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A rêmora, por exemplo, se alimenta de restos de alimento deixados por tubarões prendendo-se, ao corpo deles. Para eles, sua presença é indiferente.
obrigatório
No mutualismo obrigatório, a sobrevivência de ambas as espécies depende da associação. É o que acontece com certas espécies de protozoários e cupins. Os protozoários abrigam-se no intestino dos cupins, digerindo, em troca, a celulose presente na madeira que estes ingerem e que não são capazes de digerir.
facultativo
No primeiro caso, também chamado de protocooperação, as espécies associadas trocam benefícios, mas podem viver separadas umas das outras. É o caso dos crustáceos do gênero Pagurus, conhecidos como caranguejos-eremita, e algumas espécies de anêmona-do-mar.
Este caranguejo protege-se em conchas abandonadas por caramujos, nas quais podem estar fixadas anêmonas-do-mar. As anêmonas aproveitam o deslocamento do caranguejo para alimentarem-se, enquanto os caranguejos se protegem nas conchas nas quais se encontram as anêmonas.
Exemplo disso é o cipó-chumbo (Cuscuta racemosa) é uma planta parasita que não possui clorofila, o que lhe caracteriza uma cor amarelada. Por não realizar fotossíntese, cresce sobre outras plantas, sugando delas a seiva orgânica.
Um exemplo do papel da predação no equilíbrio ambiental foi o caso observado no Planalto de Kaibab, nos Estados Unidos, no início do século XX.
Onde a caça de veados foi proibida e a de seus predadores estimuladas. resultados disso foi a população de veados crescendo desenfreadamente e sobrando pouco alimento para a própria sobrevivência
Hienas, geralmente, esperam os leões (Panthera leo) se alimentarem de sua presa para aproveitarem os restos deixados por eles, porém, quando estão em grupos maiores que os dos leões, podem iniciar um confronto e tomar a presa abatida, o que caracteriza uma competição.
Sociedades
Nas sociedades, os grupos de organismos de uma mesma espécie apresentam algum grau de cooperação, divisão de trabalho e comunicação. Diferentemente das colônias, não estão ligados entre si.
Diversas espécies vivem em sociedade, como nós, seres humanos, e insetos como as abelhas, que possuem comunidades altamente organizadas.
Colônias
heteromorfas
A caravela-portuguesa (Physalia physalis) é um exemplo de colônia heteromorfa. Nela, há membros de vários tipos, que desempenham funções como flutuação, alimentação e defesa da colônia.
isomorfas
Colônias isomorfas apresentam indivíduos com morfologia e funções semelhantes, como no caso dos corais. Estes organismos secretam um esqueleto calcário que é compartilhado por até milhões de indivíduos muito parecidos entre si. Já as colônias heteromorfas apresentam indivíduos com morfologia e funções distintas.
Colônias são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie unidos entre si, que interagem de forma mutuamente vantajosa, com divisão de trabalho entre seus membros.
Exemplo disso são plantas com sistemas radiculares desenvolvidos e eficientes, em determinado tipo de ambiente podem levar vantagem sobre outras plantas na competição por água, por nutrientes disponíveis no solo e por locais onde a luminosidade é mais adequada.