Bibliografia:
Revista UFG, 2020, V.20, 63438, Por um novo conceito e paradigma de educação digital onlife
Comunicação Educacional e Tecnologias Multimédia
Nadine Mesquita
Aluna 2401575
1º Ano Educação
EDUCAÇÃO HÍBRIDA
Espaço Híbrido ou
Multiverso Híbrido?
O espaço híbrido interliga atualmente tantas presenças físicas, digitais e virtuais, que poderemos quase visionar um "Universo" multifacetado.
Todas estas múltiplas presenças interligadas, representativas de culturas digitais e analógicas, tribais e eruditas, refletem várias interações entre realidades tão complexas e mutáveis, que poderíamos hipoteticamente, imaginar um Multiverso Híbrido.
Exemplos
Holograma (imagem 3D
projetada pela luz)
Utilização na Ciência: Projeção de imagem partes de corpo humano, para melhor perceção da volumetria dos orgãos.
Utilização nas Artes: Efeitos especiais em cinema, como a projeção da princesa Leya, no Filme "A Guerra das Estrelas)
Metaverso (universo virtual)
Fortnite (jogo online 3D)
Jogo de comercio virtual
de bens de consumo, com moeda virtual
Redes Sociais
WhatsAap
TikTok
Facebook
Instagram
Youtube
O Hibridísmo em Educação Digital
A Educação Híbrida promove uma relação indissociável entre cultura, tecnologia e natureza na medida em que interliga espaços físicos, digitais e híbridos, relacionando atores humanos (AH) e não humanos (ANH).
Conceito geral: Fusão entre duas realidades distintas tais como espacial, temporal, educativa, profissional, científica, biológica, artística e cultural.
A Educação Híbrida e a Criatividade
A Educação Híbrida propõe metodologias compartimentadas, de multiconexões, originais e invulgares, assim como lúdicas (gamificação), e consideram-se extremamente ricas para desenvolver práticas pedagógicas interventivas, que transformam as condições de ensino de qualidade superior, e altamente motivadora.
São estes ambientes por explorar (inovadores e altamente sensitivos) que irão implementar e desafiar a criatividade dos agentes educativos e estudantes, na contribuição de novas fases evolutivas realistas e virtuais, mas cada vez mais próxima do equilíbrio da natureza humana, pela sua equidade.
Aplicabilidade na
Educação Inclusiva
Investimento humano e
financeiro na inovação
Promoção da Criatividade
A Hiperligação na Educação Híbrida
A aproximação entre a realidade física, biológica e digital, originou relações muito estreitas entre os vários agentes educativos de tal forma, que é possível o contacto permanente ao mundo académico em qualquer lugar, a qualquer hora. Assim, a relação espaço-tempo atual não tem barreiras físicas e psicológicas, criando a hiperligação permanente à partilha do conhecimento. Esta hiperligação é também muito estimulada pela empatia virtual no contacto entre estudantes, pelo exagero positivo das suas competências pessoais, projetando-se uma imagem psicológica, em resposta ao "outro". A hiperligação torna-se assim, muito satisfatória e até viciante, devido à ausência de imagem dos interlocutores.
O Suporte Cientifico da Educação Híbrida
A Educação Híbrida defende e promove a partilha do conhecimento entre AH, ANH e TAR, individual ou em grupo(s) divergindo assim, de uma perspetiva centrada unicamente no homem. Requer investimento total de um estado democrático, tanto no ambiente académico como profissional, para a integração positiva de qualquer aluno e estudante, numa sociedade mais equilibrada e competitiva, na investigação de novas realidades e problemáticas.
Glossário:
AH (atores humanos),
ANH (atores não humanos, exemplos avatares, autômatos e agentes comunicativos),
TAR (teoria ator-rede, exemplo assistente IA)
Defensores: Latour, Serres e Schlemmer
Diferença entre Educação Híbrida e Ensino Híbrido
A Educação Híbrida distingue-se de forma clara do Ensino Híbrido. Enquanto que o Ensino Híbrido é baseado numa visão antropocêntrica, onde o homem é o personagem principal no mundo, assim como os seus métodos, a Educação Híbrida tem vindo a demonstrar, cada vez mais, que é a ligação entre redes e a comunicação bidirecional entre os agentes digitais que promovem a partilha e evolução do conhecimento contemporâneo (interconetividade e reticular).
Defensores: Christensen, Horn e Staker (2013)
