jonka Paloma Penha 6 vuotta sitten
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Mais recentemente no Brasil, a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ –, vem utilizando o ciclo PDCL, que substitui a expressão A – Action, por L – Learn, que representaria melhor o conceito de aprendizado organizacional. A idéia de transformar o conhecido PDCA por PDCL, partiu da proposta elaborada por autores americanos para quem “[...] A enfase singular no controle que caracteriza a abordagem tradicional da implementação do TQM não é bem seguida em condições de alta incerteza”. Como se observa nos dias de hoje. As condições de instabilidade não possibilitariam complementar os dados para viabilizar análises e as ambiguidades presentes nos processos decisórios dificultariam uma implementação clássica do TQM. Daí, advém a proposta de substituir o TQM por TQL, que significa Total Quality Learning. As margens das novas teorias administrativas e da aprendizagem organizacional, este seria um modelo mais adequado e em condições de se ajustar melhor ao contexto competitivo e à dinâmica do ambiente do trabalho, que caracterizam os dias de hoje.
Após sua introdução no Japão, o primeiro ciclo de Shewhart foi muito bem aceito, mas sua ideia original foi alvo de objeções.
Ishikawa logo concluiu que o plan-do-see não era adequado para o povo japonês, pois ao seu ver, o significado do verbo see – ver, olhar – “[...] propicia a atitude passiva de apenas se manter em expectativa”. Moen e Norman contam uma curiosa história que teria sido relatada pelo Dr. Noriaki Kano.
Segundo essa versão, Deming teria ensinado aos japoneses que o verdadeiro sentido de see não é apenas ver ou revisar, mas sim tomar uma ação, ou take action em inglês. Como essa ideia lhes pareciam mais consistente, os japoneses rapidamente incorporaram action ao modelo, omitindo take, conforme relembra Kano em seu relato. Assim, o modelo adotado no Japão passou a ser o plan-do-check-action, que é o PDCA conhecido nos dias de hoje.
Em português essas etapas podem ser traduzidas como planejar-executar-verificar-agir.
Mais ou menos na mesma época, Ishikawa desdobra o PDCA em seis etapas, subdividindo o P – Plan e o D – Do em duas novas etapas cada uma. A etapa de Planejamento – P – é decomposta nas
atividades de definir objetivos e metas e estabelecer os meios que possibilitarão o cumprimento da meta. Já a etapa de Execução – D – é decomposta nas atividades de efetuar educação e treinamento
e realizar as tarefas.
Um pouco adiante, no final da década de 30, o norte-americano Walter A. Shewhart, em sua obra intitulada Statistical Method from the Viewpoint of Quality Control propõe o modelo de produção visto como um sistema, que representa os mesmos passos, porém de forma cíclica. Shewhart argumenta que esses três passos devem fazer um círculo ao invés de uma linha reta, pois eles constituem um “processo científico dinâmico de aquisição de conhecimento”.
Essa pequena modificação transformou o modelo de ciclo aberto para um ciclo fechado, em que os resultados obtidos numa passagem são considerados no planejamento da próxima passagem. Isso realimenta o processo e permite que ele seja aprimorado pela análise dos erros e problemas do ciclo anterior. Esse modelo, denominado ciclo de Shewhart, é levado por Deming ao Japão em 1950.
Taylor já recomendava o plan-do-see (planeje, execute e veja) como referência para o planejamento das etapas básicas de um processo produtivo. Esses processos se davam numa sequência linear simples e representavam a estrutura de funcionamento das indústrias daquela época.
É responsável pelo desenho do processo ao qual se quer ter o conceito aplicado.