作者:Tiago Rodrigues 2 小時以前
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A meritocracia pode colocar na conta da pessoa a responsabilidade exclusiva por seus sucessos e fracassos
A meritocracia pode ampliar o desempenho das pessoas, tanto no âmbito pessoal, como em questões profissionais
No entanto, a meritocracia pode ignorar o contexto social e cultural das pessoas, reforçando desigualdades existentes
As recompensas são distribuídas de acordo com o mérito de cada pessoa
As pessoas devem se destacar por suas próprias conquistas, e não pela classe social de seus pais
O sucesso de uma pessoa depende principalmente dos resultados que ela obtém
A meritocracia encontrou grande acolhida nos Estados Unidos
A ideia de meritocracia foi inspirada na Revolução Francesa, quando Napoleão Bonaparte decretou que a origem de nascimento não contaria mais para o ingresso nas carreiras públicas
Meritocracia é um sistema social que valoriza o esforço individual e as conquistas pessoais, em detrimento da origem social. É um modelo de ascensão social e econômica que se baseia em competências e habilidades.
Politica
Social
Econômica
Desigualdade social é a diferença entre as classes sociais, que resulta na distribuição desigual de recursos e oportunidades
No Brasil, a classificação das classes sociais é comumente baseada na renda familiar e outros critérios que permitem traçar o perfil socioeconômico do brasileiro.
Entre esses outros critérios, estão: a composição familiar; nível de escolaridade; bens adquiridos ou poder de compra.
A partir disso, as pessoas são agrupadas em três categorias principais: classe alta, classe média e classe baixa. Dentro dessas categorias, existem subgrupos que detalham ainda mais as diferenças entre as classes.
Um dos sistemas mais utilizados no Brasil é o critério de classificação econômica da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). Esse critério define as classes sociais, que passam a ser identificadas por letras:
A partir dessa classificação, é possível estabelecer uma estimativa que relaciona as classes sociais, a renda média domiciliar mensal e os salários mínimos. Assim, segundo os dados fornecidos pela Abep, em 2024, temos o seguinte:
Diferenças entre classe social e estrato social
É comum confundir os termos "classe social" e "estrato social", mas eles têm significados diferentes e complementares.
Influenciado pelo pensamento de Weber, o conceito de classe social é aplicado, convencionalmente, como sendo um conceito mais específico, focado principalmente nas diferenças econômicas e na relação das pessoas com os meios de produção.
Ou seja, quando falamos de classe social, estamos geralmente nos referindo à posição de uma pessoa ou grupo em termos de riqueza, poder econômico e papel no sistema produtivo (sua função na sociedade).
No aspecto teórico, a ideia de classes sociais aponta para os próprios grupos e suas separações, num caráter comparativo de suas características e condições.
Já o estrato social é um conceito mais amplo. Ele inclui, além dos aspectos econômicos, outros fatores como educação, prestígio, ocupação, e até o estilo de vida.
Ele tem um caráter explicativo, pois aponta para o que ocasiona a divisão social. Ao mesmo tempo, tem um caráter sistematizador, pois não só se vale de critérios para elaborar a classificação de indivíduos em sua posição social, como aponta para a hierarquização dos grupos (sistema de desigualdade).
Enquanto a classe social está muito ligada à economia, o estrato social abrange uma gama maior de fatores que determinam o lugar de uma pessoa na hierarquia social. Por exemplo, uma pessoa pode ter alta escolaridade (um fator de estrato social), mas não necessariamente pertencer à classe social mais alta, se não tiver grande riqueza ou poder econômico.
O que é a Teoria de Classes ?
A concepção sobre Classe Social, tal qual a conhecemos hoje, surgiu a partir dos estudos dos teóricos alemães Karl Marx e Friedrich Engels.
Segundo o Marxismo, o antagonismo entre dois grupos determina a relação entre as classes sociais ao longo da história. No modo de produção capitalista, define-se entre os detentores dos meios de produção (burguesia) e os trabalhadores que fornecem sua força de trabalho (proletariado).
Dessa forma, a luta de classes dentro de uma sociedade capitalista, é determinada por estes dois grupos, porque possuem interesses antagônicos.
Para os teóricos, essa luta de classes teria fim quando não houvesse grupos de opressores e oprimidos. Isto somente seria possível quando o proletariado chegasse ao poder e formasse um Estado socialista que extinguiria a propriedade privada.
Assim, superados os problemas gerados pelo sistema capitalista, seria possível a transformação dos indivíduos e a modificação em suas formas de sociabilidade, transformação essa que possibilitaria a fundação de uma sociedade comunista.
