro e autónomo. A mãe oferece essa segurança emocional e suporte sem superproteger, permitindo que a criança experimente frustrações e aprendizagens necessárias à sua maturação. Uma criança que recebe este tipo de cuidado torna-se mais capaz de lidar com as exigências da vida, ao passo que desenvolve um caráter forte e uma personalidade rica.
Definição A “Mãe Suficientemente Boa” é aquela que é capaz de oferecer os cuidados adequados ao seu filho de forma instintiva, respeitando os momentos em que a criança precisa de autonomia e espaço para se desenvolver. Esta figura materna não é perfeita, mas oferece o suporte emocional e físico necessário, permitindo que a criança cresça com segurança e independência. A ideia é que, com o tempo, a mãe reconhece quando não é mais necessária para determinadas atividades da criança, promovendo o seu crescimento.
Mãe superprotetora
Consequências As consequências de uma maternidade superprotetora são significativas. Crianças que vivenciam este tipo de cuidados podem-se tornar inseguras e dependentes, demonstrando dificuldades nas suas interações sociais e em atividades do dia a dia, o que pode afetar a sua vida escolar e social, resultando em indivíduos com problemas de autoconfiança e autonomia.

Teoria do Apego de Bowlby Bowlby descreve como a relação entre a mãe e o bebé molda o desenvolvimento emocional, destacando que tanto a superproteção quanto a negligência podem prejudicar o desenvolvimento da criança.

Holding e Handling Termos de Winnicott que se referem como a mãe que sustenta e cuida do bebé, fundamentais para o desenvolvimento saudável do ego e da autonomia.

Mãe Suficientemente Boa Uma mãe que equilibra os cuidados, permitindo que a criança desenvolva autonomia e fazendo experiências num ambiente seguro.

Aspeto Negativo Por outro lado, os aspetos negativos incluem a limitação do desenvolvimento emocional e social da criança. A superproteção pode levar à insegurança e à falta de autonomia, uma vez que a criança é impedida de explorar o mundo por conta própria. Esta falta de experiência pode resultar em adultos que têm dificuldade em lidar com frustrações e desafios quotidianos.
Aspeto Positivo Um aspeto positivo que pode ser associado à mãe superprotetora é seu desejo genuíno de proteger e cuidar do filho, originando uma intensa preocupação com o seu bem-estar. Esta mãe está frequentemente disposta a oferecer carinho e firmeza, oferecendo um ambiente seguro.
Definição A mãe superprotetora é aquela que não permite que o seu filho chore, corra ou brinque, interferindo em atividades que a criança já tem capacidade de realizar. Essa atitude é muitas vezes oriunda de experiências de vida que a mãe pode ter vivenciado, como a perda por aborto ou morte neonatal, ou um histórico de doenças da criança.
Mãe dedicada comum
A figura da “Mãe Dedicada Comum” é fundamental no desenvolvimento infantil, com a necessidade de um equilíbrio entre proteção e independência para garantir um crescimento saudável e autónomo da criança.
Consequências

Consequências Negativas: Se o cuidado se transforma em superproteção, a criança pode se tornar insegura, dependente e com dificuldades em lidar com frustrações, impactando a sua saúde mental e a capacidade de ação em diversas áreas na vida adulta

Consequências Positivas: A criança tende a desenvolver um sentido de segurança emocional, autonomia e capacidade de enfrentar desafios da vida com confiança. Este desenvolvimento é crucial para uma interação social saudável e o estabelecimento da identidade.

Conceitos Associados

Holding e Handling: Termos que descrevem o ato de suporte emocional e físico que a mãe proporciona ao bebê, facilitando o seu desenvolvimento saudável do ego e da autonomia.

Teoria do Apego de Bowlby: Bowlby descreve como a relação entre a mãe e o bebé molda o desenvolvimento emocional, destacando que tanto a superproteção quanto a negligência podem prejudicar o desenvolvimento da criança.

Mãe Suficientemente Boa: Uma mãe que equilibra os cuidados, permitindo que a criança desenvolva autonomia e fazendo experiências num ambiente seguro.

Aspeto Negativo O aspecto negativo ocorre quando a mãe, apesar de dedicada, se torna superprotetora. Neste contexto, a superproteção pode limitar o desenvolvimento da autonomia da criança, gerando insegurança emocional e uma dependência excessiva da figura materna. Assim, pode afetar negativamente diversas áreas da vida da criança, levando a dificuldades sociais e emocionais que podem perdurar na vida adulta. ou A excessiva dedicação e cuidado por parte da mãe pode levar à superproteção, o que se torna um aspecto negativo. Quando uma mãe não consegue identificar os momentos em que não se faz necessária, pode limitar a autonomia da criança, gerando insegurança e fragilidade nas habilidades sociais e emocionais da criança
Aspeto Positivo O aspecto positivo da “Mãe Dedicada Comum” é que ela cria um ambiente emocionalmente seguro para o desenvolvimento da criança. Isso permite que o bebê se sinta protegido e amado, favorecendo seu crescimento e maturação adequados. Esse tipo de vínculo materno ajuda a desenvolver a autonomia e a confiança da criança, contribuindo para o fortalecimento do ego e a integração psíquica, essenciais para um desenvolvimento saudável
Definição A “Mãe Dedicada Comum” é aquela que cumpre as suas responsabilidades como cuidadora de maneira instintiva, sem a necessidade de ensinamentos ou orientações externas. Segundo Winnicott, este cuidado instintivo é essencial para o desenvolvimento saudável da criança. Este cuidado é caracterizado pela natureza e não por ensinamentos ou instruções formais, destacando a capacidade instintiva da mãe em atender às necessidades do filho.

Bowlby (1989)

Assim, o conceito de “holding” é central na obra de Winnicott, refletindo a complexa interação entre o cuidado materno e o desenvolvimento psicológico da criança, enfatizando a necessidade de um equilíbrio entre apoio e autonomia.
Consequências
As consequências de um “holding” inadequado podem perdurar ao longo da vida do individuo, manifestando-se em dificuldades emocionais, problemas de autonomia e uma capacidade reduzida de lidar com dificuldades quotidianas. Crianças que não recebem um “holding” adequado podem-se tornar adultas inseguras, com problemas de relacionamento e uma visão distorcida das suas próprias capacidades.
Importância
A importância do “holding” reside na sua função de criar um ambiente seguro e acolhedor que permite ao bebê desenvolver-se psíquica e emocionalmente. Esse conceito é fundamental para a construção de um self saudável e confiante, que é crucial para o crescimento e adaptação da criança em diversos contextos de sua vida, incluindo suas interações sociais e emoções.
Aspeto Negativo
Se o holding for insuficiente ou inadequado, pode levar a efeitos negativos no desenvolvimento da criança. A falta de um holding adequado pode provocar sentimentos de traumas, insegurança e desconfiança na criança, enfraquecendo o seu ego e dificultando a sua capacidade de integração e autonomia.
Aspeto Positivo
Quando praticado adequadamente, o holding cria um ambiente seguro que acelera o processo de maturação da criança, ajudando-a a se tornar um ser com sua própria individualidade. Segundo Winnicott, um bom holding fortalece o ego da criança, permitindo que ela desenvolva defesas e padrões pessoais saudáveis. O aspeto positivo do holding é quando existe permissão ao bebé alcançar uma integração psíquica e espacial.
Definição
“Holding” envolve a maneira como a mãe segura o bebé no colo, proporcionando uma experiência que vai além do contato físico, incluindo um suporte psicológico e emocional. É através do holding que o bebé sente que está sendo amado e desejado, o que é vital para o seu desenvolvimento saudável.