Medidas de risco em estudos de coorte:
Risco: Probabilidade de ocorrência de um evento em uma população em um determinado intervalo de tempo.
Com os dados obtidos em um estudo de coorte cria-se uma tabela bidimensional (fator de exposição X desfecho), permitindo alguns cálculos de risco.
±Risco atribuível: risco entre expostos Ie: a/a+b - risco entre não expostos Io: c/c+d
±Risco relativo (razão): risco entre expostos (coeficiente de incidência entre os expostos) dividido pelo risco entre os não expostos (coeficiente de incidência entre os não expostos).
Se for igual a 1 - o fator de exposição não tem associação com a doença
Se for menor que 1 - o fator de exposição é um fator de proteção para doença
Se for maior que 1 - o fator de exposição é um fator de risco para doença Ex: Se der 3, significa que o risco de desenvolver o desfecho é três vezes maior entre os expostos.
Desvantagens
- Controle limitado na obtenção da amostra e medição de variáveis e dados incompletos.
Vantagens:
- Útil para doenças com longo período de latência;
- Menos recursos financeiros e tempo.
diferente do prospectivo,identifica-se uma coorte com indivíduos cujos dados foram registrados e examinam-se esses dados para identificar aqueles que haviam sido expostos e não expostos ao fator de risco de interesse.
COORTE RETROSPECTIVO
Desvantagens:
-Custos elevados; Longo tempo; Exclusão de casos subclínicos;
-Perdas durante o desenvolvimento da doença;
-Expostos e não expostos podem ser diferentes; Ineficiente para desfechos raros.
Vantagens:
- A grande vantagem do estudo prospectivo, é a coleta mais adequada dos dados.
- Sequência temporal de risco-doença claramente estabelecida;
- Ideal para incidência, etiologia e fator de risco;
- Maior precisão; Diversos resultados podem ser medidos (vários desfechos).
Acompanhamento do indivíduo para avaliar o desfecho da doença.
ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVO
DESVANTAGENS:
Custo elevado. Tempo de conclusão é demorado. Só estuda os fatores de risco definidos no inicio.
VANTAGENS:
permite calcular incidência. Fornecem medidas de risco. Permitem escutar o desfecho da doença
O pesquisador interfere na história natural da doença, ou seja, não é um mero observador de exposição e desfecho. Ele interfere na exposição de sua população de estudo e verifica o desfecho causado por sua intervenção.
Não Sistemática (narrativa): resumo de estudos primários selecionados
Meta-análise: método estatístico cujo o objetivo é integrar os resultados dos estudos incluídos. Reúne diversos estudos do mesmo tipo.
Revisão sistemática : Utiliza estudos disponíveis para tentar obter informação sobre os dados da literatura com a intenção de tomar uma decisão sobre alguma questão relevante.
•Investigam conjunto de estudos
•Nesse caso, o grupo de tratamento é a comunidade e não o indivíduo, que deve ser controlada visando a avaliação da segurança e eficácia da intervenção
•Partem da “causa” (exposição) para o “efeito” (doença)
•São conduzidos dentro de um contexto socioeconômico de uma população naturalmente formada.
Não são pacientes e
sim pessoas saudáveis sob risco de adoecer.
•dados são coletados na população em geral
•São caros e demoram mais
A análise estatística é feita, avaliando se o grupo tratado apresentou melhor
desempenho que o grupo controle.
Ensaios clínicos randômicos, duplos-cegos e controlados por placebo têm o delineamento que melhor proporciona resultados confiáveis em pesquisa clínica
De acordo com o grau de cegamento os RCTs podem ser clasificados em:
4. Outros: cegamento específico para cada parte envolvida, investigadores, quem administra a medicação, quem avalia o participante durante o estudo, quem avalia os desfechos das intervenções, quem analisa os dados obtidos e quem escreve os resultados e o artigo para publicação.