Perspectivas teóricas sobre Classe Social
Karl Marx:
Karl Marx é um dos principais teóricos da classe social. Segundo Marx, as classes sociais são pensadas pela sua relação com os meios de produção. Na sociedade capitalista, duas classes se destacam:
Burguesia: proprietários dos meios de produção, como fábricas e terras. Eles controlam o capital e, consequentemente, o poder econômico e político.
Proletariado: trabalhadores que vendem sua força de trabalho em troca de um salário. Eles não possuem os meios de produção e dependem do trabalho para sobreviver.
Para Marx, a luta entre duas classes antagônicas — opressores e oprimidos — é o motor da história e das mudanças sociais. Assim, ele acreditava que a luta entre burguesia e proletariado levaria eventualmente à derrubada do sistema capitalista e à ascensão de uma sociedade sem classes.
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Definição
A teoria marxista entende que a humanidade define-se por sua produção material, por isso a palavra “materialismo” em seu nome. O marxismo também entende que a história da humanidade é a história da luta de classes, colocando, assim, as classes sociais como opostas.
"A exploração das classes era, para Marx, elemento suficiente para justificar uma revolta do proletariado contra a burguesia. Essa revolta, chamada de revolução do proletariado, foi defendida no livro Manifesto do Partido Comunista, escrito por Marx e seu parceiro intelectual, o também filósofo, jornalista e escritor Friedrich Engels. Para os pensadores, após a revolução, haveria a instauração de uma ditadura do proletariado, que tomaria os meios de produção (as fábricas e a propriedade privada) e tornaria esses meios propriedade do Estado.
O Estado implantaria um sistema de governo igualitário, com igual distribuição de renda. Com o tempo, a tendência, segundo Marx e Engels, era que a burguesia sumisse a partir da repressão, até chegar ao ponto em que a burguesia e a propriedade privada não mais existiriam, extinguindo as diferenças de classes sociais, ou seja, acabando com a diferenciação de classe e, consequentemente, com as classes sociais. A partir daí, não haveria mais a necessidade de um governo repressor ditatorial com um Estado forte e controlador, e o governo tenderia para um comunismo de perfeita igualdade."
Proletariado
Trabalhadores explorados pela burguesia
Burguesia
Donos dos meios de produção
Max Weber ofereceu uma visão mais complexa para aquilo que entendemos pelo nome de classes sociais. Argumenta que as divisões sociais não são definidas apenas pela propriedade dos meios de produção, mas também por outros fatores, como:
Posição econômica: inclui a renda, a riqueza e a capacidade de consumo.
Status social: refere-se ao prestígio ou à honra social que uma pessoa ou grupo possui, muitas vezes relacionado à ocupação, educação e estilo de vida.
Poder: a capacidade de influenciar ou controlar os outros, o que pode derivar da riqueza, mas também de outros fatores como carisma ou posição burocrática.
Weber, portanto, vê as classes sociais como parte de uma estrutura mais ampla de estratificação social, que inclui também o status e o poder. Em outras palavras, a ideia de classe social está ligada diretamente com o fator econômico, em sua teoria.
A cultura de classe de uma pessoa está ligada à gênese social da classe a que pertence.
A questão de raça é determinante para a divisão de classes sociais.
Fatores como gênero, instrução escolar e poder aquisitivo também são preponderantes para definir a classe social de uma pessoa.
A divisão da sociedade em classes sociais tem sido criticada por ser um reducionismo.
A divisão da sociedade em classes sociais tem sido criticada por mascarar a dominação das classes privilegiadas.
POLÍTICA = Poder
Acesso ao poder / Capacidade de influenciar outros segmentos da sociedade
ECONÔMICA = Riqueza
Classes / A, B, C / Renda e posses
SOCIAL = Status
Status atribuído ou adquirido / Honra e prestígio
Quando uma pessoa passa a integrar um grupo economicamente inferior
Quando uma pessoa passa a integrar um grupo economicamente superior
4° Estado: servos (sem privilégios) Servos, que trabalham em terras em troca de segurança e alimentos
3° Estado: nobreza (sem impostos e com privilégios) Nobreza, que detém terras e riquezas
2° Estado: clero (sem impostos e com privilégios) Clero, que representa o poder da religião
1° Estado: rei (sem impostos e com privilégios) Rei, que detém todo o poder
Por volta do século XV, por causar da ascensão da burguesia, começou haver comércio de títulos de nobreza, o que afrouxou o sistema estamental.
Não eram iguais perante a lei
Sociedade dividida em estamentos ou ordens
Estamentos sociais são grupos sociais hierarquizados, separados por privilégios e que caracterizam a sociedade estamental
A sociedade estamental surgiu na Europa Ocidental entre os séculos V e IX, durante a Alta Idade Média. Este tipo de estrutura social antecedeu a Sociedade Industrial.