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RAIVA

O vírus da raiva possui um genoma de RNA de fita simples e sentido negativo, com cerca de 12.000 nucleotídeos. Esse RNA não pode funcionar diretamente como mRNA, necessitando ser transcrito por uma RNA polimerase.

RAIVA

RAIVA

TERAPIAS SOROLÓGICAS

PÓS-EXPOSIÇÃO
Após a exposição ao vírus da raiva, o tratamento inclui uma combinação de: Vacina: Administração da vacina antirrábica (quatro doses em pessoas não previamente vacinadas). Imunoglobulina antirrábica (RIG): Usada em casos de alto risco para fornecer imunidade passiva imediata, aplicada nas áreas ao redor da mordida ou ferida e em outras partes do corpo, se necessário.
PRÉ-EXPOSIÇÃO
A vacinação pré-exposição é recomendada para indivíduos que trabalham em áreas de risco elevado, como veterinários, pesquisadores, e profissionais de controle de fauna. A vacina é administrada em três doses (dias 0, 7, e 21 ou 28), proporcionando uma imunidade que pode ser reforçada com doses periódicas.

TRANSMISSÃO

Ocorre através da saliva de animais infectados, por mordidas, arranhões ou lambidas em feridas. Cães e morcegos são os principais vetores.

SINTOMAS

Subtópico
Paralisia flácida progressiva.
3-Fase paralítica (rara):
Fotofobia e hipersalivação.
Espasmos musculares, especialmente da faringe e laringe (hidrofobia, por dificuldade de engolir).
Encefalite: confusão, agitação, alucinações.
2-Fase neurológica aguda:
Sensação de formigamento ou coceira no local da mordida.
Febre, mal-estar, dor de cabeça, náuseas.
1-Fase prodrômica (1-10 dias):

REPLICAÇÃO

MORFO

ENVELOPADO OU NÃO
NUCLEO CAPSÍDEO
GENOMA
O vírus da raiva possui um genoma de RNA de fita simples com sentido negativo. O comprimento total do genoma é de cerca de 12.000 nucleotídeos. O RNA viral é incapaz de funcionar diretamente como mRNA, portanto, precisa ser transcrito em mRNA por uma RNA polimerase dependente de RNA.