3. Duplos-cego: nenhum envolvido no protocolo de estudo pode identificar a intervenção administrada ou avaliada.
1. Abertos: todos os envolvidos no estudo clínico sabem o que se passa com as intervenções.
2. Simples-cego (single-blind): participantes não sabem se estão recebendo substância ativa ou placebo.
Evento ou desfecho no ensaio clínico-
randomizado
•Determinações bioquímicas, fisiológicas ou microbiológicas.
•Medidas de bem-estar
•Escalas de atividade da doença.
•Tempo de sobrevivência.
Vantagens:
•Randomização tende a balancear fatores prognósticos;
•Doses podem ser pré-determinadas
•Cegamento dos participantes pode reduzir distorção na aferição de resultados.
Grupo controle no ensaio clínico-randomizado
Devem receber o tratamento padrão.
•Sem tratamento padrão, placebo pode ser o mais adequado;
•Capacidade de generalização externa
•Demorado
•Custo elevado.
•Problemas éticos
Centro Universitário das Américas - FAM
Cursos: Biomedicina e Psicologia Semestres: 2º e 10º Período: matutino Profº Rafael
Nome: Bruna Pina Marchiorto RA00339652 Nome: Elisangela Aparecida Souza RA 013565 Nome: Isabely Caetano Morais RA 00339285 Nome: Sthefany Nogueira Dutra RA 00339228
Estudo Observacionais
Subtópico
Investigativo, mas não intervém
Natureza determina o seu curso
Tempo de Ocorrência
padrões sazonais, comparação de frequências em períodos diferentes
Distribuição Geográfica
variação de doenças entre países ou do mesmo país.
Características gerais de determinada doença com relação as pessoas
Estudos Epidemiológicos
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Observacionais
Características gerais de determinada doença com relação a pessoas, distribuição geográfica, tempo de ocorrência, a natureza determina o seu curso, investigativo, mas não intervém.
Sexo, raça, idade, estado civil, classe social, aspectos nutricionais, uso de medicamentos, manifestações clínicas. (características gerais)
Variação de doenças entre países ou dentro do mesmo país (distribuição geográfica).
Padrões sazonais, comparação de frequências em períodos diferentes. (tempo de ocorrência)
Analíticos
Relações aprofundadas no estado de saúde e outras variáveis. Avaliar associação sem intervenção de determinado fator e desfecho.
Tipos
Coorte
Analisar e observar a relação entre a presença de fatores de risco ou suas características que resultam no desenvolvimento de enfermidades em grupos populacionais com um ou vários desfechos, partindo do grupo que não obteve nenhum tipo de desfecho (exposto ou não), logo após são avaliados e classificados de acordo com a sua exposição e resultado da mesma.
1° estabelecer a coorte para pessoas que não estão com a doença com um diagnóstico preciso
2° determinar entre eles os expostos e não expostos, medir a gravidade/exposição que estão
3° realizar o acompanhamento evitando perdas
4° diagnosticar a doença
Caso controle
São grupos semelhantes de uma população de risco , comparação do grupo com desfecho de interesse (casos) e o grupo que não apresenta (controle). Busca analizar o motivo pelo qual o grupo controle não possuí tal desfecho, levando em consideração o passado da exposição ou ausência relativa entre eles – doenças raras, surtos ou agravos de risco são avaliados desta maneira.
medidas de risco
Análise é realizada a partir do “odds ratito” que avalia a chance de um determinado fator de exposição estar relacionado com a doença.
1) para descobrir a proporção de expostos entrre os afetados: casos presentes dividido pelos casos presentes + casos ausentes
2) para descobrir a proporção de expostos entre os não infectados: casos não presentes dividido pelos casos não presentes + casos não ausentes.
