Kategorier: Alla - educação - digital - sociedade - futuro

av Susana Rodrigues för 7 årar sedan

296

O FUTURO DA SOCIEDADE DIGITAL E OS NOVOS VALORES DA EDUCAÇÃO PARA OS MÉDIA. (TORNERO, 2007)

Vivemos em uma era onde a sociedade digital avança rapidamente, trazendo consigo transformações significativas na comunicação e na educação. Nesse contexto, a educação para os media deve ser reavaliada para se alinhar aos novos valores da era digital.

O FUTURO DA SOCIEDADE DIGITAL E OS NOVOS VALORES DA EDUCAÇÃO PARA OS MÉDIA. (TORNERO, 2007)

BIBLIOGRAFIA: TORNERO, J.M.P. (2007) Comunicação e Educação na Sociedade da Informação, Porto, Porto Editora

Susana Rodrigues - 1600089

O FUTURO DA SOCIEDADE DIGITAL E OS NOVOS VALORES DA EDUCAÇÃO PARA OS MÉDIA. (TORNERO, 2007)

MODOS DE VER O FUTURO: Com o avanço fulminante da sociedade de informação, vários discursos foram proferidos relativamente ao futuro, mas nenhum deles é completamente adequado, pois ignoram completamente a liberdade e a consciência do ser humano e sem estes dois aspectos não poderá haver Educação para os Media. pp. 188, 189.

OS NOVOS VALORES DA EDUCAÇÃO PARA OS MÉDIA: A nova educação para os média, deve inspirar-se nos novos valores da sociedade digital: liberdade de pensamento, a memória, o acesso ao real, a consciência individual e tem de aproveitar os valores positivos que a mesma representa na Humanidade, cabendo à educação para os Média resgatar os valores que ajudam a configurar a rede audiovisual, pois pode representar a união, p. 206
DESTRUIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE VALORES: quando o indivíduo faz parte da rede audiovisual, existe uma abertura dos horizontes e relacionamentos, podendo assim partilhar objectivos com os demais. O nosso sentido de compaixão e de solidariedade aumenta, mas por outro lado a rede pode também tornar-nos isolados do nosso mundo, viciando crianças e jovens com jogos e redes sociais. A Educação para os média deve-se dedicar para esta dualidade de valores, p. 207

SOBRE O GOVERNO E AS INSTITUIÇÕES: A administração electrónica está interligada a uma utopia de uma burocracia transparente e acessível, onde tirar licenciaturas, fazer pagamentos, pode ser possível pela internet, p. 208

SOBRE A EDUCAÇÃO: Constitui um veiculo para relacionar aprendizes entre si, onde o e-learning poderá revolucionar as formas de aprendizagem. Os professores podem ver o seu trabalho auxiliado por esta rede. Temos de ter em conta que esta rede sem vigilância poderá introduzir na aprendizagem fontes pouco rigorosas, podendo privar de sentido o acto criativo e original para uma cópia autêntica, p. 208

A NOVA ANTROPOLOGIA DA SOCIEDADE DIGITAL: "devemos estar consciente desta realidade(sociedade digital) e reconhecer no presente algumas direcções para o futuro", p. 201
Caracterização instituições digitais:

Deslocadas e descentralizadas perderam o lugar e já não são espaços fechados, são adaptáveis e flexíveis, controladoras e automatizadas, instáveis e pouco emotivas, a sua separação do espaço e recurso às tecnologias de comunicação multiplicam o seu alcance global.

Caracterização indivíduo mediático:

Indivíduos conectados, regem-se por impulsos e gostam de mudanças a ritmos acelerados, gostam de experiências virtuais, vivem para consumir e não participam plenamente na vida real fazendo com que se deixem arrastar pela manipulação de massas, são adaptáveis e adeptos do comunitarismo, contudo são indivíduos fragmentários e instáveis.

SOCIEDADE DIGITAL COMO MITO PARA A ACÇÃO SOCIAL: A sociedade digital funciona mais como uma espécie de mito do que como uma realidade empírica. p. 189. Deu origem a uma enorme transformação na vida quotidiana e na forma de ser e pensar dos indivíduos.
O MITO DA SOCIEDADE DIGITAL COMO CENTRO DE DISCURSO DE MUDANÇA: O discurso da sociedade digital funcionou na perfeição como doutrina justificativa da globalização dos mercados. OS motivos na base desta visão são:

Na década de 80 os resultados foram desiguais, pois houve progressos nos países mais ricos e empobrecimento nas zonas desfavorecidas, fazendo com que houvesse êxodo da população de uns paises para os outros, p. 192

O slogan da sociedade digital transformou-se em ideologia tecnológica, procurando reformular a vida social, p. 192

As promessas digitais poderiam ser mostradas aos países menos desenvolvidos, p. 192

Considerou-se inevitável com o aparecimento das novas tecnologias a abertura total ao fluxo internacional das comunicações, p. 192

As tecnologias digitais abriam um horizonte comunicativo menos depósito e centralizado do que a comunicação em massas, p. 191

Os processos da informatização tinham fortalecido as possibilidades de controlo da produção, p. 191

A CIDADANIA MEDIÁTICA COMO FRUTO DE UMA TRANSFORMAÇÃO ANTROPOLÓGICA: com a sociedade digital a humanidade passou de camponesa a cidadã, passando de um cidadão urbano para um cidadão mediático e dentro das novas cidades houve o aparecimento das urbes mediáticas, urbes estas que deram lugar a cidades mediáticas, criando a existência de uma nova dimensão espaciotemporal entre os humanos, dá-se lugar a uma cidadania digital mediatizada, p. 194

O NOVO TEMPO MEDIÁTICO: devido à velocidade tomada pela informação, os ritmos de trabalho foram-se alterando bem como a produção e distribuição de mercadorias. As noticias são conhecidas em poucas horas e os cidadãos mediáticos encontram-se sempre acessíveis e disponíveis para comunicar, p. 199.

O BIOESPAÇO DA CIDADE MEDIÁTICA: Com a presença dos média na sociedade, os indivíduos não necessitavam de estar presentes nos acontecimentos, uma conversa entre dois indivíduos poderia ser feita sem estarem presentes no mesmo espaço, os indivíduos podem ser contactados por diversos meios de comunicação. "As paredes transformaram-se em janelas abertas para o exterior", p. 196. "Passa a existir uma perda de valor do espaço na nova comunicação", p. 197. Abriam-se as barreiras da comunicação.

SOCIEDADE DIGITAL - A funcionalidade do mito: A sociedade digital constitui um mito pois representa uma realidade atractiva, que desperta culto e reverência pesando o facto de a realidade que lhe deu origem ser convencional. p. 190.