jonka Carlos Eduardo Marques Malta 2 vuotta sitten
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Romantismo no Brasil
Entre 1870 e 1880, o Brasil vivenciou a Terceira Geração Romântica, também chamada de Geração Condoreira, influenciada pelo escritor francês Victor Hugo. Durante este período, a literatura brasileira enfatizou temas como a liberdade e a busca pela identidade nacional, incorporando as etnias europeia, indígena e negra.
O período de 1870 a 1880 no Brasil é conhecido como Terceira Geração Romântica. Conhecida como "Geração Condoreira", antigamente era marcada pela liberdade e uma visão mais ampla, características da vida a Condor, Cordilheira dos Andes. Nessa época, a literatura foi fortemente influenciada pelo escritor francês Victor - Marie Hugo (1802-1885), que lhe valeu o apelido de "Geração Hugoana". É importante notar que, nesta fase, a busca pela identidade nacional continua, focando não apenas as etnias europeias e indígenas, mas também a identidade negra do país. Com isso, o tema do abolicionismo foi amplamente explorado por escritores, principalmente Castro Alves, que ficou conhecido como o "poeta dos catadores".
1° Fase
A primeira geração do romantismo brasileiro abrange os anos de 1836 a 1852, e se baseia no binômio "Nacionalismo-Indianismo".
A publicação de Suspiros Poéticos e Saudades (1836), de Gonçalves de Magalhes, foi seu primeiro grande marco (1811-1882).
Nesse cenário histórico, a recente independência brasileira, absorvida pela mentalidade nacionalista-ufanista do país, levou os escritores do período a buscarem temas que definissem a identidade nacional.
Como resultado, o tema do índio é bastante explorado nessa fase, que é conhecida como " Indianismo".
Contexto Histórico
Europa
Como escola literária, o romance de Goethe "Os sofrimentos do jovem Werther", publicado na Alemanha em 1774, estabeleceu as bases do sentimentalismo romântico e do escapismo suicida. Na Inglaterra, o Romantismo surge no início do século XIX, com destaque para a poesia ultraromântica de Lord Byron e o romance histórico Ivanhoé de Walter Scott. Os livros Manon Lescut, de Arabe Prévost (1731), e História de Tom Joses, de Henry Fielding, também estão entre as primeiras obras publicadas na Europa no início do Romântico (1749). No entanto, o termo "romance" já estava em uso no Império Romano, quando o termo "romance" foi usado para descrever as línguas faladas pelas pessoas que viviam sob seu domínio. Essas línguas eram um tipo comum de latim.
Brasil
A chegada da Família Real portuguesa em 1808 é o fato histórico mais significativo que define o Romantismo no Brasil. Durante este tempo, o país deixou oficialmente de ser uma colônia de exploração e tornou-se a sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Como resultado, o país começou a passar por uma série de modernizações.
Prosa Romântica
Característica
A relação amorosa, mais do que os poemas, ambicionava atender e responder às indagações sobre a identidade nacional. O objetivo da prosa romântica era redescobrir o país voltando ao tom e reconhecendo todos os lugares que o compõem, em vez de celebrar apenas um componente dele, como a poesia.
Com o crescimento da imprensa, surgiu um público leitor, o que motivou um grande número de publicações em folhetins, molde que facilitou o surgimento e o crescimento da prosa romântica, que, junto com a poesia, moldou todo o cenário literário.
Vale notar que, no caso da prosa que aparece no Romantismo, o termo romance é frequentemente associado ao movimento, às vezes servindo como sinônimo de contos românticos e folhetins. No entanto, nem todo romance romântico é considerado romântico, pois romance é apenas uma expressão que denota um narrativo literário em prosa que sofreu diversas separações ao longo do tempo, como o romance naturalista e o romance realista.
2° Fase
A segunda geração romântica no Brasil abrange os anos de 1853 a 1869. Os principais temas desta fase, apelidada de "Ultrarromântica" ou "Mal do Século", são morte, amor não correspondido, tédio, insatisfaço e pessimismo.
No Brasil, a publicação da obra Poesia (1853) de Álvares de Azevedo serve de ponto de partida (1831-1852).
Durante este período, o poeta britânico George Gordon Byron teve uma influência significativa na literatura (1788-1824). Isso porque, além do pessimismo romântico predominante na literatura de Byron, os escritores absorvem um estilo boêmio e noturno.
Com isso, essa geração ficou conhecida como a "Geração Byroniana".
Características
Egocentrismo (culto do "eu"; o indivíduo como centro da existência);
Nacionalismo;
Exaltação da natureza como cúmplice de um sujeito;
O herói, o amor e a mulher foram idealizados;
Morte, sonho, loucura ou arte podem ser usados para fugir da realidade.
Além dessas características gerais, vale notar que cada uma das manifestações poéticas e prosaicas da época romântica teve características próprias.