3) para calcular odds ratito: (casos presentes X casos não ausentes) / (casos ausentes X casos não presentes), se o resultado for 1 é nulo, maior que 1 é positivo e menor que 1 é negativo, caso seja maior que 3 a chance é três vezes maior de desenvolvimento da doença
ETAPAS DO ESTUDO
Não permite estimar a prevalencia, incidencia ou risco para isso utiliza-se “odds ratito”
Pode haver iterferencia de viés – as informações obtidas podem distorcer resultados
Existe uma limitação relacionado com apenas um desfecho
No caso das doenças raras se torna infeficiente se não obtiver muitas pessoas expostas
Depende muito da memória do organismo e do tempo de exposição
Custo baixo e rápido para analise
Pode avaliar vários fatores simultaneamente
Estuda o caso de doenças raras
hipóteses podem ser analisadas e comprovadas
1° Estabelecer uma determinada população, critério de inclusão ou exclusão para começar o estudo
2° Pegar os casos de manifestação da doença
3° Pego os casos controlados que não houve desfecho e analiso o sexo, idade, nível social e outras variáveis
4° Medir o grau de exposição avaliando o histórico do paciente como exames, registro médico, questionário para descobrir o motivo pelo qual não obteve desfecho ou obteve
Transversais
Estudo que verifica a relação entre exposição-doença em um determinado espaço e tempo, analisando possíveis fatores e suas variações que podem desencadear ou colaborar com aparição da doença, realizando assim comparação entre os grupos de doentes e não doentes para observar os efeitos e causas além do levantamento de informações do sucetível ao meio em que vive.
Desvantagem
Casos de incidência não podem ser monitorados
Não define causa e não testa hipóteses
Não são bons para doenças graves, raras, e sazonais
Vantagem
Simples, fácil e de baixo custo
Inquérito epidemiológico – coleta de dados realizado por meio de residências para monitoramento.
Importância na formulação de novas hipóteses porém não tem como analisar a causa
Longitudinais
Relação entre a causa e o efeito a longo prazo, análise envolve comparação dos dados em períodos distintos com os mesmos indivíduos para observação de seu desfecho. Tipos de estudos:
Retrospectivo
analisa a partir do desfecho do indivíduo, ou seja, após a doença se manifestar e busca formas de tratamento.
Prospectivo
é o período de suscetibilidade do indivíduo ao risco podendo ser observado a partir do momento em que começa a ingerir álcool, cigarro buscando avaliar o comportamento a longo prazo deste indivíduo e seus possíveis desfechos.
Ecológico
Unidade de Análise de população ou grupo de pessoas (área geográfica definida), avaliação do contexto social e ambiental, novas hipóteses de análise de estatísticas e dados em órgãos responsáveis de uma dada população.
Não associa exposição e doença no nível individual
Dificuldade de controlar fatores de confusão
Exposição são medidas médias da população
Rápidos e baratos
Geram e testam novas hipóteses
Podem avaliar efeitos contextuais
Descritivos
Investigação epidemiológica, descreve assuntos poucos conhecidos, não fazem associações entre exposição e efeito, simples descrição do estado de saúde, estudo de caso (história do paciente) e séries de casos (história de vários pacientes)
Desvantagens
Observações de situações incomuns (ecolução atípica e resultados insperados.
Indivíduos observados são altamente selecionados.
Falta de um grupo controle
Viés do pesquisador
Poucas observações
Vantagens
Detecta doenças novas, manifestações raras e associações de doenças.
Fonte de Hipóteses, de apresentação, de risco, prognóstico e tratamento de doenças.
Estudos Experimentais
Ensaio Clínico Randomizado
Ensaio de Campo ou Intervenção
Ensaio Comunitário
Estudos de Revisão
Revisão Sistemática
Meta-análise
Revisão não sistemática
Tópico principal
Conceitos Variáveis
Variáveis
Exploratórias
Independentes
Presditoras
Desfecho de interesse
Fornecer respostas à questão proposta em um estudo
Características da população-alvo
Aplicações dos Estudos Epidemiológicos
Testar eficácia de tratamentos
Estimar prognósticos
História natural da doença
Entender transmissão de doenças
Investigação entre fatores de risco e desfechos
Característica Temporal dos Estudos
Retrospectivos
presente - passado
efeito-causa
Investigação
Prospectivos
presente-fututo
causa-efeito