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af May Neves 3 år siden

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ÁFRICA PRÉ-COLONIAL

O processo de colonização e exploração da África pré-colonial foi intensificado pela Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, que dividiu o continente entre as potências europeias.

ÁFRICA PRÉ-COLONIAL

ÁFRICA PRÉ-COLONIAL

O PROCESSO DE " ROEDURA" DO CONTINENTE E A CONFERÊNCIA DE BERLIM

A Conferência de Berlim e a Partilha
Outubro de 1883 anuncio do " mapa cor - de - rosa" e materializado em 1886 esse projeto pressupunha a ligação de Angola a Moçambique, do Atlântico até o Índico, abrangendo quase toda a Zâmbia e o Zimbábue numa só província " Angolomoçambicana"

A paz de Vereeniging em 1902, pôs fim a guerra dos ingleses, confirmando a supremacia britânica na África do Sul.

Dessa forma, quase todo o continente ficou sob o domínio europeu, com exceção da Libéria e da Etiópia.

Os Missionário e os Exploradores
Foi com o desempenho de missionários que o continente começou a ser efetivamente rasado.

Os primeiros em 1830, eram anglicanos, metodistas, batistas e presbiterianos a serviços da Grã - Bretanha desenvolvendo seus trabalhos em Serra Leoa, na Libéria, na Costa do Ouro e na Nigéria.

O que deu maior impulsa a exploração do continente africano foi a procura por grandes eixos para os interesses comerciais de ingleses e franceses. O que estimulou a procura pela nascente do Nilo e a descoberta dos cursos do Níger, do rio Zaire e do rio Zambeze.

Foram essas razões que o escocês Mungo Park, em 1975, fez uma viagem de cerca de um ano e meio pela África ocidental, explorando a bacia do Níger.

O Impulso de "roedura"
Tratar da partilha européia e da conquista da África significa repor o protagonismo europeu.

Conferência de Berlim (1884 - 85) grande marco na expansão do processo de "roedura" do continente iniciado em 1430 com a entrada portuguesa na África.

" Porto de Trato" do litoral, foram importantes no fomento do mercado negreiro ao longo de toda a zona subsaariana.

Diogo Cão, buscando o caminho das Índias, subiu o rio Congo e acabou encontrando o reino Congo, atual região ao norte de Angola.

O OLHAR IMPERIAL E A INVENÇÃO DA ÁFRICA

"Dupla Servidão" como ser humano e no mundo do trabalho. O negro, marcado pela pigmentação da pele, transformado em mercadoria e destinado a diversas formas de trabalho.
Existência de duas Áfricas com aspectos geográficos diferentes por raças distintas, branca e negra e outra sem história.
África setentrional ligada ao mediterrâneo pertencente a Espanha, separada da África meridional, no Egito por um grande deserto e pelo Níger . Á África fica no sul do Saara, e é quase desconhecida
Friedrich Heigel porta - voz do pensamento hegemônico fins do séc. XVIII a XIX. Filosofia da história universal, aistoricidade da África.
Cisão remotos entre uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra separadas pelo deserto do Saara, impedimento de qualquer comunicação entre ambos.
O termo africano ganha um significado preciso: negro, com isso atribui um amplo espectro de significações negativas, passando para uma imagem de inferioridade e primitivismo.
Saber ocidental como uma nova consciência planetária propõem um "olhar imperial sobre o universo.
" Saber Moderno" como base de princípios políticos, éticos e morais com fortes marcas nas ciências humanas.
Surgimento do racionalismo como método entre a 2° metade do sec. XVIII e a 1° metade do sec. XIX, dominação do pensamento ocidental.
Século XVI, apresentam ligados a construção de um conhecimento.
A África Inventada
África: Um Continente em Movimento

África pré - colonial de 1500 a 1800. Os testemunhos escritos permitem identificar principais organizações sociais e políticas, com a dominação de "reinos", "Estados" e " impérios.

Uma das mercadorias que integram os intercâmbios comerciais nas principais rotas transaarianas é a população feita escrava. O transaariano de escravos para o Magrebe e depois para a Europa permanente do séc. VIII AO XVI.

Ralph A. Austem, pesquisou três grandes regiões de comércio de cativos no continente africano: a costa ocidental (do Senegal até Angola), as Savanas do norte e o chifre da África ( do Senegal até a Somália) e a costa oriental (do Quênia até Moçambique e Madagáscar).

Repensando o Continente Africano

1947, a Societé Africaine de Culture e sua revista Presence Africaine, decisão em elaborar uma história da " África descolonizada" com técnicas européias de investigação histórica resgatando o passado africano, buscando elementos de identidade cultural solapados pelo colonialismo.

Tradição oral, explicação a unidade cósmica tendo uma concepção do homem, do seu papel e do lugar no mundo, seja ele mineral, animal, ou mesmo a sociedade humana.