A discussão aborda a disparidade no acesso e uso das tecnologias nas escolas devido à insuficiência de recursos, resultando em desigualdade de oportunidades. Embora as tecnologias possam democratizar o acesso à informação, há uma resistência à mudança, especialmente entre alguns professores que temem ser substituídos ou superados.
A questão essencial não residirá pois nos atributos que fazem de uma determinada tecnologia uma nova tecnologia, mas a de nos interrogarmos sobre quais as mais-valias que ela traz para o processo de aprendizagem.
Interior à escola
As tecnologias podem ser acedidas por qualquer pessoa, e com os mesmos direitos? No gráfico seguinte estão representadas essas considerações, que podem pesar na democratização das tecnologias.
As TIC não devem ser usadas como meros objectos mas antes, como produtos indutores de coesão social e aprendizagens mais facilitadas, construídas pelos próprios .
Não havendo recursos suficientes para equipar as escolas, são inevitáveis as diferenças de apetrechamento e consequente desigualdade em termos de oportunidades de acesso à informação e ao conhecimento que elas proporcionam.
Exterior à escola
Um exemplo que representa muito bem a resistência à mudança poderá ser representável na atitude de alguns docentes. Seja por receio de serem substituidos pelos próprios computadores, seja por poderem serem ultrapassados pelos próprios alunos ou mesmo, substituidos por docentes mais compententes nesta área.
Democratização das Tecnologias
Recursos Económicos
Investimento Inicial (instalação de infra-estruturas, aquisição de computadores e periféricos, aquisição de software, etc.)
Investimento resulante da rápida desactualização dessas tecnologias
Política
Preocupação resumida a apetrechamento de escolas com equipamentos